Força
  • Acertar Sufocamento:
  • Manter Sufocamento:
  • Intimidar:
  • Arremesso de Armas:
  • Derrubar:

  • Fator Bônus:
    Agilidade
  • Esquiva:
  • Ocultar Presença:
  • Manipular Objetos:
  • Desarmar:
    Inteligência
  • Acerto Mental:
  • Detectar Presença:
    Velocidade
  • Iniciativa:
    Resistência
  • Resistir Fisicamente:
  • Resistir Veneno:
  • Resistência de Dano:
  • Stamina:
    Pressão Espiritual
  • Acerto com Técnicas/Equipamentos:
  • Intimidar:
  • Dano Bônus:
    Hakuda
  • Acerto Corpo-a-Corpo:
  • Dano Físico:
    Zanjutsu
  • Acerto com Zanjutsu:
  • Dano Físico:
    Kidou
  • Acerto com Kidou:
  • Dano Bônus:
Bleach
Las
Noches

1999

Inverno

Contexto Atual
Após centenas de anos com uma paz frágil sendo mantida a partir dum pacto entre Shinigamis e Hollows, as peças-chave para este falso senso de segurança foram destruídas: A morte do capitão Comandante do Gotei 13 e do Rei Hollow de Hueco Mundo foram o catalisador para uma nova tensão que se surgiu. Agora, sob a letal ameaça Quincy, ambas as raças devem tomar decisões importantes para que não sejam esmagadas.

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Awashi

[f] tsujikaze awashi - Publicado Dom Ago 14, 2022 5:20 pm

Tsujikaze Awashi

RAÇA Shinigami
IDADE 125
CARGO Capitão
GÊNERO Masculino
NÍVEL 3
XP 260
ORIGEM 66º Distrito Sul de Rukongai
DIVISÃO 2

APARÊNCIA

Awashi é um homem relativamente esguio, adornando olhos castanhos e cabelos lisos, bagunçados e escuros que são mantidos próximos dos ombros em comprimento. Em termos de vestimentas, há cerca de cinquenta anos, quando o capitão era apenas uma criança que lutava por sua sobrevivência nos distritos de Rukongai, aquilo que esquentaria o seu corpo não importava muito, contanto que o impedisse de morrer de frio durante a noite. Anos depois, tendo elevado o seu próprio posto dentro da Soul Society, suas indumentárias também sofreram mudanças: costuma adornar o uniforme padrão de capitão do Gotei 13 com um haori sem mangas e um obi preto com detalhes em branco amarrado em volta de sua cintura. Por baixo de seu uniforme de capitão, veste o seu Keisen Shōzoku (刑戦装束, Vestimenta de Guerra para Punição), um uniforme feito especialmente para o comandante da unidade de execução da organização, de acordo com as tradições do Onmitsukidō. Por fim, ao invés de calçar as sandálias Shinigami tradicionais com o tabi, Awashi geralmente é visto utilizando sapatos tradicionais chineses com meias brancas comuns, algo não muito distante dos jika-tabi que são comumente adornados pelos integrantes de sua divisão. Diferente da maior parte dos Shinigamis, possui uma Zanpakutō dupla, e ambas as espadas costumam repousar ao lado direito de sua cintura, facilitando que sua mão dominante, a esquerda, possa rapidamente desembainhar qualquer uma das lâminas para combate. Algo que foi notado por Mei, sua companheira, é o fato de que seu corpo não possui cicatrizes; nesta ocasião, lhe foi explicada que isto acontece devido ao estilo de luta de Awashi, que evita confrontos diretos ─ algo que desenvolveu desde tenra idade, quando sequer possuía a constituição física para empunhar uma lâmina ─ e, ao invés disso, prioriza a furtividade e o rápido fim em confrontos através de golpes letais e vertiginosos.

PERSONALIDADE

Durante sua época em Rukongai, período em que foi apelidado de “gato dos canais” mediante as atividades ilícitas que suas rápidas mãos conseguiam performar, o shinigami de tenra idade mostrava-se orgulhoso e arrogante; parte disto é por ter encontrado algo dentro de si, uma aptidão, que o conferia uma forma de sobreviver em uma realidade onde pessoas morrem aos montes. A outra parte provém de certa raiva amadurecida dentro de sua mente e coração do mundo como um todo. Algo comum em crianças desfavorecidas na idade que tinha na época. Então, unindo talento natural que o torna diferente dos demais com uma realidade que o obriga a ser comparado com os demais em uma luta diária para sobreviver, outras características surgem: emoções ficam no caminho da sobrevivência, então, Awashi tentava ao máximo removê-los. Pensava de forma estratégica, e raramente consultava o passado, embora pense constantemente no futuro e em como suas ações no então presente afetariam tal futuro. E estas funções intuitivas eram auxiliadas por suas ótimas habilidades analíticas e por ser, em geral, um indivíduo distante e lógico. Como suas atividades duvidosas o mantiveram isolado de outras pessoas nos distritos, acabou formando-se recôndito e isolacionista. O seu ponto de vista antissocial acabou mudando, contudo, quando surgiu a necessidade de recrutar outros órfãos de Rukongai que precisavam de um pouco de dinheiro e estavam dispostos a juntarem-se a seu bando. Embora fosse o líder delas e precisasse agir como tal na maior parte do tempo, boa parte de sua personalidade continuou a mesma. Mas, quando teve de começar a lidar com a perda deles e com seus problemas que eventualmente surgiam, tornou-se mais compreensivo e gentil com as pessoas que conseguem penetrar em seu âmago. Por ser um bom estrategista, consegue compensar sua falta de carisma e presença, que exigem um coração, com seu cérebro, que consegue trabalhar bem em equipe e coordenar os esforços de múltiplas pessoas simultaneamente.

