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antemortem
脳にキく薬
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coagula
coagula
Está na hora de iniciar.
Não na hora exata, devo dizer. Um procedimento como este exige muito mais tempo e preparação do que eu tenho disponíveis agora; mas não há muito que se possa fazer em minha situação. Eu prometi para a Capitã Provisória Kuina que concluiria as preparações dentro de seis dias, e estamos quase na metade deste período. Até então, pude aprontar uma outra invenção que será muito útil nos próximos dias, assim como pude, também, resgatar o projeto Uroboros e enviá-lo num teste de capacidades cognitivas para que eu me certifique de que ele funciona de forma apropriada. Caso ele consiga cumprir a missão que lhe foi dada, o verei aqui, nos confins de meu humilde laboratório, ao longo dos próximos minutos. Não obstante, caso eu receba meus resíduos no estado em que calculo que estarão, meu projeto avançará em passos largos. A probabilidade de eu concluí-lo dentro do tempo previsto pulará de 46,5% para 62,4%. Neste meio tempo, então, será prudente que eu apronte as coisas por aqui para que possamos finalmente iniciá-lo. — Aoi! — Chamei-a. Ainda não sei porque eu prefiro chamar por ela ao invés dos outros. Ela tem mais medo, afinal de contas. Talvez seja por isso? Ou talvez porque seu nome seja mais curto. Facilita a pronúncia.
Sempre cautelosa, a garotinha de longos cabelos cacheados aproximou-se, abrindo a porta. Seus pés descalços haviam se tornado um traço distinto em sua pessoa. — Tragam os preparativos para o Rashōmon. Iremos iniciar. — Comandou o cientista, com a autoridade que o haori alabastrino o concedia. Inicialmente, ela arregalou os olhos em surpresa; olhava para seu mestre arrastando móveis para lá e para cá para complementar o espaço necessário para o experimento. Um ou dois segundos depois, sua surpresa transformou-se em ansiedade. Esta foi a primeira vez que a menininha sorriu no nível mais baixo do complexo laboratorial do ISPD ─ talvez a primeira vez que qualquer ser vivo tenha sorrido naquele lugar. E, então, tomada por alacridade, Aoi correu de volta para os andares principais para trazer o restante do grupo para que cumprissem a ordem do capitão. Neste meio tempo, espaço o suficiente havia sido alocado por Nimura. De frente para um dos vários painéis de controle espalhados pelo laboratório, apertou um discreto botão vermelho com a lateral de seu punho. E, então, o chão se punha a vibrar em tensão. Na parte vazia do laboratório, onde o cientista-mor estava arrastando coisas para lá e para cá, algo parecia ocorrer: uma elevação. Aquela parte do solo se elevava por ação de determinadas engrenagens e revelava-se como uma espécie de elevador.
— Então decidiu construir em baixo do laboratório mesmo, hein? Arriscado. — Um grupo de jovens cientistas entrava no laboratório particular, um de cada vez, parcialmente intimidados, parcialmente tímidos e parcialmente ansiosos. Aoki, o mais experiente e inteligente do grupo, era aquele que falava. Era um dos únicos que conseguia, de fato, dirigir a palavra à serpente sem se sentir ameaçado. — De fato. — Concordava com seu aluno, para a surpresa do pequeno grupo. Aoi ficava incomodada, calculando quantos dias ela teria de aguentar Aoki contando vantagem com isto. Mas, então, Nimura resvalava para fora de suas longas mangas um pequeno dispositivo com alguns botões. — Autodestruição! — Sorriu de forma astuta e opositora, balançando o pequeno dispositivo, como quando vencia seus companheiros de prisão no shōgi. De fato, um dos três botões presentes no pequeno controle faria com que todo o andar fosse completamente selado e seus ladrilhos se virassem, revelando o material de que eram feitos: sekkiseki. Em outras palavras, era possível transformar o andar onde o experimento seria conduzido em uma prisão eficaz contra toda e qualquer criatura espiritual. Um pouco irônico que tenha sido justamente Kishō o arquiteto desta armadilha. Akatsuchi foi o primeiro a entrar no espaçoso elevador, empurrando um grande carrinho de metal com vários componentes ocultos por um véu por toda sua extensão. O restante o seguiu depois, notando apenas quando já estavam descendo que seu capitão não os havia acompanhado.
— -lô… -lô? A-......-Alô? — As falhas na transmissão picotando a voz do capitão anunciavam a presença da tecnologia no caminho de descida do elevador, tanto câmeras quanto microfones espalhados ao longo do sarcófago escuro. — Que medo! — Reclamava Akatsuchi; ele era tão grande quanto medroso. O seu medo de escuro era notável, e Nimura detectou isto em sua voz. E, então, lembrou-se. — Ah, sim. Eu esqueci das luzes. — Corriqueiramente comentou através dos aparelhos de som que precediam as várias lâmpadas se acendendo, revelando, diante dos olhos dos pesquisadores, uma pequena caverna. Era um experimento aprontado às pressas, é claro, e, portanto, não houve tempo o suficiente de mobilizar os construtores a tratarem o solo, facilitarem a decida e melhorarem a tecnologia no local. É, basicamente, um grande buraco no chão, bem iluminado e vigiado, com um grande portão torii em evidência, no centro do mesmo, cujos sopés são levemente banhados por um pequeno vazamento de água por entre as rochas. Este torii, em particular, também não tinha nenhum atrativo evidente nele: parecia ser feito de madeira de carvalho, talhado de uma forma não muito requintada, com pontas desiguais, e com uma corda parcialmente gasta amarrada entre dois de seus pilares. Acanhados, espalharam-se pela superfície ao saírem do elevador, dando uma volta ou outra em torno do “portão”. Aoki foi o único corajoso o suficiente para passar por dentro dele uma vez ou outra depois de tirar os adornos que vestia em seus pés.
Kishō lhes deu alguns momentos para que tentassem entender o que acontecia exatamente. Presumiu que o silêncio de Aoki provinha dele estar tentando detectar algum detalhe que estava perdendo em algum lugar da estrutura. — Mestre Nimura. — Comunicou-se, então, levantando as sobrancelhas do capitão, que aguardava por alguma explicação de seu aluno. — Eu não faço ideia do que seja isso. — Concluiu, esfaqueando o coração daquele que o ouvia. Correu suas mãos pelos pilares, tentou sentir a energia espiritual do local e consultou com Akatsuchi e Aoi para verificar se tinham alguma teoria. Mais alguns momentos de silêncio até que o cientista cansasse de esperar. — Vocês não estão vendo nada porque esse negócio não é nada ainda. Akatsuchi, abra o que você trouxe. — O rapaz de dois metros de altura puxou o pano que protegia o conteúdo do carro de mão que trouxe, revelando três pequenos recipientes de vidro que continham algum tipo de material espesso. Em uma inspeção mais próxima, podia-se notar que os infinitos grãos que habitavam os pequenos potes eram areia; areia do Mundo Humano, areia de Hueco Mundo e areia de uma das regiões remotas da dimensão dos deuses da morte. Confusos, os filhotes da serpente olharam para as câmeras, em busca da serpente, para que pudessem encontrar direção. Mas aquela ainda não era a hora. — Irei descer. Me esperem. — Comandou. Saindo da sala onde se encontrava, perguntou-se onde estaria Mikan; faltavam trinta segundos para que estivesse atrasado. Tirou um pote de uma gaveta, e depois os doces. Abriu as embalagens e espalhou-os ao longo do pequeno pote; verde, rosa, amarelo, vermelho e todas as outras cores artificiais açucaradas adornavam a vasilha e, assim como o cientista, aguardavam a chegada da alma fabricada.
Não na hora exata, devo dizer. Um procedimento como este exige muito mais tempo e preparação do que eu tenho disponíveis agora; mas não há muito que se possa fazer em minha situação. Eu prometi para a Capitã Provisória Kuina que concluiria as preparações dentro de seis dias, e estamos quase na metade deste período. Até então, pude aprontar uma outra invenção que será muito útil nos próximos dias, assim como pude, também, resgatar o projeto Uroboros e enviá-lo num teste de capacidades cognitivas para que eu me certifique de que ele funciona de forma apropriada. Caso ele consiga cumprir a missão que lhe foi dada, o verei aqui, nos confins de meu humilde laboratório, ao longo dos próximos minutos. Não obstante, caso eu receba meus resíduos no estado em que calculo que estarão, meu projeto avançará em passos largos. A probabilidade de eu concluí-lo dentro do tempo previsto pulará de 46,5% para 62,4%. Neste meio tempo, então, será prudente que eu apronte as coisas por aqui para que possamos finalmente iniciá-lo. — Aoi! — Chamei-a. Ainda não sei porque eu prefiro chamar por ela ao invés dos outros. Ela tem mais medo, afinal de contas. Talvez seja por isso? Ou talvez porque seu nome seja mais curto. Facilita a pronúncia.
Sempre cautelosa, a garotinha de longos cabelos cacheados aproximou-se, abrindo a porta. Seus pés descalços haviam se tornado um traço distinto em sua pessoa. — Tragam os preparativos para o Rashōmon. Iremos iniciar. — Comandou o cientista, com a autoridade que o haori alabastrino o concedia. Inicialmente, ela arregalou os olhos em surpresa; olhava para seu mestre arrastando móveis para lá e para cá para complementar o espaço necessário para o experimento. Um ou dois segundos depois, sua surpresa transformou-se em ansiedade. Esta foi a primeira vez que a menininha sorriu no nível mais baixo do complexo laboratorial do ISPD ─ talvez a primeira vez que qualquer ser vivo tenha sorrido naquele lugar. E, então, tomada por alacridade, Aoi correu de volta para os andares principais para trazer o restante do grupo para que cumprissem a ordem do capitão. Neste meio tempo, espaço o suficiente havia sido alocado por Nimura. De frente para um dos vários painéis de controle espalhados pelo laboratório, apertou um discreto botão vermelho com a lateral de seu punho. E, então, o chão se punha a vibrar em tensão. Na parte vazia do laboratório, onde o cientista-mor estava arrastando coisas para lá e para cá, algo parecia ocorrer: uma elevação. Aquela parte do solo se elevava por ação de determinadas engrenagens e revelava-se como uma espécie de elevador.
— Então decidiu construir em baixo do laboratório mesmo, hein? Arriscado. — Um grupo de jovens cientistas entrava no laboratório particular, um de cada vez, parcialmente intimidados, parcialmente tímidos e parcialmente ansiosos. Aoki, o mais experiente e inteligente do grupo, era aquele que falava. Era um dos únicos que conseguia, de fato, dirigir a palavra à serpente sem se sentir ameaçado. — De fato. — Concordava com seu aluno, para a surpresa do pequeno grupo. Aoi ficava incomodada, calculando quantos dias ela teria de aguentar Aoki contando vantagem com isto. Mas, então, Nimura resvalava para fora de suas longas mangas um pequeno dispositivo com alguns botões. — Autodestruição! — Sorriu de forma astuta e opositora, balançando o pequeno dispositivo, como quando vencia seus companheiros de prisão no shōgi. De fato, um dos três botões presentes no pequeno controle faria com que todo o andar fosse completamente selado e seus ladrilhos se virassem, revelando o material de que eram feitos: sekkiseki. Em outras palavras, era possível transformar o andar onde o experimento seria conduzido em uma prisão eficaz contra toda e qualquer criatura espiritual. Um pouco irônico que tenha sido justamente Kishō o arquiteto desta armadilha. Akatsuchi foi o primeiro a entrar no espaçoso elevador, empurrando um grande carrinho de metal com vários componentes ocultos por um véu por toda sua extensão. O restante o seguiu depois, notando apenas quando já estavam descendo que seu capitão não os havia acompanhado.
— -lô… -lô? A-......-Alô? — As falhas na transmissão picotando a voz do capitão anunciavam a presença da tecnologia no caminho de descida do elevador, tanto câmeras quanto microfones espalhados ao longo do sarcófago escuro. — Que medo! — Reclamava Akatsuchi; ele era tão grande quanto medroso. O seu medo de escuro era notável, e Nimura detectou isto em sua voz. E, então, lembrou-se. — Ah, sim. Eu esqueci das luzes. — Corriqueiramente comentou através dos aparelhos de som que precediam as várias lâmpadas se acendendo, revelando, diante dos olhos dos pesquisadores, uma pequena caverna. Era um experimento aprontado às pressas, é claro, e, portanto, não houve tempo o suficiente de mobilizar os construtores a tratarem o solo, facilitarem a decida e melhorarem a tecnologia no local. É, basicamente, um grande buraco no chão, bem iluminado e vigiado, com um grande portão torii em evidência, no centro do mesmo, cujos sopés são levemente banhados por um pequeno vazamento de água por entre as rochas. Este torii, em particular, também não tinha nenhum atrativo evidente nele: parecia ser feito de madeira de carvalho, talhado de uma forma não muito requintada, com pontas desiguais, e com uma corda parcialmente gasta amarrada entre dois de seus pilares. Acanhados, espalharam-se pela superfície ao saírem do elevador, dando uma volta ou outra em torno do “portão”. Aoki foi o único corajoso o suficiente para passar por dentro dele uma vez ou outra depois de tirar os adornos que vestia em seus pés.
Kishō lhes deu alguns momentos para que tentassem entender o que acontecia exatamente. Presumiu que o silêncio de Aoki provinha dele estar tentando detectar algum detalhe que estava perdendo em algum lugar da estrutura. — Mestre Nimura. — Comunicou-se, então, levantando as sobrancelhas do capitão, que aguardava por alguma explicação de seu aluno. — Eu não faço ideia do que seja isso. — Concluiu, esfaqueando o coração daquele que o ouvia. Correu suas mãos pelos pilares, tentou sentir a energia espiritual do local e consultou com Akatsuchi e Aoi para verificar se tinham alguma teoria. Mais alguns momentos de silêncio até que o cientista cansasse de esperar. — Vocês não estão vendo nada porque esse negócio não é nada ainda. Akatsuchi, abra o que você trouxe. — O rapaz de dois metros de altura puxou o pano que protegia o conteúdo do carro de mão que trouxe, revelando três pequenos recipientes de vidro que continham algum tipo de material espesso. Em uma inspeção mais próxima, podia-se notar que os infinitos grãos que habitavam os pequenos potes eram areia; areia do Mundo Humano, areia de Hueco Mundo e areia de uma das regiões remotas da dimensão dos deuses da morte. Confusos, os filhotes da serpente olharam para as câmeras, em busca da serpente, para que pudessem encontrar direção. Mas aquela ainda não era a hora. — Irei descer. Me esperem. — Comandou. Saindo da sala onde se encontrava, perguntou-se onde estaria Mikan; faltavam trinta segundos para que estivesse atrasado. Tirou um pote de uma gaveta, e depois os doces. Abriu as embalagens e espalhou-os ao longo do pequeno pote; verde, rosa, amarelo, vermelho e todas as outras cores artificiais açucaradas adornavam a vasilha e, assim como o cientista, aguardavam a chegada da alma fabricada.
- Considerações:
- Tópico de narração com o jogador @obi feito com o intuito de criar o item "Rashōmon", criado neste link, mediante aprovação na versão abaixo:
Rashōmon (Conflito, 羅生門)
Rank: S
Descrição: Rashōmon, também chamado de “Éden”, “Kasa Jizō” ou “Samsara”, é a maior tecnologia existente de deslocamento já fabricada por alguma forma de vida. Foi criado por Nimura Kishō debaixo da necessidade emergencial da Sociedade das Almas por uma forma de transporte interdimensional com sustentação de longa duração. O conceito inicial fabricado pelo cientista seria ocultar uma forma extremamente intrínseca de tecnologia dentro de um aspecto superficialmente simples ─ e isto foi atingido: construído numa caverna a uns cinquenta pés abaixo do laboratório particular do alto escalão da 12ª Divisão, na parte mais inferior do Instituto Shinigami de Pesquisa e Desenvolvimento, o Rashōmon parece ser apenas um torii simples, feito de madeira, talhado de forma rudimentar e com uma espessa e gasta corda que percorre horizontalmente o caminho de uma pilastra até a outra do portal, seria fácil confundi-lo como apenas parte do cenário caso ele não estivesse em evidência, no centro da secretiva gruta. O lugar onde é mantido é igualmente corriqueiro, e pode aturdir olhos desavisados como completamente ordinário; é, basicamente, o interior que se esperaria de uma caverna, com suas superfícies não tratadas, um riacho nos sopés do portal e as formas de iluminação, câmera e microfones espalhados de uma forma quase que improvisada, ainda que em abundância dentro do lugar.
Uma página de um dos vários livros de registros mantidos pelo detentor da mente por trás deste projeto fala o seguinte a respeito de sua estrutura em determinado excerto: “Por que coisas feitas ao contrário são muito mais interessantes do que quando são feitas da forma que se espera? Ora, prefiro um experimento de aparência simples e com um funcionamento intrínseco muito mais do que algo com traços complexos e pretensiosos com um funcionamento simples. Desta forma, decidi que a coisa mais interessante a se fazer seria camuflar o melhor portal feito por uma criatura com um simples e malfadado torii.”
O pequeno lago que acabou se formando naturalmente durante as escavações e mantém úmida a base do Éden acabaram encontrando uma utilidade: o fluxo constante de água foi conduzido até que se infiltrasse nas pilastras, correndo para debaixo da terra e agindo como uma forma de refrigeração natural quando entram nos exaustores conectados ao núcleo, que se encontra exatamente no meio do caminho de uma pilastra e outra a cinco metros abaixo da terra, mantendo-os sempre numa temperatura desejável. Dentro dos pilares em questão, o imenso fluxo de energia irradiado pelo núcleo furtivo é conduzido através de trezentos e trinta e três cabos de força em ambos, encarregados de distribuir essa torrente massiva de emissões à toda a extensão do construto, principalmente na parte do topo, que recebe retransmissores de reishi ─ quatro deles conectados à Sociedade das Almas, coletando e redirecionando a energia encontrada em sua atmosfera, e outros dois retransmissores centrais conectados à desconhecida massa nebulosa encontrada dentro de portais ordinários, como o Senkaimon, durante viagens entre dimensões, cumprindo a mesma função. Desta forma, este projeto já realiza a conexão de forma natural com a Sociedade das Almas em questão, com o seu ponto de origem sendo a caverna onde foi construído, e com a dimensão de matéria negra chamada pelo cientista de “Vazio”. Assim, falta, apenas, a terceira e última forma de alimentação do portal: o ponto de destino.
Esta é a única forma de inserção exterior necessária para alimentar o Kasa Jizō para que este programe em suas funções o destino da viagem; um fator que por vezes irrita a serpente que o projetou, desejando providenciar alguma melhoria assim que tiver tempo para isso. Usualmente, esta forma de inserção exterior é feita coletando uma “parte” da dimensão, ou mundo, ao qual se deseja viajar. Para realizar os testes e a validação experimental do Rashōmon, Kishō trouxe potes de vidro com grama, areia ou qualquer outro componente do solo das várias dimensões diferentes. Ao espalhar estes componentes logo na entrada do portal, logo abaixo da pilastra horizontal, o material começa a ser consumido, recebendo o aspecto de que está se desintegrando, enquanto se põem a mover para “dentro” do lugar. Em uma rápida construção que é conjurada a partir desta reação química, uma espécie de ponte púrpura se ergue para dentro do vazio de escuridão que se estende junto portão adentro. A mecânica de travessia interdimensional, então, apresenta-se de forma similar ao Senkaimon, embora possa ser um pouco mais difícil que isso: para poupar a energia necessária para manutenções longas deste experimento, pequenas plataformas surgem entre o “Vazio”, e torna-se necessária pular de uma em uma até chegar no destino em questão. Caso o portal vá ficar aberto por menos tempo que o seu limite ─ de dez horas ─, é possível fabricar uma ponte que conecte os pontos A e B e facilite a navegação. Esta limitação, por sua vez, é um outro aspecto que será trabalhado pelo cientista eventualmente, vendo-o como um defeito numa criação que possui o potencial de ser impecável.
E, então, tornam-se úteis num texto deste cunho, algumas informações adicionais, também retiradas dos registros pessoais do cientista: “Manter o fluxo de energia espaçado o suficiente para comportar os níveis espirituais de múltiplos capitães, como presumo que vá ser necessário, foi uma tarefa árdua. Mas foi, também, muito satisfatória e satisfatoriamente irônica: eu utilizei o mecanismo reverso de minha bomba de fissão para que, ativando-se no momento da abertura do portal, uma onda de impacto que consuma, temporariamente, toda a matéria negra em torno do ponto de origem, empurrando-o para trás e atrasando o seu avanço. Isto acontece através da descarga de energia acumulada pelo núcleo do portal, que, precisando ir para algum lugar, é disparada enquanto seus átomos se rompem, gerando um impacto grande e forte o suficiente para repelirem, temporariamente, as matérias que impossibilitariam viagens de longa duração. Afinal de contas, é esta área aberta, este “Vazio” durante as travessias que suprimem as capacidades de reiryoku deste lugar. Desta forma, toda a energia acumulada pelo núcleo durante seu tempo inerte é descarregada numa violenta explosão de fissão, criando não apenas o tempo necessário para viagens longas, mas também um enorme espaço que recebeu uma titânica descarga espiritual que pode, por sua vez, ser preenchido novamente por enormes quantias de reiatsu. Como a de vários capitães do Gotei 13, por exemplo. Anseio por contar aos meus colegas capitães esta parte, em específico”. E, por fim, em suas observações finais, ele diz o seguinte a respeito de um mecanismo espontâneo que descobriu durante seus testes: “eles não irão acreditar em mim se eu disser que o descobri por acidente, não é mesmo? Mas é verdade. Um de meus alunos, a garotinha Aoi, descobriu que, caso a substância espalhada nos pés do portal seja misturada com a substância de alguma outra dimensão, um labirinto infindável se criará dentro do Éden, fechando-o permanentemente dentro de incontáveis explosões de minha bomba de fissão que entrará numa reação em cadeia cíclica. É melhor eu manter minhas mãos bem distantes dessas substâncias quando meus queridos companheiros estiverem viajando!”
Efeito: Transporte interdimensional. Clique para obter visualização completa do portal.
Observações: Caso pego nas explosões, um indivíduo deve jogar um d20 por turno e tirar resultados maiores que treze para escapar dos ataques enquanto, de alguma forma, busca por uma saída. Terá três postagens para encontrar a saída, de fato, antes que a energia do núcleo se acabe e os pontos de entrada/saída se fechem.
HP: 700/700
RE: 800/800
ST: 05/05
RE: 800/800
ST: 05/05
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Yōkai
sua missão — foi cumprida.
Trinta... Vinte e nove... Vinte e oito... Vinte e sete...
Dentro de minha cabeça contava os segundos que restavam para que eu chegasse no local marcado com meu mestre, de certa forma sentia que ele provavelmente estaria fazendo o mesmo, afinal serpentes pensam da mesma forma, isso que faz com que elas vivam dentro de certa harmonia dentro de seus habitats. Meus passos dentro do laboratório eram totalmente leves, porém também tinham certa velocidade, havia me acostumado a me mover daquela forma dentro daquele ambiente, pois eram leves o suficientes para não serem ouvidos e rápidos o suficiente para me levarem aonde eu queria sem muita demora serpentes são velozes e silenciosas quando estão atrás de suas vitimas Brincava mentalmente com aquela situação, mesmo que tivesse a noção que tinha poucos segundos para chegar até meu objetivo.
Dezoito... Dezessete... Dezesseis... Quinze
Sentia como se o tic-tac do relógio fosse meu inimigo diante daquela situação, mesmo que já estivesse habituado com aquele habitat, ainda sim tinha certa dificuldade em encontrar o local marcado com Nimura, talvez aquele fosse um lugar que eu ainda não conhecesse ou até mesmo estivesse mais escondido do que o normal. Continuava passando por diversas salas diferentes, mas nenhuma delas me levava até meu objetivo e com isso o relógio voltava a me torturar.
Dez... Nove... Oito...
Tentava manter a contagem mentalmente enquanto encontrava uma passagem subterrânea que parecia recém aberta, talvez aquela serpente traiçoeira esteja estivesse escondida naquele local, pelo menos fazia certo sentido para mim, afinal ele adorava fazer suas importantes criações por debaixo dos panos.
Cinco... Quatro... Três
Com certeza Nimura estava se revirando em sua cadeira contando os segundos, mas para seu deleite eu conseguia encontrar sua sala faltava dois segundos e meio, entrei com certa calma, como se não estivesse prestes a estar atrasado, afinal para cientistas dois segundos e meio, são exatamente dois segundos e meio, então eu não estava fora da hora.
—— Eram dois ótimos guerreiros, mestre... Fiz o meu melhor e recolhi uma porcentagem interessante de material residual daqueles Reiatsus, isso provavelmente não importa para você, mas apenas um deles ainda está vivo o outro... —— Informava brevemente enquanto mostrava o kit de coleta para meu mestre, sentia uma sensação que li sobre em algum livro, chama-se de "sensação de dever comprido".
Como sempre Nimura não demonstrava tanta empatia por meu sucesso, afinal eu era apenas mais um de seus experimentos, então sem muitas palavras, o mesmo me direcionou até um local mais subterrâneo que guardava diversos segredos e novos experimentos.
—— Akatsuchi, o mestre falou que você pode começar a espalhar a areia debaixo do portal, estamos prontos... —— De forma bastante fria murmuraria para o cientista.
hp:400re:400 sta:00/02
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E, com um brilho lancinante, a sala se incandescia; o garoto de quase três metros de altura, aquele que iniciou o gatilho do portal, deu vários passos para trás para que todos pudessem testemunhar o que acontecia. Antes um portão velho e tão simples quanto a paisagem onde estava inserido, agora o Rashōmon. Uma grande escuridão se amontoava para dentro do experimento, e, de dentro dele, um som invulgar. Como que um grande impacto, porém ouvido de longe. Olhando para dentro do grande portão interdimensional, era possível notar sua origem: uma imensa explosão havia sido desferida para dentro do ambiente contido na criação de Nimura, enviando partículas desconhecidas para longe, criando uma ponte que levava à aparente escuridão e gerando, também, espaço o suficiente ─ tanto físico quanto espiritual ─ para comportar vários capitães de forma simultânea. E, então, o cientista responsável pelo Éden e seu funcionamento, pelas crianças ali presentes, por todo o complexo laboratorial e pela Décima Segunda Divisão respirava aliviado, finalmente. Todos os fantasmas que habitavam as curvas de sua mente atormentando-o com palavras de insegurança e incerteza haviam sido exterminados junto com a explosão. A sua mente continuava intacto, ainda era capaz de pensar com clareza. Ainda era um gênio.
Mas nada disso era algo que ele poderia transparecer. Então, ao invés disso, e de forma anticlimática, apertou um botão oculto na manga de seu braço direito e a dimensão tentadora e inóspita se fechou, retornando a construção a um mero portão comum, cortando a atenção cativa que havia angariado dos presentes. — Pois bem. — Recapturou-a, trazendo os olhos de seus alunos para si, atrás deles. — Esta invenção é um portal que pode conectar a Soul Society a qualquer outra dimensão que exista, contanto que, assim como Akatsuchi, você espalhe uma parte de seu solo nos sopés dele. — Informou-os, com os braços para trás enquanto lentamente caminhava em direção de Mikan, a única de suas criações que era mais importante e complexa do que o Kasa Jizō. Quando estava próximo o suficiente, tomou de suas mãos a pequena maleta branca que continha os resíduos de Arrankar coletados durante a invasão mais recente. Abriu apenas por um ou dois segundos para analisar brevemente a qualidade do trabalho da pequena serpente; apesar de ter sido um breve resvalo de olhos, parecia bom. Muito bom. Aproveitou este ínfimo espaço de tempo para anotar mentalmente mais uma capacidade descoberta do projeto Uroboros.
— Akatsuchi. — Neste ponto, o capitão já havia fechado a pequena maleta e carregava-a em sua mão esquerda, segurando-a por seu apoio para a mão. — Eu enviei um arquivo para seu computador pessoal que detalha todos os cuidados a respeito do Rashōmon. Durante os próximos dias, sua única designação é protegê-lo e mantê-lo de acordo com as instruções no documento. — Comandou. Durante as últimas palavras desferidas em sua frase, já estava de costas para o pequeno grupo de cientistas, posicionando-se novamente no elevador. Apertou um pequeno botão vermelho nele e as engrenagens começaram a elevá-lo, lentamente, de volta para o andar principal. Deu uma última olhada para a sua criação; ele sabia do quão difícil aquilo deveria ter sido. Mas não para ele. Na verdade, mais ninguém conseguiria construí-lo. E, mesmo assim, o fez em três dias. Pensou na expressão no rosto de Kuina quando soubesse de seu feito. — Os demais: saiam de meu laboratório o quanto antes. Ainda há trabalho a ser feito. — Sorriu, girando o grande parafuso que atravessava sua cabeça enquanto sorria de forma sarcástica. Aos poucos, o rosto da serpente cinza sumiu do alcance dos olhos de todos na caverna.
Mas nada disso era algo que ele poderia transparecer. Então, ao invés disso, e de forma anticlimática, apertou um botão oculto na manga de seu braço direito e a dimensão tentadora e inóspita se fechou, retornando a construção a um mero portão comum, cortando a atenção cativa que havia angariado dos presentes. — Pois bem. — Recapturou-a, trazendo os olhos de seus alunos para si, atrás deles. — Esta invenção é um portal que pode conectar a Soul Society a qualquer outra dimensão que exista, contanto que, assim como Akatsuchi, você espalhe uma parte de seu solo nos sopés dele. — Informou-os, com os braços para trás enquanto lentamente caminhava em direção de Mikan, a única de suas criações que era mais importante e complexa do que o Kasa Jizō. Quando estava próximo o suficiente, tomou de suas mãos a pequena maleta branca que continha os resíduos de Arrankar coletados durante a invasão mais recente. Abriu apenas por um ou dois segundos para analisar brevemente a qualidade do trabalho da pequena serpente; apesar de ter sido um breve resvalo de olhos, parecia bom. Muito bom. Aproveitou este ínfimo espaço de tempo para anotar mentalmente mais uma capacidade descoberta do projeto Uroboros.
