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Mensagens : 190
Data de inscrição : 25/09/2022
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antemortem
fated, faithful
and
fatal
fatal
As comportas do complexo subterrâneo se abriram, e o pequeno elevador trazia uma serpente branca para a superfície. Ajeitava seus óculos e resvalava seus olhos pelos arredores antes de continuar andando; saía de seus aposentos pessoais dentro do laboratório e subia mais alguns degraus. Seus pés levavam-no para a área geral do Instituto Shinigami de Pesquisa e Desenvolvimento. Assim que abria estas portas, o silêncio morria, dando lugar para algumas palavras longes demais para serem entendidas, teclados de computador sendo pressionados com intensidade e o ruído de vários maquinários. Estava na parte superior da sala, então, ao aproximar-se do parapeito, conseguia ver toda a sua força de trabalho, à distância. Das sombras. Centenas de cientistas conduzindo análises, experimentos e obtendo informações do mundo exterior. Todos eles, seus subordinados. Correu sua mão esquerda por seus cabelos antes de estacioná-la na barra superior do parapeito. Seus olhos pareciam ter muito a dizer, mas, mesmo assim, não o fez.
Ao invés disto, continuou andando pela área suspensa. Abriu uma porta que o levou para longe dali, e, então, outro elevador. E, outra vez, tinha de ir para cima com ele. Quando suas portas se abriram, novamente o silêncio acabou. Desta vez, contudo, as palavras eram muito mais próximas de si. Passava pela área da recepção do ISPD atraindo olhares, cumprimentos e sussurros. De acordo com seu semblante, não se importava com nada disso. Abriu as portas novamente, e, agora, sol. Diretamente em sua pele alva. Percorria os luxuosos ladrilhos de madeira e cerâmica apenas por alguns segundos antes de abrir outra porta. Silêncio novamente. Encontrava-se, agora, nas barracas de sua divisão. Enquanto percorria a extensão daquele lugar, encontrava poucas pessoas; alguns encarregados da limpeza, um ou outro cientista que veio para a superfície buscar alguns documentos e só. No corredor principal, caminhou até duas grandes portas. A sua sala. Abriu as portas e adentrou o cômodo.
Respirou fundo, aliviado, pois pelos próximos momentos não precisaria ter de interagir com ninguém. Caminhou em direção de uma das janelas, aproveitando a oportunidade para olhar para fora. Notava que o dia estava frio, mas mesmo assim belo. O sol brilhava, e, por isso, era fácil esquecer-se do vento gelado. Novamente, caminhou. Desta vez, em direção à sua mesa. A primeira coisa que fez foi ligar o computador. Inseriu as três senhas que ele exigia, e, depois, a validação através de sua digital. Depois destes procedimentos, sentou-se na cadeira. Estava de pé por algumas horas, então correu suas mãos por suas pernas para se alongar e descansá-las um pouco. Em seu computador, deu dois cliques no ícone de uma borboleta negra. Uma caixa de texto apareceu. Arrastou o teclado um pouco mais próximo de si. Mas, então, se interrompeu. Havia esquecido de algo. Apertou um botão na parte de baixo de sua mesa, e tirou um pequeno microfone de sua mesa. — Tanji, peça para a Aoi subir. — Ordenou através da ligação, desligando antes de obter alguma resposta. Ajeitou novamente o teclado, e se pôs a digitar:
“Aos cuidados da Capitã Comandante Substituta Kuina,
saudações, colega capitã substituta. Espero que esta borboleta lhe encontre bem. Peço que não se importe com a garotinha que acompanha minha mensagem. Ultimamente, desenvolvi um hábito de não confiar muito nas tecnologias que vocês utilizavam durante minha ausência, então prefiro mandá-la junto de meus cientistas mais inúteis para lá e para cá! Mas não diga-a que falei isso. Esta garota é um terror brandindo lâminas. Bem, enfim; lembro-me de ter lhe dito que seria capaz de lhe providenciar o seu portal impossível em uns seis dias.