Após orquestrar o seu plano contra Chie, a capitã anterior da Segunda Divisão e do Onmitsukidō, tornando-se, assim, o atual capitão e líder de ambas as organizações, Awashi amadureceu rapidamente. Não teve outra opção, na verdade, uma vez que a “Purificação”, como foi chamada pela Central 46 (a operação em que o jovem capitão e os que confiavam nele assassinaram todos os membros da Segunda Divisão e do Onmitsukidō que faziam parte do culto herege liderado pela antiga capitã), lhe batizou em sangue em seu novo posto. Ainda manteve as características que lhe definiam enquanto mais jovem: continuava sendo um arquiteto de planos, distante em comunicação, contido e inclemente. Agora, por outro lado, havia desenvolvido as qualidades que acreditava que fossem necessárias para um líder capaz; pensava de forma coletiva, havia aprimorado seu pensamento tático quando operando em equipe ou distribuindo grandes números em um campo de batalha. Havia compreendido melhor o funcionamento de sua própria organização através dos membros mais experientes dela e, com isso, havia desenvolvido, também, uma personalidade que englobava os valores do Onmitsukidō: lealdade, firmeza e disciplina, em palavras e ações, além de uma determinação de aço em concluir uma missão que lhe é dada, sem hesitação ou misericórdia. Ainda assim, em determinadas situações, como em combate, por exemplo, sua atitude fria e previdente não o impede de caçoar ou fazer piadas com seus oponentes enquanto adorna um sorriso pretensioso. Trato, este, que compartilha com sua antiga capitã, que costuma visitar, no nível mais inferior do Ninho dos Vermes, de vez em quando. “Detetive”, ela o costuma chamar, visto que foi através de suas habilidades afiadas de investigação que ela foi removida de seu posto de capitã. Diferentemente, com Aizawa Kuramoto, um de seus amigos mais próximos, Awashi mantém seu tom sério e firme, porém não se mostra distante. Conhecem bem um ao outro, e, como são completos opostos, costumam saber como respeitar as diferenças um do outro. Com Mei Yung, o capitão da Segunda Divisão encontra maior conforto, como se não precisasse manter sua guarda levantada com esta, que o entende perfeitamente e é a única que, de fato, conhece-o em seu cerne.

Awashi geralmente gosta de literatura [desde que, enquanto criança, roubava livros]. Geralmente está imerso em leitura durante seu tempo livre, apesar de que escreve contos originais também, mesmo que ainda não os mostre para ninguém. Gosta de determinados gêneros de música do mundo humano e de criar estratégias. De fato, por vezes, ele mesmo se descreve como alguém paranóico, que precisa criar planos de contingência para inúmeras situações que sequer chegam a existir. Gosta, também, de doces, de lutas e de felinos em geral. Não gosta de barulhos altos, multidões, e nem de datas comemorativas.

HISTÓRIA

Prólogo ─ Gólgota

Existe um mundo à parte em Rukongai.

E eu não me refiro ao sentido literal da palavra. Sim, existem, de fato, outros planos de existência por aqui e por ali, com suas próprias propriedades e formas de vida. Este mundo inóspito ao qual me refiro, contudo, é outro; a sobrevivência. É normal, quando um representante imperioso da Gotei 13 está nas redondezas, os moradores pobres se congregarem aos montes ao redor para tentar vê-los, mesmo que apenas de longe, em um relance, sem ao menos ter certeza de que o que havia visto era, de fato, um Deus da Morte. A aparição deles geralmente é um evento tão insólito porque, durante o restante dos dias, os habitantes do Rukongai estão preocupados no que terão para comer durante a noite ou se os pedaços velhos de tecido costurados juntos que chamam de roupa os manterá aquecidos o suficiente ao longo das próximas horas. E foi exatamente em um panorama como este em que cresci: roubar comida para sobreviver, roubar roupas para não morrer de frio e roubar livros para que eu pudesse fazer com que o tempo passasse mais rápido. Em tenra idade, descobri que ambos os meus avôs eram assassinos renomados da coroa das almas, e que minha família foi uma das vítimas de um complô que nos custou a fortuna, a honra e a reputação que outrora nos adornava. Isto me deixou irado. Odioso, talvez. E foi neste período que roubar tornou-se um vício. Bem, estou lhe contando minha história, afinal de contas, então acho que seria injusto se eu omitisse o fato de que esta habilidade, em particular, é uma que tenho muito orgulho. Tornou-se muito útil também. Não necessariamente remover as posses de um desgraçado qualquer que só estava um pouco menos afundado em miséria do que eu, mas o conjunto de aptidões que este trabalho exigia: furtividade, pés e mãos leves, velocidade e um raciocínio afiado. Tinham até um apelido em meu distrito para mim, nesta época. “O gato dos canais”. Eu era bom.

E, talvez devido às repetidas comparações com um felino, me tornei astuto como um. Eu não era tão ingênuo, e entendia como ladrões acabavam em Rukongai; em uma vala ou sem as mãos. Por isso, eu precisava de mais mãos. E elas não eram difíceis de se encontrar. Estavam espalhadas por toda a Rukongai, na verdade: crianças sem opção, com mãos e pés tão ágeis quanto os meus. Mei Yung foi a primeira das que encontrei. Contrário ao que afirmei há pouco, de forma engraçada, ela é rica. Roubei-a de um colar de pérolas e de um saquinho de moedas uma vez. Mas, então, notei que suas vestimentas eram caras demais, e sua pele… onírica. Linda demais para ser pobre, se isto faz sentido pra você. Aturdido mais uma vez pela maldição felina, minha curiosidade implacável fez-me segui-la para cá e para lá. Fazia parte de uma família nobre. Mas não se dava bem com eles. E tornou-se uma ladra como eu, com o incentivo certo e certa porção de tédio de sua vida na alta sociedade. E, depois, recrutei mais alguns garotos que tinham o sangue quente e os bolsos vazios como os meus. Ryū e Akira, respectivamente. Durante umas boas duas semanas, tornamo-nos a pior peste do sextagésimo sexto distrito desde a epidemia mortal que nos havia matado a alguns anos. Já na terceira semana, algo interessante ocorreu. O evento horizonte. O motivo para você se importar o suficiente para correr os olhos por palavras mal escritas de um pirralho discorrendo a respeito de seu passado.

