Força
  • Acertar Sufocamento:
  • Manter Sufocamento:
  • Intimidar:
  • Arremesso de Armas:
  • Derrubar:

  • Fator Bônus:
    Agilidade
  • Esquiva:
  • Ocultar Presença:
  • Manipular Objetos:
  • Desarmar:
    Inteligência
  • Acerto Mental:
  • Detectar Presença:
    Velocidade
  • Iniciativa:
    Resistência
  • Resistir Fisicamente:
  • Resistir Veneno:
  • Resistência de Dano:
  • Stamina:
    Pressão Espiritual
  • Acerto com Técnicas/Equipamentos:
  • Intimidar:
  • Dano Bônus:
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  • Dano Físico:
    Zanjutsu
  • Acerto com Zanjutsu:
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    Kidou
  • Acerto com Kidou:
  • Dano Bônus:
Bleach
Las
Noches

1999

Inverno

Contexto Atual
Após centenas de anos com uma paz frágil sendo mantida a partir dum pacto entre Shinigamis e Hollows, as peças-chave para este falso senso de segurança foram destruídas: A morte do capitão Comandante do Gotei 13 e do Rei Hollow de Hueco Mundo foram o catalisador para uma nova tensão que se surgiu. Agora, sob a letal ameaça Quincy, ambas as raças devem tomar decisões importantes para que não sejam esmagadas.

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[RP] — Cordeiro de Deus - Publicado Sex Out 21, 2022 7:44 pm

脳にキく薬
solve
coagula
Rukongai, sessentésimo sexto distrito Sul. Onze horas e quarenta e três minutos da manhã.

Eu fui até Deus, apenas para que eu pudesse vê-lo;
mas notei, olhando-o em sua face,
que estava de frente para o espelho.

Sol. Era possível senti-lo em minha pele que, há tanto, estava gelada e coberta de escuridão. Recebia vitaminas, produzia serotonina e estimulava a glândula pineal. Algo simples o suficiente na superfície; uma especiaria no Ninho. No telhado de uma construção, levantava minhas mãos para cima para aumentar a retenção da energia solar. Esta é a primeira vez dentro dos últimos cem anos em que meu corpo está quente. Volto minhas mãos para perto de meu corpo, afundando meu rosto nelas. Fiz este movimento várias vezes em minha toca, mas por motivos diferentes. Sinto o calor de minhas mãos em meu rosto e vice-versa. Consigo caminhar por mais de três metros para uma única direção. Quando inspiro, não sinto o odor de ratos mortos e água suja. Nestes distritos, ninguém treme diante de minha presença ou me presume ser um demônio. Caso eu saiba como agir, na verdade, sequer sabem quem eu sou. Espero que eu consiga sentir gotas de chuva mais tarde também… o céu parece propício. Sim! O céu. Havia esquecido de mencioná-lo. E a lua também. Meus fiéis amigos ─ e únicos, também ─ em tantos momentos no passado, e agora posso vê-los novamente. Muitos pensamentos correram por minha mente nestas últimas atribuladas e atípicas horas.

A serpente da Soul Society não aturdiria olhos desavisados mais do que um corriqueiro detalhe, simples e coeso, onde se encontrava. Adornava vestimentas simples, não diferentes daquelas que qualquer outro morador do despossuído distrito. O traço mais notável de indumentária que carregava era um grande sobretudo escuro com um capuz que utilizava para ocultar parte de seu rosto e alguns outros de seus traços mais notáveis, como o parafuso em sua cabeça ou as marcas de costura em sua pele. Qualquer coisa que poderia auxiliar na dispendiosa tarefa de ocultar traços que indivíduos mais “atentos”, que, neste caso pode ser lido como “ladinos”, poderiam conectar à pessoa. Ou, neste caso, à lenda. Tomou quatro ou cinco minutos em cima do telhado do “Beijo da Morte”, uma pocilga que serve bebidas e, curiosamente, livros. Livros ilegais, que provém de lugares distantes, se consegue entender. Nesta ocasião, entretanto, Kishō não estava lá por seus inestimáveis livros, mas pela vista. O Beijo da Morte é o lugar mais alto das redondezas, com incríveis três andares de madeira e acrílico de má qualidade muito bem posicionados. Mas, então, não se permitiria o doce gosto da liberdade por muito tempo; havia realizado promessas que seriam extremamente difíceis de cumprir para a atual regência dos deuses da morte, e julgou proveitoso trabalhar nelas o quanto antes.