— Akatsuchi. — Neste ponto, o capitão já havia fechado a pequena maleta e carregava-a em sua mão esquerda, segurando-a por seu apoio para a mão. — Eu enviei um arquivo para seu computador pessoal que detalha todos os cuidados a respeito do Rashōmon. Durante os próximos dias, sua única designação é protegê-lo e mantê-lo de acordo com as instruções no documento. — Comandou. Durante as últimas palavras desferidas em sua frase, já estava de costas para o pequeno grupo de cientistas, posicionando-se novamente no elevador. Apertou um pequeno botão vermelho nele e as engrenagens começaram a elevá-lo, lentamente, de volta para o andar principal. Deu uma última olhada para a sua criação; ele sabia do quão difícil aquilo deveria ter sido. Mas não para ele. Na verdade, mais ninguém conseguiria construí-lo. E, mesmo assim, o fez em três dias. Pensou na expressão no rosto de Kuina quando soubesse de seu feito. — Os demais: saiam de meu laboratório o quanto antes. Ainda há trabalho a ser feito. — Sorriu, girando o grande parafuso que atravessava sua cabeça enquanto sorria de forma sarcástica. Aos poucos, o rosto da serpente cinza sumiu do alcance dos olhos de todos na caverna.
- Considerações:
- Tópico de narração com o jogador @obi feito com o intuito de criar o item "Rashōmon", criado neste link, mediante aprovação na versão abaixo. Este é o tópico de dados que confirma o sucesso em sua criação.
Rashōmon (Conflito, 羅生門)
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Descrição: Rashōmon, também chamado de “Éden”, “Kasa Jizō” ou “Samsara”, é a maior tecnologia existente de deslocamento já fabricada por alguma forma de vida. Foi criado por Nimura Kishō debaixo da necessidade emergencial da Sociedade das Almas por uma forma de transporte interdimensional com sustentação de longa duração. O conceito inicial fabricado pelo cientista seria ocultar uma forma extremamente intrínseca de tecnologia dentro de um aspecto superficialmente simples ─ e isto foi atingido: construído numa caverna a uns cinquenta pés abaixo do laboratório particular do alto escalão da 12ª Divisão, na parte mais inferior do Instituto Shinigami de Pesquisa e Desenvolvimento, o Rashōmon parece ser apenas um torii simples, feito de madeira, talhado de forma rudimentar e com uma espessa e gasta corda que percorre horizontalmente o caminho de uma pilastra até a outra do portal, seria fácil confundi-lo como apenas parte do cenário caso ele não estivesse em evidência, no centro da secretiva gruta. O lugar onde é mantido é igualmente corriqueiro, e pode aturdir olhos desavisados como completamente ordinário; é, basicamente, o interior que se esperaria de uma caverna, com suas superfícies não tratadas, um riacho nos sopés do portal e as formas de iluminação, câmera e microfones espalhados de uma forma quase que improvisada, ainda que em abundância dentro do lugar.
Uma página de um dos vários livros de registros mantidos pelo detentor da mente por trás deste projeto fala o seguinte a respeito de sua estrutura em determinado excerto: “Por que coisas feitas ao contrário são muito mais interessantes do que quando são feitas da forma que se espera? Ora, prefiro um experimento de aparência simples e com um funcionamento intrínseco muito mais do que algo com traços complexos e pretensiosos com um funcionamento simples. Desta forma, decidi que a coisa mais interessante a se fazer seria camuflar o melhor portal feito por uma criatura com um simples e malfadado torii.”
O pequeno lago que acabou se formando naturalmente durante as escavações e mantém úmida a base do Éden acabaram encontrando uma utilidade: o fluxo constante de água foi conduzido até que se infiltrasse nas pilastras, correndo para debaixo da terra e agindo como uma forma de refrigeração natural quando entram nos exaustores conectados ao núcleo, que se encontra exatamente no meio do caminho de uma pilastra e outra a cinco metros abaixo da terra, mantendo-os sempre numa temperatura desejável. Dentro dos pilares em questão, o imenso fluxo de energia irradiado pelo núcleo furtivo é conduzido através de trezentos e trinta e três cabos de força em ambos, encarregados de distribuir essa torrente massiva de emissões à toda a extensão do construto, principalmente na parte do topo, que recebe retransmissores de reishi ─ quatro deles conectados à Sociedade das Almas, coletando e redirecionando a energia encontrada em sua atmosfera, e outros dois retransmissores centrais conectados à desconhecida massa nebulosa encontrada dentro de portais ordinários, como o Senkaimon, durante viagens entre dimensões, cumprindo a mesma função. Desta forma, este projeto já realiza a conexão de forma natural com a Sociedade das Almas em questão, com o seu ponto de origem sendo a caverna onde foi construído, e com a dimensão de matéria negra chamada pelo cientista de “Vazio”. Assim, falta, apenas, a terceira e última forma de alimentação do portal: o ponto de destino.