O trabalho que tínhamos para aquela noite não era o dos mais fáceis. Exigiria uma boa coordenação, e um certo nível de experiência que ainda não tínhamos. Eu pude fingir que tinha essa experiência enquanto lhes explicava o plano, contudo, e minha falsa confiança pareceu tranquilizá-los o suficiente pelo momento. Ryū roubaria os cavalos e os aprontaria para a fuga, Akira, o mais corpulento entre nós, faria um estardalhaço entrando pela porta da frente para atrair a atenção dos guardas enquanto eu e Mei, os mais ágeis do bando, iríamos direto para os andares superiores, nos infiltrando pela janela que possui um problema na trava que, por algum motivo, o proprietário se recusa a arrumar. Assim, aguardamos até o sol se pôr e transformamos ideias em ações. Inicialmente, tudo estava dando certo: conseguimos ouvir a comoção que Akira estava causando na porta da frente, a guarda parecia estar reduzida no interior da casa e ouvimos o apito de Ryū, o sinal de que nossos animais de fuga estariam prontos. Realizei o longo pulo da sacada vizinha para a janela de nosso alvo por primeiro, para que eu pudesse abrir a janela e preparar-me para o pulo de Mei. Assim que vi suas acrobacias no céu, estiquei minha mão e consegui alcançá-la na queda. Volteei em um dos apoios que preguei na parede e arremessei-a para dentro da mansão. Eu entrei com sua ajuda logo depois. Corremos, então, pelos corredores da casa. Mei havia se infiltrado como uma funcionária da limpeza duas noites atrás, então meu trabalho, neste momento, seria segui-la pelo que pareciam ser curvas e portas infindáveis. Apenas ela sabia onde o pote de ouro se encontrava. Retiramos as mochilas de nossas costas quando chegamos no cômodo, enchemos elas de relíquias, amuletos e moedas de ouro e fugimos pela mesma janela. Quando pulamos para fora, notei, além do forte ruído do vento contra meus ouvidos, a ausência dos berros de briga e confusão na rua. Akira já havia terminado seu trabalho. Com sorte, ele estaria vivo para receber seu corte.

Uma rua para a direita, uma para a esquerda, a segunda entrada para um beco à direita. Em meio ao breu, quando realizamos a última volta, pudemos notar, à distância, o brilho bruxuleante do sentimento de alívio, materializado na forma de Ryū segurando uma tocha com luz baixa ao lado de Akira, e segurando as rédeas de dois cavalos selados: o branco seria o de Mei, e o preto o meu. Amarramos os pertences em nossas montarias, apagamos as tochas e cavalgamos. Cavalgamos, cavalgamos e cavalgamos para longe, diligentes como espíritos em direção à luz. Assim que ousamos diminuir a velocidade para recuperar o fôlego de nossos animais, o som de seus cascos no chão diminuíram, e foi quando pude ouvir o que sempre esteve entre nós; o som de passos ágeis nos telhados em volta. Mesmo depois de toda a distância percorrida, ainda estávamos sendo perseguidos. — Akira, você é mais resiliente. Siga em frente. — Entoei. Olhei em seus olhos enquanto lhe dava ordens, desta vez transbordando inexperiência e nervosismo através deles. — Ryū, você é o melhor em montar. Dê meia volta e distraia-os. Eu e Mei possuímos os tesouros, então iremos para a direita. — Apontei para o caminho que surgia entre as árvores. Conhecíamos bem a área em que estávamos, e esta seria nossa única aliada quando o véu da noite se levantasse. Aceleramos os cavalos o máximo possível e realizamos a curva no local combinado. Tivemos de nos separar, entretanto: em uma fração de segundo, puxei a direção para a direita para desviar de uma lâmina imensa que parecia ter caído do céu. Neste momento, Mei já estava longe, e, com a curva íngreme que realizei, perdi o controle e caí. Suponho que seja de esperar, considerando que aprendi a montar com um samurai bêbado e cego de um olho.

— GAROTINHO. Sim, daqui de perto, consigo ver porque é especial. — Rugiu a voz que parecia partir de dentro de minha cabeça. Possuía um timbre obscuro e distorcido, como se… não fosse apenas uma alma comum. A energia que emanava restringia meus movimentos, e eu tinha de lutar contra esta força invisível para sequer piscar meus olhos. Sua presença era atemorizante, e conseguia ver sua sombra desbotada crescendo conforme se aproximava de mim. O barulho seco de seus pés no concreto a cada passo faziam meu medo aumentar. Sim. Medo. Agora que paro para pensar, eu deveria ter notado neste momento a estranheza. Geralmente, estaria pensando em algum plano plausível para escapar ou em algum recurso para contra-atacar. Mas não. Ela emanava medo, ao ponto de que eu não era mais capaz de pensar ou agir. E, então, senti sua mão gélida na minha. Eu era pálido, mas a pele dela era alva como a de um cadáver. — Tens causado bastante problemas por aqui, hein? O suficiente para chegar em meus ouvidos. — Então era isto? Alguma “guarda ou autoridade local”, eu pensei na hora. Mas ainda não fazia sentido em comparação com seu aspecto demoníaco. — Suponho que eu deveria… cortar suas mãos. Apesar de que a punição correta seria lhe executar, certo? Bem, eu posso cortar suas mãos e depois te executar. — Ela sempre foi sádica. Mas, então, senti uma textura diferente na mão que o cadáver segurava. Não apenas senti, mas escutei também. Um tilintar familiar. Trouxe minha mão para perto de meu corpo, agora dentro de meu campo de visão. — É isto que lhe move por enquanto, certo? Minérios raspados de alguma caverna e forjados em círculos pequeninos. Precisam deles para sobreviver, eu entendo. Mas eu tenho algo melhor. Volte aqui em todas as segundas noites do mês e eu terei um trabalho para você. — Neste momento, a figura esguia já estava longe. Distante o suficiente para que sua aura não me impedisse de piscar ou de respirar. — Mas fique avisado. Lhe pedirei por mais do que apenas roubar maçãs por aí. — Concluiu a mulher cadavérica.

