Antes mesmo de receber sua missão Masayoshi já sentia a aflição surgindo. Mesmo sendo muito inteligente, devido ao seu cargo de baixo escalão, nunca é chamada para pesquisas ou missões mais importantes, então é de se esperar algo mais comum, o que sempre a causa aflição. Já com a missão em mãos, ela a lê e não encontra surpresas, já se dirige ao local onde deveria iniciar seus trabalhos e o faz.

Takanaka inicia seu trabalho meticuloso de limpeza e alocação de recursos. Ela é tão minuciosa que alguns outros shinigamis chegam a considerá-la obcecada. Mas essa obsessão em manter tudo organizado e em ordem era a maneira como ela encontra sentido em sua missão, pois pensa que deve ter excelência em tudo que faz, pois suas atitudes são reflexos de sua pessoa.

Enquanto trabalha ela analisa o ambiente e as tarefas que precisam ser realizadas com uma precisão quase cirúrgica. Seu conhecimento técnico e sua mente afiada eram seus maiores trunfos nessa empreitada. Porém, ela sabe que seus talentos intelectuais não eram suficientes para tudo. Havia momentos em que seus colegas shinigamis precisavam de consolo ou encorajamento e a mulher não sabia como lidar com essas situações. Ela se sente desajeitada e desconfortável em expressar emoções e por isso muitas vezes evitava esses tipos de interações.

Mas ainda assim ela estava determinada a cumprir seu dever da melhor maneira possível. Ela sabia que a limpeza e a alocação de recursos eram uma parte vital do trabalho da Soul Society e que sem isso a ordem e a harmonia seriam impossíveis. Mesmo quando está sozinha, Takanaka mantém a mesma atitude meticulosa e comprometida. Ela quer garantir que seu trabalho seja feito com perfeição e que de alguma forma, ela pudesse contribuir para o bem maior da Soul Society.

Era essa missão que a impulsionava a seguir em frente, mesmo quando se sente cansada ou desanimada. Ela sabe que cada tarefa realizada é um passo importante em direção à construção de um mundo melhor e mais equilibrado. Enquanto continua seu trabalho, Masayoshi sentiu uma sensação estranha. Era uma sensação que ela não conseguia explicar, mas parecia que algo estava prestes a mudar. Ela não sabe ao certo o que era, mas sente que precisa estar preparada.

Taka tentou afastar essa sensação e focar em seu trabalho. Mas, mesmo assim, ela não conseguiu deixar de pensar que algo grande estava por vir. Ela se pergunta se essa sensação era apenas sua imaginação ou se havia algo mais profundo acontecendo. Enquanto esses pensamentos a incomodam, Yoshi continua trabalhando, procurando manter a ordem e a limpeza em sua área. Ela espera que essa sensação estranha passasse e que tudo voltasse ao normal. Mas, ao mesmo tempo, ela sabia que precisava estar preparada para qualquer eventualidade.

E assim, a aspirante a cientista continuou sua missão de limpeza e alocação de recursos, enquanto essa sensação estranha pairava em sua mente. O que será que o futuro reservava para ela e para a Soul Society? Só o tempo poderia responder a essa pergunta.

Considerações:

A sensação estranha de que Taka sentia se intensificou, transformando-se em um barulho alto e inquietante. Ela rapidamente percebeu que alguém estava invadindo o seu local de trabalho. Seu coração acelerou e sua mente começou a trabalhar rapidamente para determinar o que estava acontecendo.

A mulher olhou ao redor e viu que alguns arquivos importantes haviam sido movidos e que uma gaveta está aberta. Ela soube imediatamente que alguém estava tentando roubar algo valioso. Taka respirou fundo e tentou manter a calma enquanto verificava o local. Ela ouviu passos e ruídos vindo do outro lado da sala e percebeu que o invasor estava se movendo em sua direção. A aspirante a cientista sabia que precisa agir rápido, mas também precisa manter a sua segurança.
 
Ela tomou uma decisão rápida e se escondeu atrás de uma pilha de caixas, observando em silêncio enquanto o invasor se aproximava. Ela não queria iniciar um confronto desnecessário, mas também não deixaria que alguém roubasse seus tão bem alocados recursos. O invasor parecia procurar algo com pressa, mas não conseguia encontrá-lo. Taka manteve-se escondida e silenciosa, observando-o cuidadosamente enquanto ele se movia pelo local. Ela sabia que em algum momento teria que confrontá-lo, mas queria fazer isso com segurança e estratégia.

Taka aguardou pacientemente, sem fazer nenhum movimento brusco ou som que pudesse revelar sua localização. Ela sabia que o invasor não poderia permanecer ali para sempre, e esperava que ele fosse embora antes que qualquer dano pudesse ser feito. Finalmente, depois de alguns minutos tensos, o invasor parecia ter desistido e saiu do local sem levar nada consigo. Taka respirou aliviada e verificou cuidadosamente seus arquivos para se certificar de que tudo estava em ordem. Ela sabia que precisaria tomar medidas para evitar futuras invasões, mas por enquanto, estava feliz por ter protegido seus recursos e permanecido segura.

