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coagula
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Uma serpente possui inúmeras formas encontrar uma presa. As principais são as suas línguas e os seus olhos. Ao invés de utilizarem suas narinas para este propósito, ofídios possuem um órgão que os humanos, curiosamente, o chamam de “órgão de Jacobson”, nomeado após o homem que o descobriu ─ alguns milhões de anos depois dos Deuses da Morte o descobrir. As cobras usam suas línguas para adquirir químicos (os componentes mais importantes no odor) do meio ambiente. E, então, a serpente toca sua língua, carregada dos químicos que adquiriu, no órgão em questão. E ele, por sua vez, auxilia o cérebro em reconhecer químicos como cheiros. Você vê serpentes balançando suas pequenas línguas para fora ocasionalmente porque estão angariando informação que será entregue a este órgão especial que fica em suas bocas. Isto permite que elas consigam “farejar” o caminho até suas casas, até sua comida ou até os seus predadores. Em geral, este princípio se aplica para todas as serpentes no Mundo Humano. Dentro da Sociedade das Almas, entretanto, este nem sempre é o caso. Existem determinadas espécies de cobras que possuem este sentido mais ou menos aguçado, e algumas serpentes sequer possuem esta tipo de capacidade.
Nimura Kishō é uma serpente que faz parte desta última categoria; por mais que enfie sua língua para fora da boca, e estique ela para lá e para cá, não consegue sentir o gosto de nada. E, apesar de que seu faro seja um tanto quanto admirável, talvez devido a anos dependendo deste sentido para não se envenenar ou se explodir por acidente, ele não é exatamente um componente muito importante para este ofídio em questão. Mas ele possui uma vantagem: um cérebro muito desenvolvido. E, utilizando seu cérebro, esta espécie de serpente, em específico, consegue amontoar coisas que encontra em seu ambiente para criar construtos complexos que, por sua vez, podem o auxiliar a se defender, a encontrar comida ou a caçar. Não é necessário buscar pelo caminho de sua casa, visto que este ofídio branco raramente sai dela para fazer alguma coisa, e, portanto, rastrear seu caminho de volta não é particularmente difícil. Neste exato momento, Kishō está criando um tipo de vacina que o habilita a espionar através vírus que são inseridos nos corpos de hospedeiros: geralmente, esta serpente o coloca em animais gregários e barulhentos, que acabam naturalmente atraindo mais conflito e possuem mais necessidade de interação com o mundo exterior.
Quando injetados através de uma seringa, os vírus alimentam-se de um tipo particularmente inútil de enzimas chamadas de Transcriptase reversa. É inútil, pois utiliza o modelo RNA para produzir um fio adicional de DNA, algo fútil, visto que todas as proteínas necessárias em um corpo estão codificadas em seu genoma. Trabalhando ao contrário do padrão de DNA, pode ser devorada em abundância pelo vírus, que utiliza a energia recém adquirida para conectar-se aos glóbulos oculares e ao cérebro de um indivíduo. Em um escopo tecnológico, fica fácil, então, para que estes vírus transmitam informações visuais e cerebrais para o supercomputador de seu mestre, localizado em algum lugar abaixo da superfície das barracas da Décima Segunda Divisão. A melhor parte destes vírus serem instruídos a devorar a Transcriptase reversa é que, para todos os efeitos, sua duração é permanente em um hospedeiro que continue a produzir este tipo específico de enzima. Alimentar-se e transmitir. Algo muito simples feito por um animal muito complexo; e psicótico.
Nimura Kishō é uma serpente que faz parte desta última categoria; por mais que enfie sua língua para fora da boca, e estique ela para lá e para cá, não consegue sentir o gosto de nada. E, apesar de que seu faro seja um tanto quanto admirável, talvez devido a anos dependendo deste sentido para não se envenenar ou se explodir por acidente, ele não é exatamente um componente muito importante para este ofídio em questão. Mas ele possui uma vantagem: um cérebro muito desenvolvido. E, utilizando seu cérebro, esta espécie de serpente, em específico, consegue amontoar coisas que encontra em seu ambiente para criar construtos complexos que, por sua vez, podem o auxiliar a se defender, a encontrar comida ou a caçar. Não é necessário buscar pelo caminho de sua casa, visto que este ofídio branco raramente sai dela para fazer alguma coisa, e, portanto, rastrear seu caminho de volta não é particularmente difícil. Neste exato momento, Kishō está criando um tipo de vacina que o habilita a espionar através vírus que são inseridos nos corpos de hospedeiros: geralmente, esta serpente o coloca em animais gregários e barulhentos, que acabam naturalmente atraindo mais conflito e possuem mais necessidade de interação com o mundo exterior.
Quando injetados através de uma seringa, os vírus alimentam-se de um tipo particularmente inútil de enzimas chamadas de Transcriptase reversa. É inútil, pois utiliza o modelo RNA para produzir um fio adicional de DNA, algo fútil, visto que todas as proteínas necessárias em um corpo estão codificadas em seu genoma. Trabalhando ao contrário do padrão de DNA, pode ser devorada em abundância pelo vírus, que utiliza a energia recém adquirida para conectar-se aos glóbulos oculares e ao cérebro de um indivíduo. Em um escopo tecnológico, fica fácil, então, para que estes vírus transmitam informações visuais e cerebrais para o supercomputador de seu mestre, localizado em algum lugar abaixo da superfície das barracas da Décima Segunda Divisão. A melhor parte destes vírus serem instruídos a devorar a Transcriptase reversa é que, para todos os efeitos, sua duração é permanente em um hospedeiro que continue a produzir este tipo específico de enzima. Alimentar-se e transmitir. Algo muito simples feito por um animal muito complexo; e psicótico.
- Considerações:
- Narração que visa a criação de um item criado na área respectiva. A respeito da descrição do mesmo, já aprovado, segue abaixo:
Daisan no Me (Terceiro Olho, 第三の眼)
Rank: A
Descrição: O vírus batizado como "Daisan no Me" serve, essencialmente, como uma ferramenta de espionagem. Ele constitui-se como um vírus biologicamente alterado para que aborde microtransmissores de informação em seus pequenos corpos, e a única forma de factualmente inseri-los em um hospedeiro é através de injeção subcutânea. Uma vez inseridos, o genoma dos vírus os impele a adquirirem as substâncias necessárias para manutenção alimentando-se de uma enzima que, para todos os efeitos, não possui nenhuma utilidade em particular num corpo, que se chama Transcriptase reversa (é inútil porque utiliza o modelo RNA para produzir um fio adicional de DNA, algo fútil, visto que todas as proteínas necessárias em um corpo estão codificadas em seu genoma. Trabalhando ao contrário do padrão de DNA, pode ser devorada em abundância pelo vírus, que utiliza a energia recém adquirida para conectar-se aos glóbulos oculares e ao cérebro de um indivíduo).
A partir de então, visto que possuem conexão ilimitada ao computador central da 12ª Divisão, podem transmitir aquilo que os olhos veem e o cérebro erradia diretamente para a máquina em questão, que armazena todas as gravações e/ou transmite-as em uma alimentação ao vivo através do antes mencionado computador. É válido notar que, enquanto existir a produção das enzimas de Transcriptase reversa em um corpo, os vírus continuam vivos e alimentando-se destes de forma moderada para que mantenham sua função ativa. Além da própria agulhada para realizar a transmissão do vírus, nenhuma etapa de suas atividades pode ser, de fato, sentida pelo corpo de seu(s) hospedeiro(s). É necessário a montagem um maquinário que serve especificamente para repetir a linha de produção do vírus para que novas safras sejam criadas; o tanque de cultivo consegue produzir o necessário para seis aplicações antes de se esvaziar.
Efeito: Espionagem; transmite aquilo que o hospedeiro é exposto para o computador central da 12ª Divisão [acessível apenas por Nimura Kishō].
O link para o tópico dos dados encontra-se aqui.
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RE: 800/800
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RE: 800/800
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Mas nem tudo é tão simples, é claro. Existem complicações durante a fabricação de um dispositivo tão complexo quanto é pequeno. Os materiais foram difíceis de se ajuntar, a tecnologia era sensível demais e era muito fácil cometer erros quando lidando com formas de vida tão pequenas. Muitas das microscópicas cobaias, angariadas em lugares remotos da Sociedade das Almas, acabavam morrendo durante o processo, ou durante o percurso até o laboratório, ou nos maus cuidados quando não estão sendo manejados por criaturas minimamente inteligentes. E, portanto, o processo lhe custou tempo e recursos. Na verdade, mais tempo e mais recursos. Mas você não desiste. Afinal de contas, é através destes pequenos projetos que você consegue se validar; caso você realmente seja o mais inteligente que há, uma tarefa como esta não deveria ser tão difícil, não é? Este é o primeiro projeta que está recebendo sua atenção desde que saiu de sua jaula. Está tudo bem. Seu cérebro ainda está acordando.
E, então, a serpente esbranquiçada se põem a pensar. Mentalmente, calcula o número de espécimes que têm disponíveis antes da próxima leva. A próxima leva irá demorar, provavelmente chegará apenas na próxima semana. E, então, ela se lembra que prometeu avanços em um curto período de tempo para a Capitã Comandante. Este projeto é, de forma indireta, um recurso muito importante para a missão que realizarão, e caso consiga aplicar este experimento nos que estarão presentes no lugar, terá coletado informações o suficiente para pender a balança da guerra eminente a seu favor. O pesquisador sabe de seu potencial de preparo quando possui informações de antemão a respeito de entidades inimigas. E para que consiga obtê-las, é necessário concluir o projeto “Terceiro Olho”. Não na próxima leva de espécimes, mas nesta; não há mais tempo a ser perdido. E, então, debruça-se sob a mesa novamente e faz os cálculos.
Acredito que o segredo esteja no mecanismo que os impele a devorar enzimas. Após se alimentarem, precisarão obter a informação de que devem se deslocar para o cérebro e encontrar os canais oculares respectivos a partir deles. Ao invés de programá-los de forma individual para encontrarem o caminho até lá, prefiro simplesmente fazer com que ajam como neurônios ou como Glia. Isto provavelmente será o suficiente: caso isto funcione, o “atalho” que estou criando através desta função fará com que a energia extra que recebem não seja gasta mais em seu deslocamento para a cabeça, mas sim nas operações de conexão e subsequente transmissão à distância. Calculo que seja o suficiente para não só realizar a transmissão com a qualidade desejada mas, também, consigo excluir o limite de alcance que eles possuirão para com meu computador. Tudo estará ao meu alcance, desta forma. Pois bem.
Nova tentativa.
E, então, a serpente esbranquiçada se põem a pensar. Mentalmente, calcula o número de espécimes que têm disponíveis antes da próxima leva. A próxima leva irá demorar, provavelmente chegará apenas na próxima semana. E, então, ela se lembra que prometeu avanços em um curto período de tempo para a Capitã Comandante. Este projeto é, de forma indireta, um recurso muito importante para a missão que realizarão, e caso consiga aplicar este experimento nos que estarão presentes no lugar, terá coletado informações o suficiente para pender a balança da guerra eminente a seu favor. O pesquisador sabe de seu potencial de preparo quando possui informações de antemão a respeito de entidades inimigas. E para que consiga obtê-las, é necessário concluir o projeto “Terceiro Olho”. Não na próxima leva de espécimes, mas nesta; não há mais tempo a ser perdido. E, então, debruça-se sob a mesa novamente e faz os cálculos.
Acredito que o segredo esteja no mecanismo que os impele a devorar enzimas. Após se alimentarem, precisarão obter a informação de que devem se deslocar para o cérebro e encontrar os canais oculares respectivos a partir deles. Ao invés de programá-los de forma individual para encontrarem o caminho até lá, prefiro simplesmente fazer com que ajam como neurônios ou como Glia. Isto provavelmente será o suficiente: caso isto funcione, o “atalho” que estou criando através desta função fará com que a energia extra que recebem não seja gasta mais em seu deslocamento para a cabeça, mas sim nas operações de conexão e subsequente transmissão à distância. Calculo que seja o suficiente para não só realizar a transmissão com a qualidade desejada mas, também, consigo excluir o limite de alcance que eles possuirão para com meu computador. Tudo estará ao meu alcance, desta forma. Pois bem.
Nova tentativa.
- Considerações:
- Narração que visa a criação de um item criado na área respectiva. A respeito da descrição do mesmo, já aprovado, segue abaixo:
Daisan no Me (Terceiro Olho, 第三の眼)
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Descrição: O vírus batizado como "Daisan no Me" serve, essencialmente, como uma ferramenta de espionagem. Ele constitui-se como um vírus biologicamente alterado para que aborde microtransmissores de informação em seus pequenos corpos, e a única forma de factualmente inseri-los em um hospedeiro é através de injeção subcutânea. Uma vez inseridos, o genoma dos vírus os impele a adquirirem as substâncias necessárias para manutenção alimentando-se de uma enzima que, para todos os efeitos, não possui nenhuma utilidade em particular num corpo, que se chama Transcriptase reversa (é inútil porque utiliza o modelo RNA para produzir um fio adicional de DNA, algo fútil, visto que todas as proteínas necessárias em um corpo estão codificadas em seu genoma. Trabalhando ao contrário do padrão de DNA, pode ser devorada em abundância pelo vírus, que utiliza a energia recém adquirida para conectar-se aos glóbulos oculares e ao cérebro de um indivíduo).
A partir de então, visto que possuem conexão ilimitada ao computador central da 12ª Divisão, podem transmitir aquilo que os olhos veem e o cérebro erradia diretamente para a máquina em questão, que armazena todas as gravações e/ou transmite-as em uma alimentação ao vivo através do antes mencionado computador. É válido notar que, enquanto existir a produção das enzimas de Transcriptase reversa em um corpo, os vírus continuam vivos e alimentando-se destes de forma moderada para que mantenham sua função ativa. Além da própria agulhada para realizar a transmissão do vírus, nenhuma etapa de suas atividades pode ser, de fato, sentida pelo corpo de seu(s) hospedeiro(s). É necessário a montagem um maquinário que serve especificamente para repetir a linha de produção do vírus para que novas safras sejam criadas; o tanque de cultivo consegue produzir o necessário para seis aplicações antes de se esvaziar.
Efeito: Espionagem; transmite aquilo que o hospedeiro é exposto para o computador central da 12ª Divisão [acessível apenas por Nimura Kishō].
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RE: 800/800
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RE: 800/800
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Cansativo. Eu me lembro disso, agora, apesar de minha memória não ser das melhores. Eventualmente, chega um momento em projetos científicos onde você, como aquele que interfere e conduz a pesquisa, não está cometendo nenhum erro. O fluxo está correto, assim como os cálculos, a ordem de ações e a execução; e, então, após dezenas de tentativas que resultam em absolutamente nada, você entende uma verdade que se mostra extremamente importante para cientistas de alto nível: as coisas não estão dando certo porque você está errado, não não. As coisas não estão dando certo simplesmente porque a ciência é uma baita de uma meretriz ingrata que insiste em eludir mentes brilhantes apenas para se certificar de que eles saibam que, mesmo após todo o conhecimento que angariaram ao longo de séculos de estudo, ela ainda pode te prejudicar. Apenas porque ela é desgraçada. Uma bela de uma vadia que não te merece mas que você precisa.
E, então, o homem se pôs a uma nova tentativa. Aproveitou o fato de que estava sozinho naquele imenso laboratório para bater suas mãos na mesa de operações e praguejar alguma coisa. Os pensamentos nocivos que habitam as frestas de sua mente a respeito de não ser bom o suficiente e sequer ter algum nível notável de inteligência começam a sair de suas casas novamente, mas são rapidamente reprimidos. Já que não conseguia se motivar apenas com a lógica e com a inteligência, então agora motivava-se pela raiva. “O que estaria acontecendo na superfície agora?”, pensou. Shinigamis que são considerados “normais” andam para lá e para cá, rindo de forma despreocupada e se achando bonitos e superiores aos demais. Porque possuem uma lâmina em sua cintura ao invés de alguma coisa entre suas pernas. Nenhum deles carrega a responsabilidade que ele carrega, e isso o irrita. Por ser mais inteligente que todos, atraiu uma responsabilidade maior do que todos: salvá-los enquanto eles não fazem absolutamente nada.
Ligou o maquinário novamente, e queimou a última safra dos espécimes que tinha disponível. Eram cerca de duzentos mil daquelas miniaturas microscópicas de serpente, e eram rapidamente jogadas no tubo de compressão que os receberia com a nanotecnologia que permitiria transmissões à longa distância. E, então, os dados apareciam novamente na tela do grande computador; o genoma estava corretamente codificado novamente, a leva de espécimes estava pronta para ser a inserção e os cadáveres onde seriam testados já estavam posicionados na máquina. A serpente cinza pegou seringas, carregou-as com seu experimento e, mais uma vez, os atirou para dentro com um furo abaixo do estômago. Os aparelhos de leitura interna conectados nestes começaram uma festa de luzes e sons robóticos enquanto os níveis de leitura subiam até o topo. Os olhos curiosos e odiosos se voltaram para os números novamente.
E, então, o homem se pôs a uma nova tentativa. Aproveitou o fato de que estava sozinho naquele imenso laboratório para bater suas mãos na mesa de operações e praguejar alguma coisa. Os pensamentos nocivos que habitam as frestas de sua mente a respeito de não ser bom o suficiente e sequer ter algum nível notável de inteligência começam a sair de suas casas novamente, mas são rapidamente reprimidos. Já que não conseguia se motivar apenas com a lógica e com a inteligência, então agora motivava-se pela raiva. “O que estaria acontecendo na superfície agora?”, pensou. Shinigamis que são considerados “normais” andam para lá e para cá, rindo de forma despreocupada e se achando bonitos e superiores aos demais. Porque possuem uma lâmina em sua cintura ao invés de alguma coisa entre suas pernas. Nenhum deles carrega a responsabilidade que ele carrega, e isso o irrita. Por ser mais inteligente que todos, atraiu uma responsabilidade maior do que todos: salvá-los enquanto eles não fazem absolutamente nada.
Ligou o maquinário novamente, e queimou a última safra dos espécimes que tinha disponível. Eram cerca de duzentos mil daquelas miniaturas microscópicas de serpente, e eram rapidamente jogadas no tubo de compressão que os receberia com a nanotecnologia que permitiria transmissões à longa distância. E, então, os dados apareciam novamente na tela do grande computador; o genoma estava corretamente codificado novamente, a leva de espécimes estava pronta para ser a inserção e os cadáveres onde seriam testados já estavam posicionados na máquina. A serpente cinza pegou seringas, carregou-as com seu experimento e, mais uma vez, os atirou para dentro com um furo abaixo do estômago. Os aparelhos de leitura interna conectados nestes começaram uma festa de luzes e sons robóticos enquanto os níveis de leitura subiam até o topo. Os olhos curiosos e odiosos se voltaram para os números novamente.
- Considerações:
- Narração que visa a criação de um item criado na área respectiva. A respeito da descrição do mesmo, já aprovado, segue abaixo:
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Descrição: O vírus batizado como "Daisan no Me" serve, essencialmente, como uma ferramenta de espionagem. Ele constitui-se como um vírus biologicamente alterado para que aborde microtransmissores de informação em seus pequenos corpos, e a única forma de factualmente inseri-los em um hospedeiro é através de injeção subcutânea. Uma vez inseridos, o genoma dos vírus os impele a adquirirem as substâncias necessárias para manutenção alimentando-se de uma enzima que, para todos os efeitos, não possui nenhuma utilidade em particular num corpo, que se chama Transcriptase reversa (é inútil porque utiliza o modelo RNA para produzir um fio adicional de DNA, algo fútil, visto que todas as proteínas necessárias em um corpo estão codificadas em seu genoma. Trabalhando ao contrário do padrão de DNA, pode ser devorada em abundância pelo vírus, que utiliza a energia recém adquirida para conectar-se aos glóbulos oculares e ao cérebro de um indivíduo).