Esta é a única forma de inserção exterior necessária para alimentar o Kasa Jizō para que este programe em suas funções o destino da viagem; um fator que por vezes irrita a serpente que o projetou, desejando providenciar alguma melhoria assim que tiver tempo para isso. Usualmente, esta forma de inserção exterior é feita coletando uma “parte” da dimensão, ou mundo, ao qual se deseja viajar. Para realizar os testes e a validação experimental do Rashōmon, Kishō trouxe potes de vidro com grama, areia ou qualquer outro componente do solo das várias dimensões diferentes. Ao espalhar estes componentes logo na entrada do portal, logo abaixo da pilastra horizontal, o material começa a ser consumido, recebendo o aspecto de que está se desintegrando, enquanto se põem a mover para “dentro” do lugar. Em uma rápida construção que é conjurada a partir desta reação química, uma espécie de ponte púrpura se ergue para dentro do vazio de escuridão que se estende junto portão adentro. A mecânica de travessia interdimensional, então, apresenta-se de forma similar ao Senkaimon, embora possa ser um pouco mais difícil que isso: para poupar a energia necessária para manutenções longas deste experimento, pequenas plataformas surgem entre o “Vazio”, e torna-se necessária pular de uma em uma até chegar no destino em questão. Caso o portal vá ficar aberto por menos tempo que o seu limite ─ de dez horas ─, é possível fabricar uma ponte que conecte os pontos A e B e facilite a navegação. Esta limitação, por sua vez, é um outro aspecto que será trabalhado pelo cientista eventualmente, vendo-o como um defeito numa criação que possui o potencial de ser impecável.
E, então, tornam-se úteis num texto deste cunho, algumas informações adicionais, também retiradas dos registros pessoais do cientista: “Manter o fluxo de energia espaçado o suficiente para comportar os níveis espirituais de múltiplos capitães, como presumo que vá ser necessário, foi uma tarefa árdua. Mas foi, também, muito satisfatória e satisfatoriamente irônica: eu utilizei o mecanismo reverso de minha bomba de fissão para que, ativando-se no momento da abertura do portal, uma onda de impacto que consuma, temporariamente, toda a matéria negra em torno do ponto de origem, empurrando-o para trás e atrasando o seu avanço. Isto acontece através da descarga de energia acumulada pelo núcleo do portal, que, precisando ir para algum lugar, é disparada enquanto seus átomos se rompem, gerando um impacto grande e forte o suficiente para repelirem, temporariamente, as matérias que impossibilitariam viagens de longa duração. Afinal de contas, é esta área aberta, este “Vazio” durante as travessias que suprimem as capacidades de reiryoku deste lugar. Desta forma, toda a energia acumulada pelo núcleo durante seu tempo inerte é descarregada numa violenta explosão de fissão, criando não apenas o tempo necessário para viagens longas, mas também um enorme espaço que recebeu uma titânica descarga espiritual que pode, por sua vez, ser preenchido novamente por enormes quantias de reiatsu. Como a de vários capitães do Gotei 13, por exemplo. Anseio por contar aos meus colegas capitães esta parte, em específico”. E, por fim, em suas observações finais, ele diz o seguinte a respeito de um mecanismo espontâneo que descobriu durante seus testes: “eles não irão acreditar em mim se eu disser que o descobri por acidente, não é mesmo? Mas é verdade. Um de meus alunos, a garotinha Aoi, descobriu que, caso a substância espalhada nos pés do portal seja misturada com a substância de alguma outra dimensão, um labirinto infindável se criará dentro do Éden, fechando-o permanentemente dentro de incontáveis explosões de minha bomba de fissão que entrará numa reação em cadeia cíclica. É melhor eu manter minhas mãos bem distantes dessas substâncias quando meus queridos companheiros estiverem viajando!”
Efeito: Transporte interdimensional. Clique para obter visualização completa do portal.
Observações: Caso pego nas explosões, um indivíduo deve jogar um d20 por turno e tirar resultados maiores que treze para escapar dos ataques enquanto, de alguma forma, busca por uma saída. Terá três postagens para encontrar a saída, de fato, antes que a energia do núcleo se acabe e os pontos de entrada/saída se fechem.
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Yōkai
sua missão — foi cumprida.
Era ótimo perceber nos mínimos detalhes que meu mestre havia ficado feliz com as amostras coletadas, eu tinha a certeza dessa aprovação por conta de meus antigos estudos sobre sentimentos, então podia dar aquela tarefa como concluida. Aquela era minha primeira missão fora da simulação, então havia me esforçado bastante para que tudo estivesse perfeito, afinal sabia que mesmo fora daquele "mundo falso", eu ainda estava sendo observado de perto por Nimura.
O quê se passa nessa sua cabeça, serpente?
Me questionava enquanto escutava atentamente sobre as palavras de meu mestre sobre aquele portal, sentia que de certa forma seu plano estava correndo exatamente como ele planejava e isso era ótimo, afinal minha maior missão era fazer de tudo para que isso acontecesse. Como minha contribuição naquele dia já havia sido feita, resolvi que da mesma forma que meu mestre foi para seu laboratório particular, eu iria para meu centro de treinamento, afinal precisava ficar cada vez mais forte para os futuros passos daquele plano, pois quem sabe o que virá pela frente, não é mesmo?
Me despediria brevemente daqueles que ainda restavam na preparação do portal e usaria de minha velocidade para sumir em um piscar de olhos.
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Sáb Abr 06, 2024 4:25 pm por Zeitgeist
» - vc é o artu? veja vc não é o artu? n veja
Qui Jun 01, 2023 3:23 pm por antemortem
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Qui maio 25, 2023 2:56 pm por Wraith
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