O que ela não contava era com um pequeno detalhe, havia um segundo invasor, ao menos é a impressão que a mulher teve, olhando nos seus arredores busca encontrar algum padrão nos ruídos suspeitos, procura encontrar onde está esse segundo invasor.

Considerações:

Taka ficou parada em silêncio, tentando escutar qualquer sinal do segundo invasor. Depois de alguns segundos, ela escutou um ruído baixo vindo da sala ao lado. A mulher se moveu silenciosamente, se aproximando da porta entreaberta para observar o que estava acontecendo.

Ela viu um vulto se movendo no escuro, e com cuidado entrou na sala sem fazer barulho. O coração de Taka estava batendo forte enquanto se movia pela escuridão tentando se aproximar do invasor sem ser notada.

Finalmente chegou perto o suficiente para ver o rosto do segundo invasor. Ele não parecia ter notado a presença de Taka, então aproveita a oportunidade para agir. Com cuidado, se aproxima do armário pesado que estava próximo ao invasor e empurra com toda a força que tinha.

O barulho foi ensurdecedor, e o invasor ficou preso embaixo do armário. Taka estava ofegante, mas sabia que não podia perder tempo. Correu em direção ao invasor, pronta para imobilizá-lo. O invasor tentou resistir, mas Taka era forte e determinada. Ela lutou com ele por alguns minutos até conseguir imobilizá-lo. Com o invasor finalmente sob controle, A mulher se permitiu respirar um pouco mais aliviada. Mas sabia que ainda não estava a salvo. A aspirante a cientista precisava sair dali o mais rápido possível.

Taka se virou para sair da sala, mas percebeu que estava presa em um beco sem saída. Taka não sabia o que fazer, mas não podia ficar ali esperando para ser encontrada. Ela sabia que precisava agir rápido, antes que o invasor pudesse se soltar e persegui-la novamente.

Taka olhou em volta, procurando por uma saída. Foi então que ela viu uma janela no topo da parede. Sem hesitar se aproximou e escalou a parede até alcançar a janela.
Ela abriu a janela com cuidado e tentou trocar de andar, em busca de seu superior para avisá-lo que tem um invasor no local, mas o fato persiste, será que a jovem conseguiria se lançar de um andar a outro sem cair do prédio, antes mesmo de fazer algo, a jovem com as mãos trêmulas acende seu cigarro e da um trago para tentar descer sua ansiedade antes de tomar uma ação.

Considerações:

Com o cigarro aceso, Taka respira fundo algumas vezes, tentando acalmar seus nervos antes de tomar qualquer atitude. Ela olha para baixo, avaliando a distância entre os andares. É uma queda considerável, mas não impossível. Com determinação, ela se afasta da janela e corre alguns passos para pegar impulso. Taka salta com força, impulsionando-se para cima. O vento bate em seu rosto enquanto ela voa pelo ar, sentindo a adrenalina correr em suas veias.

Por um momento a mulher teme que não vá conseguir alcançar o próximo andar e caia, mas ela se concentra e estende seus braços. Sua mão agarra a beira do andar com força, e ela se puxa para cima, até se firmar no chão do novo andar. Taka respira aliviada, sentindo a emoção da aventura e a sensação de vitória, porém ela sabe que não há tempo a perder, e segue em frente com determinação, em busca de seu superior para reportar a invasão.

Assim que ela encontra o superior, ela informa que há um invasor no prédio. O superior imediatamente chama a segurança e instrui a “heroína” a voltar para a sala e esperar lá até que tudo esteja resolvido. Taka segue as ordens, mas ela ainda está nervosa. A mulher decide tentar encontrar uma forma de proteger a si mesma e aos seus colegas, caso o invasor tente entrar na sala onde ela está. A jovem então procura por objetos pesados, como mesas e armários, que possam ser empurrados para bloquear a entrada.

Enquanto Taka está arrastando um armário ela ouve um barulho alto vindo da porta, a aspirante a cientista se assusta e se esconde atrás do armário, pronta para enfrentar o invasor. Mas para sua surpresa, o superior e a segurança conseguiram imobilizar o invasor antes que ele pudesse chegar até a sala onde todos estavam escondidos. Ela respira aliviada, feliz por todos estarem em segurança.

O superior agradece a Taka por sua coragem e determinação em ajudar a proteger o prédio e seus colegas. A menina se sente orgulhosa e feliz por ter contribuído para a segurança de todos, e por ter cumprido a missão que lhe foi delegada com louvores.

Considerações: