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coagula
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A demanda têm estado grande ultimamente; capitães que não conseguem lutar por conta própria vêm até mim para pedir por dispositivos, mulheres comandantes que não conseguem fazer nada me imploram por portais impossíveis e almas atormentadas desejam ser invadidas por meus experimentos científicos que melhorarão seus corpos. Estava ciente de que teria muito trabalho esperando por mim, mas não imaginei que a maior parte da carga de trabalho seria proveniente de pessoas fracas. É parte do trabalho, suponho. E caso eu queira realmente fazer esta facção malfadada vencer alguma coisa, terá de ser com minhas invenções. Desta forma, precisarei de auxílio.
A serpente branca resvalou para dentro de determinada ala de seu laboratório. Em uma de suas mãos, uma esfera verdejante que cintilava, protegida por um pequeno recipiente que facilita seu transporte. Trouxe um caldeirão para o centro da sala, posicionando-o sob um conjunto de metais e canos. Enquanto ligou uma torneira que enchia o grande caldeirão com água, cuidadosamente abria o vidro que continha a misteriosa substância esverdeada. Depois de desfazer todas as paredes do pequeno pote, a luz revelava sua silhueta esférica, e parecia flutuar no ar, um ou dois centímetros para cima e depois um ou dois centímetros para baixo, constantemente. Nimura deu as costas para esta mesa, e girou um mecanismo que acendeu uma grande labareda de chamas embaixo do caldeirão. A água não demorava para aquecer, e, assim que as primeiras bolhas apareciam na superfície, o pesquisador não hesitava em lançar a bola de energia verde dentro da água fervente.
Em seguida, abriu determinados recipientes químicos e começou a despejá-los na água. Utilizava uma grande colher para desferir movimentos circulares, agitando toda a mistura e dando forma ao experimento; depois de alguns minutos, todo o líquido havia adquirido a coloração daquela esfera de energia.
Caminhou até determinada prateleira e buscou um último componente: rícino. Mediu sua quantidade em uma colher, derramando grão por grão para se certificar de que a quantidade estava correta. Era, afinal de contas, o melhor cientista existente, e portanto não precisaria utilizar-se de equipamentos mais específicos para que pudesse medir. Derramou mais um pouco para fora e, quando determinou que bastava, utilizou a colher para despejar o químico na mistura. Quando o fez, fumaça eclodiu do caldeirão como um vulcão em erupção, fazendo com que toda a sala fosse tomada pelo vapor.
— QUENTEEEE! QUENTE!! QUENTE!!! QUENTE!!!! — Uma voz emanava. Curiosamente, não era a de Kishō. Uma pequena nuvem verde pairava na sala, flutuando para lá e para cá. Possuía boca, olhos e braços, e parecia não gostar da temperatura do processo químico realizado para criá-lo. Em um único movimento, o cientista pegou-o por sua cabeça (apesar de que esta era a única parte de seu corpo) e o arrastou para o laboratório.
Agora, terei auxílio.
[...]
A serpente branca resvalou para dentro de determinada ala de seu laboratório. Em uma de suas mãos, uma esfera verdejante que cintilava, protegida por um pequeno recipiente que facilita seu transporte. Trouxe um caldeirão para o centro da sala, posicionando-o sob um conjunto de metais e canos. Enquanto ligou uma torneira que enchia o grande caldeirão com água, cuidadosamente abria o vidro que continha a misteriosa substância esverdeada. Depois de desfazer todas as paredes do pequeno pote, a luz revelava sua silhueta esférica, e parecia flutuar no ar, um ou dois centímetros para cima e depois um ou dois centímetros para baixo, constantemente. Nimura deu as costas para esta mesa, e girou um mecanismo que acendeu uma grande labareda de chamas embaixo do caldeirão. A água não demorava para aquecer, e, assim que as primeiras bolhas apareciam na superfície, o pesquisador não hesitava em lançar a bola de energia verde dentro da água fervente.
Em seguida, abriu determinados recipientes químicos e começou a despejá-los na água. Utilizava uma grande colher para desferir movimentos circulares, agitando toda a mistura e dando forma ao experimento; depois de alguns minutos, todo o líquido havia adquirido a coloração daquela esfera de energia.
Caminhou até determinada prateleira e buscou um último componente: rícino. Mediu sua quantidade em uma colher, derramando grão por grão para se certificar de que a quantidade estava correta. Era, afinal de contas, o melhor cientista existente, e portanto não precisaria utilizar-se de equipamentos mais específicos para que pudesse medir. Derramou mais um pouco para fora e, quando determinou que bastava, utilizou a colher para despejar o químico na mistura. Quando o fez, fumaça eclodiu do caldeirão como um vulcão em erupção, fazendo com que toda a sala fosse tomada pelo vapor.