E, para isso, precisaria de ajuda.

“Uroboros” é um termo humano, de natureza servo-croata, para o termo grego “Ouroboros”, que significa “aquele que devora sua própria cauda”. O termo geralmente é melhor representado por uma serpente em forma circular, devorando sua própria cauda. O nome, em questão, reflete o interesse e o fascínio do pesquisador com o mundo humano e suas centenas de milhares de linguagens. E, justamente por isso, acreditou ser apropriado conferir o nome de seu projeto “Uroboros”. Não visa representar uma serpente que come uma parte de si mesma, entretanto, mas sim um círculo, ou, como algumas de suas anotações intactas descreviam, um ciclo de serpentes. E não seria possível manter um ciclo tendo como pilar uma única vida. A motivação tenaz do cientista de criar uma vida sintética, a partir do nada, surgiu ao perder uma vida. Nada se sabe a respeito do intuito que tem com a sua criação, além de sua notável obsessão por este objetivo. Não obstante, acredita que um feito como este seria acumulado à pilha de conquistas que o consolidam como a maior mente que existe entre todas as dimensões conhecidas. Da última vez que pôde realizar avanços no projeto, notou resultados exponencialmente positivos ─ ainda que não pudesse mais estar presente para dar continuidade no promissor experimento. Mas, então, novamente, Nimura havia calculado as probabilidades de sua isolação e tomou medidas para que o restante de seu trabalho não fosse desperdiçado.

Psst… — Ouviu, à distância. Encontrava-se umas duas ruas para baixo da taverna cujo telhado ocupava. Se pôs a andar em passos lentos rumo ao seu objetivo. — Pssssssssst! — O som alardeou pela pequena praça de comércios do distrito; devido ao intenso falatório, entretanto, não foi possível que o alvo do chamado notasse o ruído. — EI, DESGRAÇADO! — Vários olhos incomodados se voltaram para a origem da voz. Com ouvidos acostumados com disparates deste tipo, a serpente cinzenta continuaria em seu trajeto, tratando este insulto como um barulho qualquer. Porém, a voz acabou chamando sua atenção. Estava diferente, sim, mas não irreconhecível. Mesmo após todos estes anos. A grande silhueta encapuzada se virou, e, antes que pudesse redarguir, aquele que o havia chamado se pôs a andar, com passos apressados. Virou em uma rua à esquerda, depois outra à direita e seguiu reto por vários minutos. Virou para a direita novamente, depois outra esquerda, e, no final deste beco sem saída, uma pequena sequência de degraus levava para um tipo de mausoléu subterrâneo. Na metade do percurso para chegar até ali, Nimura havia reconhecido qual caminho estava sendo feito. — Você ainda está vivo, Aoki! — Afirmou como que para si mesmo, sendo capaz de reconhecê-lo. E, aparentemente, um dos laboratórios que escondeu em seu distrito de origem também continuava vivo.

[...]

TssSSsSsssSssss. Os tubos de contenção silvavam ao serem liberados depois de tanto tempo realizando a mesma função. Até mesmo os equipamentos velhos de laboratório causavam algum tipo de sentimento em Kishō; também eram velhos amigos. Rajadas de fumaça saíam daqui e dali, das várias partes do tanque de contenção onde Uroboros era mantido. — Achamos estranho… — Apontou Aoi, uma menininha de óculos redondos e que carregava uma prancheta para lá e para cá. Era jovem o suficiente para nunca antes ter visto o “lendário” cientista. Estava feliz em conhecê-lo. Tão feliz quanto curiosa. Dava passos determinados com seus pés descalços, desviando de cabos e de tubos de ensaio espalhados pelo chão. Com auxílio dos equipamentos à sua volta, girou o tanque até determinada parte. E, então, apontou para o vidro com a caneta que retirou da prancheta. Raspado pelo lado de dentro do tanque, os kanjis liam “Nimura Kishō”. O homem detentor do nome aproximou-se logo depois, posicionando uma de suas mãos no ombro da pequena garota. Semicerrou os olhos para se certificar de que todos os cálculos que realizava em sua mente estavam corretos. A probabilidade de tudo aquilo acontecer repousava entre cinco e seis porcento. E, mesmo assim, havia acontecido. A partir deste momento, seu semblante mudou.