A partir de então, visto que possuem conexão ilimitada ao computador central da 12ª Divisão, podem transmitir aquilo que os olhos veem e o cérebro erradia diretamente para a máquina em questão, que armazena todas as gravações e/ou transmite-as em uma alimentação ao vivo através do antes mencionado computador. É válido notar que, enquanto existir a produção das enzimas de Transcriptase reversa em um corpo, os vírus continuam vivos e alimentando-se destes de forma moderada para que mantenham sua função ativa. Além da própria agulhada para realizar a transmissão do vírus, nenhuma etapa de suas atividades pode ser, de fato, sentida pelo corpo de seu(s) hospedeiro(s). É necessário a montagem um maquinário que serve especificamente para repetir a linha de produção do vírus para que novas safras sejam criadas; o tanque de cultivo consegue produzir o necessário para seis aplicações antes de se esvaziar.
Efeito: Espionagem; transmite aquilo que o hospedeiro é exposto para o computador central da 12ª Divisão [acessível apenas por Nimura Kishō].
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RE: 800/800
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RE: 800/800
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Após a terceira falha consecutiva, decidiu mantê-los dentro do cadáver “reanimado” que os recebeu. Reanimado, pois uma série de aparatos e procedimentos médicos foram realizados neste para que seus órgãos internos continuassem funcionando; ao menos o suficiente deles para que Nimura pudesse validar as operações funcionais de seu novo vírus. Ao menos, por mantê-los dentro dos cadáveres que estava utilizando para conduzir o experimento, poderia, ainda, tentar reutilizá-los de certa forma. Isto significa, caso desse certo, que não precisaria aguardar mais uma semana até o momento em que receberia uma nova safra do tipo de vírus que está lhe servindo de cobaia.
Então, decidiu mover seu maquinário para conectá-los aos cadáveres em questão, de forma que poderia retrabalhar em cima do pouco progresso que havia feito nos vírus que já haviam sido inseridos no corpo em questão. Enfiou os cabos dentro dos cérebros de forma abrupta, ainda irritado, e debruçou-se sob seus cálculos novamente.
Tudo está certo. O código no genoma, a quantidade de biotecnologia que eles estão recebendo e a quantidade de energia que absorvem ao devorar a quantia já programada de enzimas. Talvez ela esteja irritada. A ciência, quero dizer. Talvez esta mulher desgraçada acredite que parei de praticar por opção. Talvez ela seja burra, afinal de contas? Caso eu pudesse praticar, eu nunca teria deixado de o fazer. Na verdade, eu fui jogado em um buraco por causa dela. Todo este sofrimento, e o gás, e as prisões, e as mortes, por causa dela. Mas nunca é o suficiente, não é? Ela sempre quer mais. Como se eu já não tivesse feito o suficiente. Como se eu já não fosse o homem mais brilhante em todas as dimensões que conhecemos. Conheço todos os seus entremeios e detalhes. E, mesmo assim, ela não faz aquilo que eu quero que ela faça. A menos que eu esteja errado. Mas é impossível eu estar errado. Eu nunca erro. Eu nunca erro.
Aproximou-se de uma outra máquina, inerte e desligada até então. Um distribuidor de eletricidade. Correu seu dedo indicador por entre os três corpos, como se estivesse fazendo um jogo mental para decidir qual deles seria o sortudo. Não aquele que perde combates por tirar dados horríveis, mas o sortudo de verdade. Enfiou uma das agulhas do grande maquinário que se esticava para frente como uma serpente; a agulha era grande o suficiente para chegar em seu cérebro e perfurá-lo. E assim o fez. E, então, puxou a alavanca deste maquinário de eletricidade e descarregou uma grande porção elétrica em seu cérebro. Olhou no microscópio logo após, apenas para se certificar de que o Terceiro Olho continuava vivo. E, então, tentou ativá-lo de novo para verificar qual seria o resultado.