— QUENTEEEE! QUENTE!! QUENTE!!! QUENTE!!!! — Uma voz emanava. Curiosamente, não era a de Kishō. Uma pequena nuvem verde pairava na sala, flutuando para lá e para cá. Possuía boca, olhos e braços, e parecia não gostar da temperatura do processo químico realizado para criá-lo. Em um único movimento, o cientista pegou-o por sua cabeça (apesar de que esta era a única parte de seu corpo) e o arrastou para o laboratório.
Agora, terei auxílio.
- Considerações:
- Tópico aberto com o intuito de realizar a criação do experimento "Nezumi", conforme descrito abaixo. O link para onde o experimento foi criado é este e o link para o tópico de dados é este.
Nezumi (rato, 鼠)
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Descrição: Este experimento trata-se de uma “Alma Modificada” (改造魂魄, Kaizō Konpaku), isto é, uma alma artificial criada para servir determinado propósito; embora a origem do projeto que acabou por criar a possibilidade de Almas Modificadas seja embasada em deter Hollows ou outras criaturas, nem sempre o propósito de uma alma artificial deve ser o combate. Nimura Kishō, por exemplo, ao entender que seria necessário estar a par de uma enorme quantia de conhecimento em um curto espaço de tempo, decidiu criar Nezumi (rato, 鼠), uma criatura de alma artificial que possui o aspecto físico de uma pequena nuvem verdejante com olhos, nariz, boca e duas totalmente acidentais marcas vermelhas onde situaria-se suas bochechas ─ além de dois pequenos braços e mãos. E, é claro, um cérebro designado única e exclusivamente para a obtenção e o armazenamento de informações. Visto que não possui pernas, é capaz de voar.
O nome ímpar atribuído à pequena forma de vida se dá por seu tamanho (possui um metro de altura e um de largura) e sua natureza astuta e oportunista para que consiga chegar nos mais restritos lugares para obter informações. Afinal de contas, Nezumi sofre de uma condição descrita por seu mestre como “criptofilia”: o desejo insaciável de saber, fome por segredos, saber o que poucos ou ninguém sabe. Isto significa que esta alma sintética já memorizou tudo registrado nas bibliotecas espalhadas por Rukongai e pela Sociedade das Almas, até nos lugares mais remotos. Devido à natureza errante de Almas Modificadas, o cientista que desenvolveu esta certificou-se de criá-la com fragmentos do Seireiheki, o que significa que, caso saia da dimensão, irá morrer dentro de duas horas a menos que receba um fluído feito da barreira para que prolongue seu tempo de exposição às dimensões exteriores.
A única habilidade que esta pequena existência carrega consigo ─ além de sua autoproclamada beleza incomparável ─ é a de se desfazer completamente numa nuvem de fumaça verde.
Efeito: Alma Modificada; conhecer. Assegura 2 pontos adicionais em rolagens de experimentos científicos.
HP: 700/700
RE: 800/800
ST: 05/05
RE: 800/800
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Mas é claro que ele morreu. Seria fácil demais caso contrário, não? Desde que o portal deu certo de primeira, sinto que a ciência pensa que devo a ela alguma coisa. Como se alguém conseguisse entendê-la tão bem quanto eu. Ingrata. Absolutamente ingrata.
A primeira versão não havia dado certo. Na verdade, “não dar certo” é um termo brando que tenta ocultar o fato de que a primeira versão acabou implodindo, por algum motivo. Carne, sangue e… verde… decoravam as paredes do laboratório. Tomando cuidado com onde pisava, Nimura retornou para o epicentro do problema: o caldeirão. Utilizava um bisturi para remover pedaços da nuvem verde senciente explosiva e tentava entender o que havia ocorrido. Notou que a água que havia restado no recipiente havia reduzido gradualmente sua temperatura, e isto imediatamente o deu uma ideia. Confabulou algumas outras teorias, mas preferiu ir pela mais simples.
Injetou, novamente, água no caldeirão, mas dessa vez não aqueceu-a. Realizou a mesma composição química, mantendo a água em temperatura ambiente. “Não é possível que seja só isso, certo?”, questionava-se. E, então, realizou a mistura, inseriu a quantidade de tempo a esperar no contador novamente, e sentou-se numa cadeira próxima. Apoiou um de seus cotovelos no joelho da perna dobrada, utilizando a mão deste braço para apoiá-la em seu rosto. E aguardou mais um pouco.