E, por um tempo, foi isso que fiz. Ceifei almas. Suponho que, no sentido literal da palavra, foi durante esta época que me tornei, de fato, um Deus da Morte. Muito mais do que os outros, inclusive; pois, antes de ter uma Zanpakutō, eu matava homens com espadas. Antes de ter espadas, eu o fazia com meus punhos. Apesar de eu realizar o trabalho com um talento inigualável, nunca tive muito brio ao o fazer. Provavelmente, se fosse apenas eu, não o faria mais. Mas Mei não teria mais o que comer se eu parasse. Nem os outros que recrutei para o meu bando. É interessante. A responsabilidade de um líder. No começo, tomei todo o peso para mim. Ia ao ponto de encontro, um ninja encapuzado me fornecia as informações a respeito do alvo e eu mesmo o fazia, sem mais ninguém saber. Conforme eu empilhava corpos, minha pequena organização, que crescia cada vez mais, empilhava bens. Conhecemos novas pessoas e expandimos os negócios. Conseguimos até mesmo comprar um casarão caindo aos pedaços que ousamos chamar de nossa base de operações. Contanto que minhas lâminas continuassem atingindo o coração dos alvos daquela bruxa, tudo indicava que encontraríamos uma saída deste ciclo vicioso de crimes e violência. Ah, sim. Algo que falhei em mencionar foi que, em meu encontro com a própria, quando ela estava se afastando, pude ver parte da vestimenta que a adornava. Era um haori branco, com o número dois nas costas. E ela apareceu para mim durante a segunda semana de operações. E, agora, tive outra reviravolta logo no segundo mês de trabalho. Ou eu estou sendo paranoico ao notar como sou perseguido pelo número dois, ou ela é. Agora, com mais tempo, penso que nós dois sejamos. Heh. Aí está o número mais uma vez.

Na segunda noite do segundo mês, despedi-me do restante o grupo e montei em meu cavalo negro para me dirigir ao ponto de encontro combinado como havia feito várias vezes antes. Mediante tanta matança, já havia desenvolvido meus sentidos e pensava de forma tática o suficiente agora. Então, na segunda metade do trajeto, notei que estava sendo seguido, ainda que durante a noite. Embora ameaçadora, esta presença parecia contente em apenas manter a distância. Então, ao invés de realizar o lógico e voltar, decidi continuar em meu percurso. Assim que cheguei no local, entendi a comoção e porque fui seguido; a bruxa, novamente. Desta vez, ela não utilizava sua intenção assassina para me paralizar. Ou, talvez, eu tivesse me tornado imune a ela depois da experiência sangrenta que adquiri. Ela sorriu quando fizemos contato visual. Em seu entorno, assassinos. Em cima dos telhados, em volta. Sorrateiros e difíceis de se ver, como sombras na noite. — Você fez bem, garotinho. Desta vez, eu queria ver você novamente com meus próprios olhos. Sim… você está pronto. Muito diferente da última vez, sim? Eu… sonhei com a deusa da noite novamente. — E foi esta a primeira vez que ouvi a respeito. Na época, apenas presumi que estava utilizando linguagem figurada e segui em frente. — O nome do próximo é Kuramoto Aizawa. É apenas um garotinho, não muito diferente de você. Mate-o. E, quando o fizer, sua recompensa não será em moedas desta vez. Entrará para o meu esquadrão de assassinato na Gotei 13. — E, então, tudo fez sentido. De certa forma, ao menos. Não havia compreendido, ainda, que eu era talentoso o suficiente para presumir que esta era uma possibilidade, na época. E nunca antes havia visto um capitão do Gotei, e ter esta como o primeiro que vejo não me causou, exatamente, a melhor das impressões. Mas ainda assim, eu sabia que era importante. Ninguém na Gotei 13 morre de pobreza, ao menos. Aceitei sem hesitar.

[...]

Paranoia tornou-se uma de minhas principais ferramentas em combate. Quando estou ansioso para um encontro, fico paranoico. E, quando fico paranoico, preparo-me exaustivamente. Escondi armas em minhas vestes, pratiquei novos golpes, misturei alguns venenos e os imbuí em meus equipamentos. Esperei a noite cair, dei alguma desculpa qualquer para meu bando e saí, misturando-me à escuridão.

A cada galope de minha montaria, os sentimentos saíam de meu corpo. Minhas mãos tornavam-se estáveis, meus batimentos cardíacos lentos e, minha respiração, plácida. Pensei em todas as pessoas que importavam para mim. Em minha mãe, principalmente, que precisava de minha ajuda antes que o tempo acabasse. E das outras bocas que eu tinha para alimentar, aguardando meu êxito. Eu que iniciei-os nesta linha de trabalho, e agora eu que os tiraria também.

