O que esperar do filho mais novo de uma família berço de ouro onde todos os outros quatro filhos homens são talentosos, excepcionais e influentes? Talvez ser mais um deles seja o comum, mas quando se é o único “filho” fruto de uma traição, as coisas são bem diferentes. Em vida, Mephistopheles era um garoto franzino e sem muito talento, afinal, sua família era a famosa du couteau, grande linhagem de samurais e lutadores do japão que migraram para a frança. A origem de seu nascimento era de conhecimento para todos, o que gerou uma grande perseguição durante toda sua estadia naquela casa.

Os treinos com espada eram cruéis e ferrenhos, utilizando armas de metal em vez das de treino, castigando e ferindo seriamente o garoto em todas as situações. Nessa fatídica rotina sanguinária a dor se tornou a sua principal companheira naquela casa, alimentando seu desejo de continuar a cada ferimento, perfuração e corte sempre alargando esbugalhado riso sobre seu rosto. A dor já não era algo doloroso, na verdade, ela havia ganho um significado um tanto distorcido para Mephisto, tornando-se agora uma provação, um certificado de estar vivo e sentir prazer por isso, utilizando a dor como seu principal combustível em vida.  

Entretanto, seu vício pela dor tornou-se um problema quando suas mutilações tomaram níveis inimagináveis, trazendo sua morte graças uma tentativa incessante de perfurar seu coração o máximo de vezes possível. Agora, desperto como ceifeiro, Mephistopheles é um verdadeiro colosso em combate, aliando-se a divisão quatro para sustentar seu vício macabro de mutilar-se e, consequentemente, se curar imediatamente para repetir todo seu processo de prazer.