— DE NOVO NÃÃÃÃÃO!!!!!! QUENTEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!! — A figura contorcia-se novamente. Uma pequena nuvem verde, com um rosto e pequenos braços. Novamente. Após se debater por algum tempo, contudo, seu criador notou algo estranho: ao invés de ser uma nova entidade criada, parecia coletar as lembranças de sua “vida passada” ─ já sabia que tinha morrido desta forma, e, desta vez, gritava algo como “de novo não” mediante seu nascimento.
— Imbecil. — Redarguia Nimura, analisando a pequena, verde e ridícula forma de vida debatendo-se ao longo da sala. Dizer isto fez com que a substância flutuante parasse, mesmo que apenas por agora, com sua barulheira. — A água não está fervendo desta vez. — Concluiu, ajeitando seus óculos sem interferir em sua expressão de tédio e desinteresse ao olhar para seu experimento. — Oh. — A pequena nuvem se olhou, utilizando seus bracinhos para apalpar seu corpo. — É verdade… — Constatou, antes de Nimura sorrir levemente. — Você levou quarenta e cinco segundos para morrer da última vez. Me pergunto quanto tempo levará agora! — E, então, a nuvem senciente voltou a correr ao longo da sala e a gritar. Perguntava quanto tempo já havia se passado, realizava ameaças de morte e gritava por sua mãe.
Os olhos do pesquisador levemente se desviaram para um contador, que marcava os segundos de vida de Nezumi. Estava, no momento, em quarenta e quatro segundos. Hora de outro teste.
A primeira versão não havia dado certo. Na verdade, “não dar certo” é um termo brando que tenta ocultar o fato de que a primeira versão acabou implodindo, por algum motivo. Carne, sangue e… verde… decoravam as paredes do laboratório. Tomando cuidado com onde pisava, Nimura retornou para o epicentro do problema: o caldeirão. Utilizava um bisturi para remover pedaços da nuvem verde senciente explosiva e tentava entender o que havia ocorrido. Notou que a água que havia restado no recipiente havia reduzido gradualmente sua temperatura, e isto imediatamente o deu uma ideia. Confabulou algumas outras teorias, mas preferiu ir pela mais simples.
Injetou, novamente, água no caldeirão, mas dessa vez não aqueceu-a. Realizou a mesma composição química, mantendo a água em temperatura ambiente. “Não é possível que seja só isso, certo?”, questionava-se. E, então, realizou a mistura, inseriu a quantidade de tempo a esperar no contador novamente, e sentou-se numa cadeira próxima. Apoiou um de seus cotovelos no joelho da perna dobrada, utilizando a mão deste braço para apoiá-la em seu rosto. E aguardou mais um pouco.
[...]
— DE NOVO NÃÃÃÃÃO!!!!!! QUENTEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!! — A figura contorcia-se novamente. Uma pequena nuvem verde, com um rosto e pequenos braços. Novamente. Após se debater por algum tempo, contudo, seu criador notou algo estranho: ao invés de ser uma nova entidade criada, parecia coletar as lembranças de sua “vida passada” ─ já sabia que tinha morrido desta forma, e, desta vez, gritava algo como “de novo não” mediante seu nascimento.
— Imbecil. — Redarguia Nimura, analisando a pequena, verde e ridícula forma de vida debatendo-se ao longo da sala. Dizer isto fez com que a substância flutuante parasse, mesmo que apenas por agora, com sua barulheira. — A água não está fervendo desta vez. — Concluiu, ajeitando seus óculos sem interferir em sua expressão de tédio e desinteresse ao olhar para seu experimento. — Oh. — A pequena nuvem se olhou, utilizando seus bracinhos para apalpar seu corpo. — É verdade… — Constatou, antes de Nimura sorrir levemente. — Você levou quarenta e cinco segundos para morrer da última vez. Me pergunto quanto tempo levará agora! — E, então, a nuvem senciente voltou a correr ao longo da sala e a gritar. Perguntava quanto tempo já havia se passado, realizava ameaças de morte e gritava por sua mãe.
Os olhos do pesquisador levemente se desviaram para um contador, que marcava os segundos de vida de Nezumi. Estava, no momento, em quarenta e quatro segundos. Hora de outro teste.
- Considerações:
- Tópico aberto com o intuito de realizar a criação do experimento "Nezumi", conforme descrito abaixo. O link para onde o experimento foi criado é este e o link para o tópico de dados é este.