Enfiou o braço esquerdo contra o vidro do tanque, derramando líquido negro e mais fumaça. Instintivamente, Aoi correu para trás de um de seus irmãos; eram seis deles, ao todo. — Bem, vocês claramente fizeram um bom trabalho. — Entoou casualmente enquanto derramava os cem anos de pesquisa de seus alunos acidentais pelo chão do laboratório. Ajeitou os seus óculos e apertou seu parafuso enquanto a fumaça se dissipava. Nu, espatifado no chão, uma forma de vida. “Isto não é muito diferente de um bebê saindo de uma vagina, não?” Considerou. Sorriu com o canto de sua boca, olhando para o teto enquanto realizava mais cálculos. A diferença é que não havia choro, nem instrumentos cirúrgicos, e nem todo o feio e doloroso processo do parto. Ele saiu de um cérebro, e não de uma virilha; e não era qualquer cérebro. — Irei lhe chamar de… Mikan. — Batizou-o. Os kanjis para a composição deste nome soletravam “corpo” e “perfeição”. Julgou ser apropriado para a situação. — Mikan… Keiichi. Não, não. O jogo de palavras é bom, mas preciso de algo melhor. Bem, será Mikan Nimura por enquanto! — Demonstrou ênfase em sua voz, feliz pelo que havia acabado de originar.

Possuía cabelos esbranquiçados, não muito diferentes dos meus. As costuras espalhadas por seu corpo devem ter sido necessárias. Imagino que tenha sido obra de Aoki para realizar a manutenção em seus órgãos e repô-los quando eles apodreciam. De fato, ele foi um cadáver múltiplas vezes. Experimentou a morte em vários momentos ao longo destes cem anos para finalmente descobrir o que é a vida. Imagino se houve algum tipo de consciência ali. Bem, o mais prudente seria imediatamente matá-lo para coletar seu cérebro e verificar o segredo mas… estou simplesmente curioso demais. Ou talvez esse diabinho pareça-se comigo demais para que eu enfie o bisturi no pescoço dele! Fascinante.

O único adulto presente no local retirou seu manto com capuz e envolveu a pequena forma de vida nele, cobrindo suas partes e o aquecendo no processo; os sistemas de refrigeração sempre deveriam estar ligados ali, afinal de contas. Agachou-se o suficiente para estar na altura do rosto do menino. Girou o parafuso que atravessava sua cabeça umas duas vezes, ajeitou os óculos e sorriu da forma mais bizarra possível. — Como se sente, Mikan? — Indagou, utilizando suas mãos para ajeitar a peça de roupa grande demais para o garoto em seu corpo.
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Re: [RP] — Cordeiro de Deus - Publicado Sex Out 21, 2022 10:50 pm


[RP] — Cordeiro de Deus A-letter-imagine-suzuya-juuzou-oneshot-22215534-020520210052
prefácio Mikan Nimura.

Você já teve a sensação de estar vivendo dentro de uma simulação onde todos caminhos e escolhas te levam para o mesmo lugar? Provavelmente se me questionassem isso a anos atrás eu consideraria uma loucura, então não irei me afetar caso esteja duvidando de minha sanidade, afinal a anos atrás era apenas uma criança deslumbrada com todos as surpresas do grande mundo, porém por algum motivo essas mesmas surpresas me trouxeram a essa reflexão que estou compartilhando com vocês, aliás já pararam pra pensar que estar me comunicando com vocês quebrando a quarta parede seja a maior prova disso?

Maneiro!

Comecei a pensar melhor sobre isso dias atrás durante meu ultimo duelo contra Sakkaku. Nunca tivemos um motivo verdadeiro para sermos rivais, tão pouco para lutarmos na maior parte das vezes, sentia-me dentro de um videogame onde no fim de toda fase tivesse o dever de vencer o chefão, porém como na maior parte das franquias, o protagonista que na situação era eu por mais que passasse por inúmeras adversidades sempre vencia, talvez esse tenha sido o estopim que fez com que eu corresse atrás da verdade.