— Aizawa Kuramoto. — Entoei, do topo das ruínas de uma casa, olhando para baixo em direção à minha vítima. Parecíamos opostos; eu me adornava em escuridão e segredos, indumentava-me de preto, tinha movimentos suaves e olhos vazios. Ele, por outro lado, movia-se de forma bruta e indisciplinada, possuía vestes coloridas e um olhar cheio de vida. Vida, esta, que eu removeria nos próximos segundos. Avancei em sua direção, desembainhando minha espada no ar e concluindo meu golpe em seu pescoço. Ele era rápido. Conseguia ler meus movimentos. Faíscas iluminaram o breu da madrugada por uma fração de segundo quando ele defendeu-se de minha espada com a sua própria. Apoei meu pé direito em seu joelho esquerdo e girei para trás, desferindo um chute em seu queixo enquanto me reposicionava. A defesa que utilizou foi improvisada. Nossos estilos de combate eram completamente diferentes. Interessante. Meu golpe parecia tê-lo irritado. Avançou em minha direção e realizou um corte. Pude defender, mas quase feri meus músculos o fazendo. Ele batia forte. Caso este duelo resuma-se a espadas, não irei vencer. Mas eu sou mais versátil. Ainda com nossas espadas em colisão, girei meus pés e lhe dei uma rasteira. Enquanto estava caindo, posicionei uma shuriken envenenada onde ele aterrissaria para concluir uma rápida execução. Ele pôde colocar uma de suas mãos no chão para desviar, mas cortei-o de raspão com a armadilha antes dele se afastar. Ótimo. Caso eu tenha sorte, o veneno entrou. E, se o veneno entrou, a luta acabou. — Irão me matar como fizeram com os outros, é?! — Disparou Aizawa, em fúria. “Então mais pessoas haviam sido mortas nesta operação”, pensei. Então eu não era o único agente daquela mulher. Suponho que faça sentido. Não se pode confiar apenas em um garoto para realizar todo o trabalho. E, então, algo mudou.

Perdi meu foco durante a luta. Este garoto, em particular, estava difícil de matar. Não apenas por suas habilidades superiores com a espada ─ pois eu conseguiria compensar com aptidão marcial ─ mas, também, porque comecei a vê-lo diferente. Parecia ter a minha idade. Parecia estar perdido. Como eu estava, antes de criar minha pequena organização de órfãos das ruas. Este era um oponente que exigiria a totalidade de meus poderes, e, a partir do momento que perdi a intenção de assassiná-lo, tornei-me mais fraco que ele. Desviei de alguns golpes letais, mas recebi dois cortes em meu peito e um chute que me jogou contra a parede. Ele, por outro lado, não havia perdido seu instinto de morte. Afinal de contas, geralmente um indivíduo se torna implacável quando está lutando para sobreviver. Mas, então, notei que estava quase amanhecendo. Parece que lutamos por horas. Duas, na verdade. Exatamente tempo o suficiente para…

*Thump*.

Meu veneno surtir efeito. O barulho seco de seu corpo sem vida estatelando-se no chão de terra daquele beco permitiu que eu pudesse respirar fundo em alívio. Ainda meio caído no chão, cuspi sangue para o lado. Estava difícil respirar. Talvez minha costela estivesse quebrada, ou talvez meu pulmão estivesse sendo invadido pelo mesmo líquido vermelho que foge por minha boca. Ainda que eu tivesse a capacidade de manter a calma em situações de extrema tensão, eu não era um fisicista. Mas eu sabia que estava morrendo. Bem, ao menos eu tentei. De certa forma, eu venci, certo? Quem respira por último, vence. Mesmo que eu só tenha respirado umas quatro ou cinco vezes antes de fechar meus olhos e entrar em colapso.

[...]

Acordei, por fim, no que eu posteriormente descobriria que seriam os aposentos da Segunda Divisão dos treze esquadrões da Soul Society. Havia apagado por quatro dias, em intenso tratamento médico por parte da Divisão responsável pela recuperação de feridos. O único homem presente quando despertei de meu longo sono era um ninja, cujas vestes cobriam a maior parte de seu corpo. Desde que abri os olhos, ele estava olhando para mim. Pergunto-me por quantos dias ele estava naquela mesma posição. Aproximou-se de mim. — Chie-sama lhe dá as boas-vindas à Segunda Divisão e à Onmitsukidō. Você tem um dia para se recuperar e, então, apresentar-se em nosso Quartel General. — As últimas palavras foram emitidas com a porta já fechando-se atrás de si, deixando-me sozinho no quarto do hospital. Assim que minha cabeça se desanuviou, lembrei-me do plano. Bem, talvez fosse melhor ter mencionado isto antes para tornar a sua leitura mais conveniente, mas, como eu disse, eu sou paranoico. Desta forma, eu sempre tenho um plano. A primeira parte dele envolve notificar Akira, antes da luta, que, ao amanhecer, provavelmente teria um cadáver no local em que o confronto aconteceria. Caso fosse o meu, ele deveria ser limpado e levado para a minha mãe, junto de toda a fortuna pessoal que acumulei. Caso não fosse o meu, ele não deveria se aproximar, mas sim seguir a comitiva que apareceria ali por perto. Como eu disse, eu tinha certeza de que aquela mulher não confiaria apenas em mim para realizar este trabalho. Eu estava sendo seguido por seus assassinos praticamente todas as noites, afinal de contas. E foi exatamente isto que ele fez. Ou, neste caso, foi exatamente isto que eu esperava que ele tivesse feito; eu ainda não tinha certeza e precisaria confirmar. A segunda parte do plano, por outro lado, foi bem interessante. O rouxinol branco, como eu a batizei posteriormente, era uma mistura química popular em determinadas áreas do 66º distrito do sul, de onde venho. Alguns a utilizavam como droga recreativa, e boa parcela deles morria fazendo isso. Quando entra em um corpo, ela inibe a frequência dos batimentos cardíacos. Na medida certa, esta redução sanguínea consegue fazer com que um indivíduo não tenha batimentos cardíacos, sendo dado como morto por algumas horas. Contanto que saiba a quantidade certa, não é um processo tão intrínseco, na verdade. Apenas a solução diluída que é difícil de se achar, mas não quando coordena operações em um distrito em que a droga seja abundante. Espero que tenha entendido onde quero chegar.