Eu o fiz em três.
Já reparei, também, todos os equipamentos do ISPD, então todo o complexo voltou a operar novamente em sua total capacidade uma ou duas horas depois de minha chegada. Me dou melhor com máquinas do que com Shinigamis, de qualquer forma, então eu também vi o reparo com urgência.”
Neste momento, Aoi entrou na sala do capitão. — Olá, florzinha. Sabe onde ficam as barracas da Primeira Divisão? — Saudou-a com um sarcástico sorriso. Talvez porque soubesse que a garota tinha certo medo dele; talvez porque ele mesmo não sabia onde o lugar mencionado ficava. Não aguardou resposta para continuar a escrever:
“A tecnologia dele foi baseada em meu dispositivo do século passado, lembra-se? O balanceador de almas. Mas não se preocupe, este é semi inofensivo. Eu carinhosamente decidi chamá-lo de Rashōmon. A única parte desagradável que detectei é a necessidade de uma injeção em todos os que entrarão nele; é um modulador de reiryoku, e servirá para amenizar o nível de reiatsu dos capitães para que o portal fique aberto pelo tempo que precisarem. Atualmente, estou mantendo o Rashōmon em meu laboratório, então sintam-se bem-vindos para utilizá-lo assim que a situação surgir. Exijo ser avisado com antecedência, é claro. Para lhes preparar as festas, logicamente.
Pois bem. Gostaria de estar presencialmente lhe informando destas ótimas notícias, mas, neste momento, encontro-me exatamente dois dias atrasado para o encontro com os quarenta e seis deuses da Soul Society. Caso precise solicitar algo de mim, pode incluir a pequena Aoi em nossa conversa, sim? Não se preocupe, eu consigo apagar a memória recente dela estalando um de meus dedos e lhe desferindo um soco no estômago. Até mais!”
Concluiu. Quando clicou num botão específico, um compartimento lateral abriu no computador e soltou uma borboleta infernal; um pouco diferente das que se encontra, esta possuía suas asas costuradas e algumas de suas patas eram próteses robóticas. Voou diretamente para as mãos da garotinha, que mantinha-as num formato de concha. Assentiu com a cabeça e partiu de imediato.
Ao invés disto, continuou andando pela área suspensa. Abriu uma porta que o levou para longe dali, e, então, outro elevador. E, outra vez, tinha de ir para cima com ele. Quando suas portas se abriram, novamente o silêncio acabou. Desta vez, contudo, as palavras eram muito mais próximas de si. Passava pela área da recepção do ISPD atraindo olhares, cumprimentos e sussurros. De acordo com seu semblante, não se importava com nada disso. Abriu as portas novamente, e, agora, sol. Diretamente em sua pele alva. Percorria os luxuosos ladrilhos de madeira e cerâmica apenas por alguns segundos antes de abrir outra porta. Silêncio novamente. Encontrava-se, agora, nas barracas de sua divisão. Enquanto percorria a extensão daquele lugar, encontrava poucas pessoas; alguns encarregados da limpeza, um ou outro cientista que veio para a superfície buscar alguns documentos e só. No corredor principal, caminhou até duas grandes portas. A sua sala. Abriu as portas e adentrou o cômodo.