Sempre fui a maquina de combate do senhor Nimura, por conta disso nunca precisei utilizar tanto meu cérebro, afinal sempre foi como se eu sempre soubesse o que fazer como se tivesse nascido para aquilo. Apesar disso aprendi muito observador o doutor em meus momentos livres e entendido que as vezes precisamos usar nossa cabeça para algo. Perambulava a extensão daquele enorme laboratório com o objetivo de encontrar Tensai, um dos subordinados de meu pai que também provavelmente era o mais inteligente deles.

—— Tensai, você teria alguns instantes? —— Me aproximei sorrateiramente como uma verdadeira cobra para fazer essa pergunta, percebi que tinha causado um certo temor no mesmo —— Sempre escutei pelos corredores os outros falando sobre sua genialidade, estou precisando de ajuda para calcular porcentagens de uma hipótese, porém isso tudo tem que ficar apenas entre nós, entendeu? —— Questionava deixando a entender que nenhum conteúdo daquela conversa poderia ser vazado para outras pessoas do laboratório, tão pouco para o senhor Nimura.

Os minutos e horas sucessores daquele dialogo foram utilizados para que eu pudesse explicar toda a situação que estava pairando sobre minha mente, passar acontecimentos importantes que aconteciam com regularidade e coisas desse tipo que pessoas inteligentes como ele davam importância.

~


Garoto, segundo todas suas informações e constatações que foram colocadas nesse calculo, há noventa e sete por cento de chance de estarmos fazendo parte de uma simulação nesse exato momento O homem concluiu de forma extremamente calma, isso para ele parecia totalmente normal, porém aquilo entrava de forma diferente em minha cabeça, trazia certa sensação de pânico.

—— Se isso tudo é verdade, por quê você está tão calmo? —— Sentia minha mão tremer e mesmo sem entender totalmente sobre sentimentos sabia que aquela situação era a que estive mais perto de sentir o apavorante "medo".

Nós cientistas passamos a vida fazendo cálculos, você acha que nunca me fiz essa pergunta e contas na vida? Porém anteriormente eram apenas minhas teorias, isso fazia com que a chance fosse de apenas trinta por cento, no momento em que você se questionou sobre isso e veio até mim elas aumentaram para cinquenta e seis e depois de tudo que você me apresentou subiram para o numero extraordinário de noventa e sete por cento... Todos cientistas eram iguais, sentia nas palavras e no semblante daquele homem a excitação dele em ter chegado naquela conclusão através de complicadas contas.

—— O quê faria com que a chance disso tudo ser uma mentira fosse de cem por cento? —— Ainda intrigado e assustado com a situação questionei enquanto observava as paredes do laboratório e passava minha destra pelas mesmas. Não fazia ideia de como tudo aquilo não pudesse ser real.

Se isso é uma simulação de fato, deve existir um botão ou mecanismo que faça com que a mesma seja encerrada, a existência ou inexistência desse objeto faz com que a teoria não possa ser totalmente comprovada ainda. Porém não podemos pensar que seja algo fácil de ser encontrado, talvez não seja nem mesmo um objeto, mas sim uma ação, algum gatilho que sirva como o fim dessa experiência ... Instantaneamente o mesmo na interrupção de suas palavras começou a fazer milhares de contas em sua prancheta enquanto eu apenas o observava Segundo minhas contas,  aquilo que mais tem chance de ser esse gatilho seja Sakkaku, afinal nessas contas a maior constante que me chamou atenção fora o nome desse garoto Ele concluía sua linha de raciocínio guardando sua caneta no bolso do jaleco.  

—— Entendi —— Aquelas foram minhas únicas palavras, afinal nem mesmo tive tempo de me despedir daquele cientista, pois minhas pernas foram mais rápidas que meu cérebro e começaram a correr de forma desenfreada em direção ao local em que costumeiramente me encontrava com meu arquirrival.

O senhor Nimura me contou que esse dia chegaria, porém não achei que seria tão cedo, estou orgulhoso de você, Uroboros! Na inexistência de presença ao seu redor aquele foi o sussurro de Tensai.