Então, decidiu mover seu maquinário para conectá-los aos cadáveres em questão, de forma que poderia retrabalhar em cima do pouco progresso que havia feito nos vírus que já haviam sido inseridos no corpo em questão. Enfiou os cabos dentro dos cérebros de forma abrupta, ainda irritado, e debruçou-se sob seus cálculos novamente.
Tudo está certo. O código no genoma, a quantidade de biotecnologia que eles estão recebendo e a quantidade de energia que absorvem ao devorar a quantia já programada de enzimas. Talvez ela esteja irritada. A ciência, quero dizer. Talvez esta mulher desgraçada acredite que parei de praticar por opção. Talvez ela seja burra, afinal de contas? Caso eu pudesse praticar, eu nunca teria deixado de o fazer. Na verdade, eu fui jogado em um buraco por causa dela. Todo este sofrimento, e o gás, e as prisões, e as mortes, por causa dela. Mas nunca é o suficiente, não é? Ela sempre quer mais. Como se eu já não tivesse feito o suficiente. Como se eu já não fosse o homem mais brilhante em todas as dimensões que conhecemos. Conheço todos os seus entremeios e detalhes. E, mesmo assim, ela não faz aquilo que eu quero que ela faça. A menos que eu esteja errado. Mas é impossível eu estar errado. Eu nunca erro. Eu nunca erro.
Aproximou-se de uma outra máquina, inerte e desligada até então. Um distribuidor de eletricidade. Correu seu dedo indicador por entre os três corpos, como se estivesse fazendo um jogo mental para decidir qual deles seria o sortudo. Não aquele que perde combates por tirar dados horríveis, mas o sortudo de verdade. Enfiou uma das agulhas do grande maquinário que se esticava para frente como uma serpente; a agulha era grande o suficiente para chegar em seu cérebro e perfurá-lo. E assim o fez. E, então, puxou a alavanca deste maquinário de eletricidade e descarregou uma grande porção elétrica em seu cérebro. Olhou no microscópio logo após, apenas para se certificar de que o Terceiro Olho continuava vivo. E, então, tentou ativá-lo de novo para verificar qual seria o resultado.
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A partir de então, visto que possuem conexão ilimitada ao computador central da 12ª Divisão, podem transmitir aquilo que os olhos veem e o cérebro erradia diretamente para a máquina em questão, que armazena todas as gravações e/ou transmite-as em uma alimentação ao vivo através do antes mencionado computador. É válido notar que, enquanto existir a produção das enzimas de Transcriptase reversa em um corpo, os vírus continuam vivos e alimentando-se destes de forma moderada para que mantenham sua função ativa. Além da própria agulhada para realizar a transmissão do vírus, nenhuma etapa de suas atividades pode ser, de fato, sentida pelo corpo de seu(s) hospedeiro(s). É necessário a montagem um maquinário que serve especificamente para repetir a linha de produção do vírus para que novas safras sejam criadas; o tanque de cultivo consegue produzir o necessário para seis aplicações antes de se esvaziar.
Efeito: Espionagem; transmite aquilo que o hospedeiro é exposto para o computador central da 12ª Divisão [acessível apenas por Nimura Kishō].
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Sáb Abr 06, 2024 4:25 pm por Zeitgeist
» - vc é o artu? veja vc não é o artu? n veja
Qui Jun 01, 2023 3:23 pm por antemortem
» Mugen Rin [FP] - Em construção!
Qui maio 25, 2023 2:56 pm por Wraith
» [B] El Conteo: Los Santos y Los Verdugos
Sáb maio 06, 2023 3:24 pm por Alonzo
» [MF] アフロ
Sáb maio 06, 2023 2:39 pm por Afro
» [MF] Escrivá
Sex maio 05, 2023 1:25 pm por Avaliador
» [Operação C] Asa
Qui maio 04, 2023 12:52 pm por Josemaría Escrivá
» [CI] Taka
Qui maio 04, 2023 12:07 pm por Zeitgeist
» Fushiguro, Toji. [F]
Qui maio 04, 2023 11:47 am por Zeitgeist