— A-Awashi!! — Akira, sempre o mais vigilante, foi o primeiro a me ver chegando. Seu estardalhaço rapidamente alertou o restante do grupo. Seu abraço quase estourou alguns pontos e apertou algumas das faixas em meu corpo, me inflingindo uma dor excruciante. Mas não haviam problemas. Mei também me abraçou. O corpo dela era muito mais suave, e tinha um cheiro de… girassóis. Ainda que feliz em rever pessoas que por alguns instantes acreditei que nunca mais veria, eu teria uma quantidade limitada de tempo sem ser observado pelos assassinos. — Eles o jogaram em uma vala comum, chefe. Eu posso te mostrar. — Disse-me quando questionado. E, então, depois de alguns minutos de caminhada e outros de escavação, conseguimos encontrar seu corpo. Depois de alguns momentos, seus olhos se abriram. Ainda parecia anestesiado, com seus olhos abrindo-se apenas parcialmente. A luz do sol os irritava. O veneno ainda estava saindo de seu corpo através do suor, então ele provavelmente estaria exausto demais para se mexer. Não era algo necessariamente ruim, agora que o conheço; ele provavelmente tentaria nos matar de novo naquelas circunstâncias caso conseguisse. — Aizawa Kuramoto. Trate de abrir a porra de seus olhos, samurai. Nós temos uma cidade à dominar. — Disse-lhe. E, desde aquele momento, tornei-me um homem sem limitações.

Ato I ─ Purificação
O ato ou efeito de se livrar de pecados, de máculas morais; expiação, purgação.

O gato preto perseguia o coelho albugíneo pelo labirinto escuro da selva de pedra. Percorria telhados e mais telhados através do pequeno vulto elusivo. Tamborilava para lá e para cá na densa noite, e estava difícil de ser pego. O felino utilizava tudo que estava em seu alcance para atingi-lo: realizava acrobacias no ar, disparava lâminas e utilizava suas presas. O pequeno felídeo estava longe dos distritos que conhecia como casa, entretanto, e encontrava dificuldades em prever os movimentos de sua presa ou a antecipar-se em determinado lugar para uma emboscada. Corria, e corria, e corria, e o vulto ainda parecia inalcançável; era rápido. Mas, além de lépido, era, também, assustado. Os olhos precisos do jovem predador conseguiam notar o cansaço tomando conta da criaturinha de pelugem esbranquiçada, e a irregularidade de sua respiração e seu desespero seriam os fatores que lhe trariam ao fim da vida. A lua elevou-se mais um pouco, as sombras dançaram durante a perseguição ferrenha, e o gato lambeu seus beiços, pois o coelho não tinha mais para onde correr. Seus pequenos olhos pareciam prestes a saltar para fora de seu rosto, e seu coraçãozinho batia muito rápido, fazendo toda sua estrutura óssea tremer em uníssono. “Não me orgulho em fazer isto”, disse o gato, permitindo que suas garras sobressaíssem o pelo de suas patas, reluzindo à luz noturna. “Mas, ora!”, entoou o felino, em surpresa. “Não fui avisado por meu mestre que estaria caçando um filhotinho de coelho…” lamentou-se. O pequeno coelho, por outro lado, era incapaz de exprimir uma única sílaba. “Mesmo um predador implacável, como eu, não pode ser rebaixado a algo tão deprimente. Pois me preocupo com o que os outros gatos achariam de mim”, lamentou-se. Afinal de contas, até mesmo gatos pretos possuem princípios. Desta forma, aturdido em raiva, arrependimento e um estômago roncante, o gato preto permitiu que sua presa, o filhote desavisado, fosse embora. Alimentava-se, agora, não de uma lebre suculenta, mas de pensamentos novos: porquê o mestre mataria uma presa tão pequenina e indefesa?

Imerso em dúvidas, a mente do espadachim tornava-se enevoada; as matanças que sua capitã ordenava começaram a sair de controle. Tudo isto ocorria em nome da suposta “Deusa da Noite” que secretamente cultuava, uma entidade mística que alimentava-se de morte e que visitava Chie em seus sonhos concedendo-lhe os nomes das próximas vítimas. Como um cético e um homem oportunista, Awashi não acreditava em nada disto. Pelo contrário, via-a como uma mulher doente, que impedia o progresso de seu esquadrão que, coletivamente, havia se tornado vítima de sua loucura insulada pela hierarquia. Não obstante, a necessidade de resgatar o restante de seu bando, que continuava nos distritos de Rukongai, continuava a pesar em suas costas a cada dia que passava. Estava ficando sem tempo. Nesta tempestade dentro de seu interior, o primeiro raio de luz penetrou a intempérie: o tempo de regência de Chie já havia se esgotado e ela deveria ser eliminada de seu caminho. As mortes desenfreadas que estava causando por parte de civis já seria o suficiente; neste caso, seria ainda mais agravante, visto que o catalisador destes assassinatos é uma entidade à qual presta adoração. Comprovar que a Central 46 mantinha uma pagã dentro dos principais ranques do Gotei 13 seria o suficiente para que realizassem mudanças. Não havia sido fácil, é claro ─ a ponte que Awashi utilizou para chegar até Chie foi uma construída com milhares de cadáveres que foram marcados para morrer pela Dama da Noite. Após muito tempo de investigação, o jovem Shinigami já havia coletado evidências o suficiente a respeito de suas atividades, e, portanto, entregou suas anotações em forma de um documento para a Central 46. Considerou, antes, confrontá-la, ou contar com o auxílio de seus amigos para emboscá-la e assassiná-la, mas entendeu, com sua sempre presente maturidade, que nenhum destes caminhos lhe traria um êxito tão grande quanto os frutos de seu trabalho de investigação. Por sua discrição e disposição em manter toda esta operação como um segredo, Awashi tornou-se um dos agentes prepostos da Central 46 desde então, tornando-se o novo capitão da Segunda Divisão e o novo encarregado da Onmitsukidō. Entretanto, seu trabalho verdadeiro estava apenas começando.