~

Durante meu percurso não conseguia nem ao mesmo pensar o que diria para Sakkaku, tão pouco o quê faria com o mesmo para tentar ter a certeza daquela teoria, porém a única coisa que sabia era que estava disposto a arriscar tudo nessa teoria, afinal se tinha uma coisa que Kishō Nimura me ensinou durante todo esse tempo de convivência é que por baixo de todo humano existe uma ideia e ideias são à prova de qualquer Zanpakutōs.

Como de costume e sem nenhuma surpresa Sakkaku estava naquele local, sentado em cima de uma pedra e me olhando fixamente como se soubesse que eu estava chegando a muito tempo, porém desta vez seu olhar era diferente, ele não tinha aquele enorme sorriso costumeiro que antecedia uma grande batalha, ele portava um semblante sério e totalmente sem vida.

O quê aconteceu com você, Sakkaku?

Sem nem ao menos eu pudesse perguntar algo, sentia o mesmo avançar em minha direção, porém mais rápido do que nunca, essa demora de percepção me recompensou com um enorme corte no quimono e consequentemente no braço também, mas mesmo que a dor fosse agonizante não poderia ter tempo de recuar, afinal não poderia dar as costas para uma batalha como aquela ainda mais com aquele que eu considerava meu rival. Avancei em direção do mesmo com total agressividade, diferentemente da maior parte de minhas batalhas, pois não é todo dia que você está acostumado a perceber que toda sua vida foi uma grande mentira.

Poderia citar aqui todos os fatos ocorridos nessa batalha, porém como em todas outras vocês sabem o que aconteceu... Porém o fator importante estava no fim desse duelo.

Me encontrava com a espada em mãos e vendo Sakkaku ajoelhado em minha frente exausto, sentia como se aquela fosse a hora certa para finalmente tirar sua vida, quem sabe aquele fosse o verdadeiro gatilho para cessar toda aquela experiência psicopata. Com minha Zanpakutō no alto  me sentia totalmente preparado para cortar a cabeça daquele que estava totalmente rendido e sem esperanças, porém quando a mesma chegou perto do contato com o mesmo algo fez com que meu corpo travasse totalmente.

Por quê diabos eu não consigo mata-lo...? Isso é normal?

Me questionei mentalmente diversas vezes até finalmente entender o motivo de não conseguir fazer aquilo. Eu o considerava além de um rival, ele era como se fosse meu amigo mais próximo, mesmo que não entendesse muito bem como isso funcionava na pratica, mas sentia de certa forma que aquilo era a verdade. Meus questionamentos foram interrompidos pelo mesmo que estava ajoelhado, porém magicamente o mesmo havia sumido de minha frente e se colocado a alguns metros de distancia e mais surpreendentemente ainda o cenário em nossa volta também havia mudado.

O quê está acontecendo?

Parabéns garoto, você finalmente passou no teste final... Agora me diga se está pronto para viver no mundo verdadeiro? Ainda sem entender percebia que Sakkaku se transformava em minha frente, da mesma forma com que uma cobra mudando sua pele para no fim se transformar naquele que entendi ser o verdadeiro responsável por aquela grande simulação.

Kishō Nimura...

—— Por que você fez com que eu passasse por isso durante todos esses anos, senhor Nimura? —— Questionei curioso ao mesmo tempo que aliviado por tudo aquilo estar prestes a terminar.

Pequeno Uroboros, você não é um humano como os outros, você é uma criação minha, uma criação perfeita... Ele pausava pra estampar aquele maldito que todos cientistas tinham ao vislumbrar suas maiores glorias Porém eu precisava testar você para entender o quanto você assemelhava aos humanos, primeiro de forma física, depois mental e por fim sentimentalmente... Você não percebeu que no dia de hoje sentiu todos os sentimentos que estudou durante todo esse tempo?

Enquanto as palavras daquele homem entravam em minha mente eu começava a perceber que tudo isso era verdade. Medo, raiva, curiosidade, alivio...

E agora você está prestes a sentir o sentimento mais glorioso e sincero de todos... No fim de suas palavras tudo que nos rodeava sumia junto de nós dois, talvez aquilo fosse o quê acontece quando morremos, fechamos os olhos e contemplamos o silêncio absoluto.

Que frio é esse? E por quê estou todo molhado?