Respirou fundo, aliviado, pois pelos próximos momentos não precisaria ter de interagir com ninguém. Caminhou em direção de uma das janelas, aproveitando a oportunidade para olhar para fora. Notava que o dia estava frio, mas mesmo assim belo. O sol brilhava, e, por isso, era fácil esquecer-se do vento gelado. Novamente, caminhou. Desta vez, em direção à sua mesa. A primeira coisa que fez foi ligar o computador. Inseriu as três senhas que ele exigia, e, depois, a validação através de sua digital. Depois destes procedimentos, sentou-se na cadeira. Estava de pé por algumas horas, então correu suas mãos por suas pernas para se alongar e descansá-las um pouco. Em seu computador, deu dois cliques no ícone de uma borboleta negra. Uma caixa de texto apareceu. Arrastou o teclado um pouco mais próximo de si. Mas, então, se interrompeu. Havia esquecido de algo. Apertou um botão na parte de baixo de sua mesa, e tirou um pequeno microfone de sua mesa. — Tanji, peça para a Aoi subir. — Ordenou através da ligação, desligando antes de obter alguma resposta. Ajeitou novamente o teclado, e se pôs a digitar:
“Aos cuidados da Capitã Comandante Substituta Kuina,
saudações, colega capitã substituta. Espero que esta borboleta lhe encontre bem. Peço que não se importe com a garotinha que acompanha minha mensagem. Ultimamente, desenvolvi um hábito de não confiar muito nas tecnologias que vocês utilizavam durante minha ausência, então prefiro mandá-la junto de meus cientistas mais inúteis para lá e para cá! Mas não diga-a que falei isso. Esta garota é um terror brandindo lâminas. Bem, enfim; lembro-me de ter lhe dito que seria capaz de lhe providenciar o seu portal impossível em uns seis dias.
Eu o fiz em três.
Já reparei, também, todos os equipamentos do ISPD, então todo o complexo voltou a operar novamente em sua total capacidade uma ou duas horas depois de minha chegada. Me dou melhor com máquinas do que com Shinigamis, de qualquer forma, então eu também vi o reparo com urgência.”
Neste momento, Aoi entrou na sala do capitão. — Olá, florzinha. Sabe onde ficam as barracas da Primeira Divisão? — Saudou-a com um sarcástico sorriso. Talvez porque soubesse que a garota tinha certo medo dele; talvez porque ele mesmo não sabia onde o lugar mencionado ficava. Não aguardou resposta para continuar a escrever:
“A tecnologia dele foi baseada em meu dispositivo do século passado, lembra-se? O balanceador de almas. Mas não se preocupe, este é semi inofensivo. Eu carinhosamente decidi chamá-lo de Rashōmon. A única parte desagradável que detectei é a necessidade de uma injeção em todos os que entrarão nele; é um modulador de reiryoku, e servirá para amenizar o nível de reiatsu dos capitães para que o portal fique aberto pelo tempo que precisarem. Atualmente, estou mantendo o Rashōmon em meu laboratório, então sintam-se bem-vindos para utilizá-lo assim que a situação surgir. Exijo ser avisado com antecedência, é claro. Para lhes preparar as festas, logicamente.
Pois bem. Gostaria de estar presencialmente lhe informando destas ótimas notícias, mas, neste momento, encontro-me exatamente dois dias atrasado para o encontro com os quarenta e seis deuses da Soul Society. Caso precise solicitar algo de mim, pode incluir a pequena Aoi em nossa conversa, sim? Não se preocupe, eu consigo apagar a memória recente dela estalando um de meus dedos e lhe desferindo um soco no estômago. Até mais!”
Concluiu. Quando clicou num botão específico, um compartimento lateral abriu no computador e soltou uma borboleta infernal; um pouco diferente das que se encontra, esta possuía suas asas costuradas e algumas de suas patas eram próteses robóticas. Voou diretamente para as mãos da garotinha, que mantinha-as num formato de concha. Assentiu com a cabeça e partiu de imediato.
HP: 700/700 | RE: 800/800 | ST: 05/05
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Sáb Abr 06, 2024 4:25 pm por Zeitgeist
» - vc é o artu? veja vc não é o artu? n veja
Qui Jun 01, 2023 3:23 pm por antemortem
» Mugen Rin [FP] - Em construção!
Qui maio 25, 2023 2:56 pm por Wraith
» [B] El Conteo: Los Santos y Los Verdugos
Sáb maio 06, 2023 3:24 pm por Alonzo
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Qui maio 04, 2023 11:47 am por Zeitgeist