O primeiro movimento que realizou como capitão do Gotei 13 foi localizar e integrar o seu bando, que havia crescido exponencialmente, à Segunda Divisão e ao Onmitsukidō. Isso porque, mesmo tendo removido Chie de seu posto, muitos de seus acólitos estavam presentes em sua organização e não hesitariam em tentar sabotar suas operações ou em tentar matá-lo. Desta forma, Awashi, seu próprio grupo que recolheu de Rukongai e um punhado de membros fiéis de sua divisão iniciaram um processo de investigação para localizar os membros fiéis da capitã caída e execução de todos eles em um período de tempo que a Central 46 nomeou, em seus arquivos secretos, como “Purificação”. Envolta em mistério e sombras, sem ser vista por alguns anos devido a estes conflitos internos, poucos na Soul Society imaginariam que a Segunda Divisão estava imersa em um banho sanguinolento contra si mesma. Passado algum tempo, apenas o bando de Awashi e membros fiéis a ele permaneciam na organização. Em seguida, chegou o momento de colocar aquilo que havia idealizado em sua mente para fora dela, tornando uma forma física e englobando àqueles ao seu redor: ordenou a expansão dos alojamentos da Segunda Divisão, adaptando-a para seu propósito original, própria para um espadachim, e comandando, também, a construção de determinados cômodos e mecanismos secretos ao longo de sua estrutura. Durante este processo, o Ninho de Vermes também foi reformado, adaptando-o em formas de “níveis” que descem cada vez mais, sendo o último deles, a muitos quilômetros para baixo da terra, um andar feito especialmente para Chie, sua antiga mentora e capitã, que é visitada de vez em quando nas tentativas de Awashi de nutrir este ímpar relacionamento que se desenvolve aos poucos. E, por fim, o sobrevivente do sextagésimo sexto distrito de Rukongai e capitão mais jovem da história da Soul Society decidiu dar à sua mãe a vida que sempre idealizou para sua família: moveu-a para Seireitei, na ala mais luxuosa possível, onde é constantemente protegida por seus assassinos e possui um estoque ilimitado de livros para ler e de árvores para plantar, as atividades que sempre encontrou entusiasmo em realizar.

Algo que sempre outorgou curiosidade no capitão foram as suas origens: sempre lhe foi dito por sua mãe que ambos os seus avôs eram homens à serviço da coroa das almas. O seu avô paterno, um shinigami honrado, e, seu outro avô, um assassino abrasivo que nunca permitiu que nada ficasse na frente de seus objetivos. Sempre vendo-os como diferentes escolhas a realizar em sua vida, como se devesse emular os passos de um deles, Awashi havia realizado sua decisão: seu corpo era pequeno e frágil, e suas principais características eram agilidade e destreza. Era claro que não havia nascido para ser um soldado comum, mas sim uma extensão letal da escuridão. Assim como seu avô, que nunca permitiu que nada ameaçasse a segurança de sua família ou a estabilidade que havia lutado tanto para construir, mesmo tendo vindo do nada. Não era, inerentemente, um homem bom. Mas não havia problemas nisso; Awashi também não via muita bondade em si mesmo. E sempre esteve ciente de que não existiria nada que o impediria de proteger aqueles que amava ou de atingir os seus próprios objetivos que havia estabelecido. Então, talvez, nunca tenha existido uma escolha, afinal de contas. Havia nascido para cumprir este papel desde o início, mas percebeu-o apenas agora. É o melhor no que faz, possui um estoque ilimitado de talento e de recursos à sua disposição e não permitirá que nada o impeça de reger o ritmo em que a Soul Society se move. Porém, como sempre o fez: através das sombras.

Interlúdio ─ Halcyon

Estava rodeado de ninjas ao longo daquela floresta; você pode não os ver, mas eles estão lá. Centenas deles. Olhos sempre vigilantes e vida sempre disposta a ser sacrificada pelo bem daquele homem que adorna um haori esbranquiçado. Neste momento, estava agachado, anelando determinada marca na grama que poderia ser uma pista para encontrar o grupo de Hollows que estava caçando; não teve muito tempo para esta atividade, entretanto, quando um de seus guardiões aproximou-se. — Mestre. — Murmurou, antes de se inclinar para perto do ouvido do capitão, ciente que iria derramar palavras que apenas o seu ouvido deveriam receber. — Como o senhor suspeitava. O capitão comandante também desapareceu. — Comunicou, distanciando-se novamente de seu líder. Apenas os olhos do ninja estavam à mostra, mas eles transbordavam incerteza. Não sabia como ele reagiria à informação.