Me questionei enquanto ainda estava de olhos fechados, porém me obriguei a abri-los para entender o que estava acontecendo. Para minha surpresa novamente o cenário havia mudado, mas não apenas isso, eu estava sem roupas coberto por um estranho liquido pegajoso e algumas pessoas me contemplavam e uma delas era Kishō Nimura que com um sorriso nos lábios me nomeava como "Mikan"

Eu finalmente tenho um nome...

Demorei para alocar tudo que estava ao meu redor na mente, porém procurei prestar bastante atenção nas palavras e ações do senhor Nimura, primeiramente fui coberto por seu quimono e após isso me senti mais a vontade, pois o calor começava a trabalhar junto de todos meus órgãos que anteriormente pareciam nem sequer existir.

—— Como eu me sinto? —— Pendi a cabeça para a esquerda enquanto tentava pensar na melhor forma de responder aquela pergunta e sem muito demorar consegui encontrar a resposta perfeita —— Eu me sinto vivo, senhor Nimura... —— Provavelmente para eles aquilo era algo normal, porém para mim era totalmente novo e encantador.

Então era sobre esse sentimento que você estava falando, a gloriosa e sincera felicidade...


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Re: [RP] — Cordeiro de Deus - Publicado Dom Out 23, 2022 12:42 am

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Excelente. Estar vivo é, de fato, um requisito. — Replicou o homem, terminando de ajeitar o casaco sob o corpo frágil e pequeno de sua criação. Posicionou seu dedo indicador na frente dos olhos de Mikan e o moveu, da esquerda para a direita e depois da direita para a esquerda. — Acompanhe-o. — Enunciou, testando seus sentidos. Logo depois, estalou o dedão e o dedo médio próximos de seu ouvido esquerdo, e repetiu o procedimento no direito. — Consegue ouvir claramente? — Continuou. O tato não precisaria ser testado, visto que, há pouco, estava quase vibrando com o frio que sentia. Nem o olfato, já que este não seria útil nas tarefas que teria de realizar; era até melhor que não o tivesse, na verdade. E o paladar, ainda menos útil. Após o teste de poucos segundos, Kishō se pôs de pé e pensou por alguns segundos: presumiu que suas capacidades motoras estariam funcionando bem, e, por ter falado há pouco, parecia que, de fato, os códices que inseriu em seu genoma haviam funcionado ─ e, mais surpreendente ainda, significa que seu grupo de alunos amadores foi capaz de realizar a manutenção de um projeto delicado de forma correta.

Era correto presumir, então, que ele saberia dos acontecimentos mais recentes melhor que o próprio homem que o criou, cujos olhos não viram nada além da escuridão de uma prisão ao longo do último século. Neste momento era necessário presumir várias coisas a respeito do projeto Uroboros, visto que Nimura não tinha muito tempo para testá-lo de forma apropriada por enquanto. — O trabalho de vocês não foi ruim. — Comentou, voltando-se para as crianças. Algumas luzes piscaram, alguns cabos penderam para lá e para cá e espirraram faíscas. Este era o espetáculo de luzes constante que acompanhava o restante das dificuldades de um laboratório clandestino. Isto trouxe a atenção do capitão para o lugar em que mantinha e para as condições em que Aoki e o restante deles se encontravam. E, então, lembrou-se que se tornar um capitão trazia alguns benefícios além das maldições. — Eu me tornei o capitão da Décima Segunda Divisão. — A serpente resvalava para lá e para cá no laboratório, verificando o estado em que seus equipamentos se encontravam e o que, exatamente, poderia ser aproveitado dali ainda.