Meus braços ainda estavam apoiados em minha perna quando ouvi. Naquele momento, minha única preocupação seria se este pedaço de grama que havia sido amassado poderia ter sido pisoteado por um animal qualquer ou se seria, de fato, um vestígio de um Hollow. Tempos mais fáceis, suponho. “Então aconteceu com você também, Ayato. Eu havia lhe dito que esta solução nos traria problemas”, balbuciei, ainda olhando para o vestígio no chão. — Hayato. — Chamei, desta vez em bom tom. O homem que detinha este nome imediatamente aproximou-se, curvando-se diante de mim. — Chame o Aizawa. Diga-lhe que é urgente. Iremos voltar. — Concluí. Parece-me que não foi possível ficar muito tempo longe do sangue. Esta é uma coisa interessante a respeito da matança. Quando você para de realizá-la, ela busca uma forma de te arrastar para dentro da carnificina mais uma vez, com todas as forças. Como se ela fosse uma… entidade. Heh. Talvez a deusa de Chie exista, afinal de contas.


Habilidade Principal "NOME HABILIDADE AQUI"

Habilidade Secundária "NOME HABILIDADE AQUI"


ATRIBUTOS & STATUS

Vida 500 100

Reiatsu 500 100

Força 1 0

Stamina 2 0

Agilidade 2 0

Inteligência 2 0

Velocidade5 1

Resistência1 0

Pressão E.1 0

Zanjutsu1 0

Hakuda4 0

Kidō3 0


Zanpakutō Múltipla (03)

Ambidestria (00)

Medicina (01)

Furtividade (01)

Veloz (02)


Código do Soldado (02)

Curioso (01)



Última edição por Awashi em Dom Ago 14, 2022 5:41 pm, editado 1 vez(es)
Awashi

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Awashi

Re: [f] tsujikaze awashi - Publicado Dom Ago 14, 2022 5:20 pm



01SOUL SOCIETY: ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO

022ª DIVISÃO: HISTÓRIA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

03ONMITSUKIDŌ: HISTÓRIA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

04SHINIGAMI: CONHECIMENTOS BÁSICOS ACERCA DA RAÇA

05HOLLOW: CONHECIMENTOS BÁSICOS ACERCA DA RAÇA

06QUINCY: CONHECIMENTOS BÁSICOS ACERCA DA RAÇA

07AIZAWA KURAMOTO: HISTÓRIA E HABILIDADES

08MEI YUNG: HISTÓRIA E HABILIDADES

09NOME DO CONHECIMENTO

10NOME DO CONHECIMENTO


NOME EQUIPAMENTO
Descritor

NOME EQUIPAMENTO
Descritor

NOME EQUIPAMENTO
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NOME EQUIPAMENTO
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NOME EQUIPAMENTO
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NOME EQUIPAMENTO
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GERAIS / REIATSU


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Nome: Shunpo
Tipo: Reiatsu
Rank: C
Alcance: --
Descrição: Shunpo (瞬歩) é uma técnica de movimento que permite ao usuário se mover mais rápido do que o olho pode seguir. O ponto focal que determina a base dessa técnica é a velocidade.

Importante: Esta técnica possui uma regra específica. Mais informações em Sistema de Técnicas (Link).

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Nome: Senkaimon
Tipo: Reiatsu
Rank: C
Alcance: 0-5m
Descrição: Ao sair do Mundo Humano, o Shinigami pode conjurar uma instância do Senkaimon. Quando aparece desta forma, ele assume a forma de uma sala de espera tradicional japonesa, acessada por um Shōji. Ele pode ser aberto usando um Zanpakutō como chave. O método requer simplesmente colocar o Zanpakutō na frente do usuário e inseri-lo na área espacial que se deseja que o Senkaimon apareça antes de girar a espada como uma chave enquanto declara "Destravar!" (開 錠, Kaijō). Para entrar no Senkaimon e chegar direto à Soul Society é necessária uma borboleta infernal (geralmente adquirida ao sair da Soul Society pelo Senkaimon principal). Sem ela, aquele que passar pelo portal chegará no Dangai.

Importante: Esta técnica não pode ser usada como defesa e precisa de 1 turno de preparação.

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Nome: Pressão Focalizada
Tipo: Reiatsu
Rank: Variável
Alcance: --
Descrição: O usuário concentra sua Reiatsu em uma arma ou no próprio corpo para potencializar um ataque ou defesa. Indivíduos com uma enorme pressão espiritual conseguem bloquear poderosos golpes de espada com o próprio torso sem derramar uma gota de suor.

Importante: O Rank efetivo dessa técnica deve ser explicitado no post e não pode ultrapassar Rank B.


KIDOUS





ZANJUTSU





HAKUDA


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Nome: Taketonbo
Rank: D
Tipo: Hakuda
Alcance: Corpo-a-corpo
Descrição: Segurando o pulso do oponente, o usuário é capaz de derrubá-lo com um giro violento.

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Nome: Tsukiyubi
Rank: D
Tipo: Hakuda
Alcance: Corpo-a-corpo
Descrição: Encostando o dedo indicador em alguma parte do alvo, o usuário é capaz de o lançar a vários metros de distância.

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Nome: Panty-Flash Tornado
Rank: C
Tipo: Hakuda
Alcance: Corpo-a-corpo
Descrição: De cabeça para baixo o lutador é capaz de realizar uma sequência de chutes giratórios com grande força.

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Nome: Kazaguruma
Rank: C
Tipo: Hakuda
Alcance: Corpo-a-corpo
Requerimento: --
Descrição: O usuário desfere um chute devastador que lança o alvo a vários metros de distância.

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Nome: Mashiro Kick
Rank: C
Tipo: Hakuda
Alcance: Corpo-a-corpo
Requerimento: Versado em Hakuda.
Descrição: O usuário atinge um poderoso chute em um oponente e em seguida inicia uma sequência em mais 3 alvos.

Importante: Esta técnica pode alvejar até 4 alvos.

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Nome: Tesshou
Rank: B
Tipo: Hakuda
Alcance: Corpo-a-corpo
Descrição: Utilizando a palma, o lutador desfere um golpe poderoso que derruba o oponente.



ETAPA 1

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ETAPA 2

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