Parabéns, eu acho. Isto significa que vocês se tornaram membros da Décima Segunda Divisão. Nós iremos para a Seireitei. Notifiquem os outros. Todos que forem gordos ou fortes irão ajudar Aoki a mover meus projetos para os laboratórios do ISPD. — Concluiu. Durante suas ordens, eles se entreolhavam e se perguntavam se o homem que os falava estava sendo sério ou se a prisão havia finalmente roubado-lhe o cérebro e a sanidade. E, então, tiveram suas reações individuais; algumas comemoraram, outras choraram, se abraçaram ou mostraram completa apatia, como Aoki, que se pôs ao trabalho que seu capitão lhe deu de forma imediata. Em meio à comoção, Kishō se voltou para Mikan. — Minhas roupas de capitão ainda não estão prontas, nem as suas de tenente. Por enquanto, pegue qualquer coisa que encontrar no varal de alguém e vá para estas coordenadas. — Falava enquanto escrevia num papel; quando terminou, dobrou o pequeno conjunto de informações e o inseriu num dos bolsos do casaco que vestiu no garoto.. — Aqui no laboratório tem um kit de coleta de resíduos. Estou te enviando para um local de combate, acredito eu. Senti fragmentos espirituais fortes há algum tempo. Traga o que puder para o laboratório. — Manifestou. — Caso me traga algo útil, lhe darei doces. — Questionou-se se ele saberia o que era um doce. Torceu para que sim.

Ocupado demais para gastar mais um minuto sequer no lugar, se pôs para fora do laboratório, emergindo novamente para a superfície; parecia ser um costume que estava desenvolvendo nestes dias recentes. A próxima tarefa, entretanto, seria muito menos interessante quanto essa: apresentar-se diante de quarenta e seis formas de vida ininteligentes que, de alguma forma, decidem o futuro da Sociedade das Almas. Pensando bem, talvez eles possam esperar por mais algumas horas.

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Última edição por antemortem em Dom Out 23, 2022 1:44 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : inclusão de informações a respeito de missão atribuída)
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Re: [RP] — Cordeiro de Deus - Publicado Dom Out 23, 2022 12:41 pm


[RP] — Cordeiro de Deus A-letter-imagine-suzuya-juuzou-oneshot-22215534-020520210052
prefácio Mikan Nimura.

Por mais que meus olhos fossem acostumados a exposição da claridade, ainda sim senti dificuldade em deixa-los abertos durante meus primeiros minutos de vida. Vislumbrei de forma rápida as crianças que prestigiavam a cena de meu nascimento em silêncio, seriam elas aquelas que me mantiveram em segurança esse tempo todo? Isso de fato era interessante, mas também nada tão impressionando, afinal sabia que Kishō Nimura era conhecido por seus métodos não tradicionais.

Seguia todas as especificações feitas pelo velho cientista, primeiramente acompanhei seu dedo de um lado para outro e após isso respondi com um aceno positivo  de cabeça o questionamento feito sobre estar assimilando suas palavras Sim, eu sou normal, na medida do possível Mentalmente brinquei com a situação, afinal estava me sentindo um alienígena de mangás infantis diante daquela situação. Continuava escutando com atenção o discurso feito pelo velhote, o mesmo informava sobre a conquista de seu novo cargo de capitão da decima segunda divisão Nada mais justo, afinal você provavelmente é o homem mais inteligente de toda Soul Society Mesmo que durante todos esses anos estivesse dentro de uma simulação, tinha certa noção das coisas das coisas que eram reais e com certeza sua renomada inteligência era uma delas.

Para confirmar que aquela simulação era mais real do que parecia, Nimura fazia algo que era muito costumeiro em minha aventura imaginária e transpassou coordenadas para a realização de uma tarefa de coleta, algo que muito já havia feito em sonhos anteriores, provavelmente não me traria nenhuma dificuldade a não ser que Sakkaku também existisse nesse mundo Espero lutar com você algum dia novamente.

Você não tem amigos, você é apenas um objeto a ser usado pelo senhor Nimura...

Uma espécie de mecanismo na minha cabeça respondia rapidamente aos meus próprios pensamentos e fazia com que eu balançasse minha cabeça para que aquela voz parasse de me atormentar, porém isso não aconteceu até o momento em que Sakkaku foi apagado totalmente de minha memória, afinal amizades não são uteis para alguém que é apenas uma arma de combate. Porém dessa vez eu pelo menos teria uma recompensa caso a tarefa rendesse bons frutos ao cientista, mas na verdade nem ao menos sabia do que se tratava aquele prêmio Que diabos é um doce? Me questionava enquanto dava as costas para Nimura e seguia em direção de minha missão e é claro de achar algumas roupas.

—— Estou indo. —— Não tinha os melhores conhecimentos sociais, porém sabia que me despedir talvez fosse a opção correta.


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Re: [RP] — Cordeiro de Deus - Publicado


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