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Descrição: Este experimento trata-se de uma “Alma Modificada” (改造魂魄, Kaizō Konpaku), isto é, uma alma artificial criada para servir determinado propósito; embora a origem do projeto que acabou por criar a possibilidade de Almas Modificadas seja embasada em deter Hollows ou outras criaturas, nem sempre o propósito de uma alma artificial deve ser o combate. Nimura Kishō, por exemplo, ao entender que seria necessário estar a par de uma enorme quantia de conhecimento em um curto espaço de tempo, decidiu criar Nezumi (rato, 鼠), uma criatura de alma artificial que possui o aspecto físico de uma pequena nuvem verdejante com olhos, nariz, boca e duas totalmente acidentais marcas vermelhas onde situaria-se suas bochechas ─ além de dois pequenos braços e mãos. E, é claro, um cérebro designado única e exclusivamente para a obtenção e o armazenamento de informações. Visto que não possui pernas, é capaz de voar.
O nome ímpar atribuído à pequena forma de vida se dá por seu tamanho (possui um metro de altura e um de largura) e sua natureza astuta e oportunista para que consiga chegar nos mais restritos lugares para obter informações. Afinal de contas, Nezumi sofre de uma condição descrita por seu mestre como “criptofilia”: o desejo insaciável de saber, fome por segredos, saber o que poucos ou ninguém sabe. Isto significa que esta alma sintética já memorizou tudo registrado nas bibliotecas espalhadas por Rukongai e pela Sociedade das Almas, até nos lugares mais remotos. Devido à natureza errante de Almas Modificadas, o cientista que desenvolveu esta certificou-se de criá-la com fragmentos do Seireiheki, o que significa que, caso saia da dimensão, irá morrer dentro de duas horas a menos que receba um fluído feito da barreira para que prolongue seu tempo de exposição às dimensões exteriores.
A única habilidade que esta pequena existência carrega consigo ─ além de sua autoproclamada beleza incomparável ─ é a de se desfazer completamente numa nuvem de fumaça verde.
Efeito: Alma Modificada; conhecer. Assegura 2 pontos adicionais em rolagens de experimentos científicos.
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Ainda têm algo de errado. Mas não consigo determinar, exatamente, o que é. E eu não acho que eu possa continuar explodindo formas de vida verdes em meu laboratório sem dar explicações depois; não sei como conseguirei convencer a Aoi a limpar isso de bom grado. E seria complicado pedir que algum dos faxineiros da Quarta Divisão venham limpar isto. Da última vez que o fiz, enviei o grupo para cinco sessões de terapia. Talvez eu deva empregar aqueles robôs que o Mikan fez. Eles provavelmente vão ter uma função de limpeza, não? Não seriam bons serventes se não limpassem coisas.
E, então, a serpente voltou a fazer cálculos. Vários números passavam por sua mente: a quantidade de água, o diâmetro do caldeirão, a densidade do líquido, a quantidade dos materiais químicos e o efeito do rícino sobre a mistura como um todo eram alguns deles, ainda que nada parecesse justificar a falha. Almas artificiais, como um todo, são criaturas extremamente difíceis de serem alteradas ─ existe um motivo para nenhum cientista de arriscar a interagir com esta forma de pesquisa, afinal de contas. Mas estes eram tempos difíceis, e tempos difíceis exigiam esforços difíceis para que um dos lados realmente conseguisse vencer. E a vitória seria o resultado mais benéfico para Nimura. E, então, vencer ele iria.
Tentou, desta vez, mudar a composição química. Já estava jogando o extrato de dente de dragão diretamente pronto no meio da mistura, mas, desta vez, tentaria jogar orsínio e amethusa em suas formas mais brutas no caldeirão, para verificar se a mistura seria melhor do que o elemento pronto em questão. E, novamente, ligou as chamas embaixo do caldeirão, calculando que a temperatura inicial da água estava correta; Nezumi sobreviveu por apenas três segundos adicionais na água em temperatura ambiente, então este provavelmente não era o motivo da falha. A água borbulhou novamente, e, então ele jogou os componentes químicos novamente. Mudou a direção e a intensidade que adornava para mexer a colher no caldeirão, e aguardou alguns momentos antes de solidificar os componentes através da erupção do rícino. Uma nova explosão, e, novamente, uma densa camada de fumaça se espalhava por todo o ambiente. Os exaustores rapidamente removia-na do local, deixando apenas Kishō e seja lá o que fosse sair da mistura.
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA espera um pouco. — A voz rapidamente se impediu. A nuvem flutuante olhou para os lados, olhou para suas mãos, passou-as em seu rosto e começou a flutuar. Flutuou para lá e para cá. De certa forma, o pesquisador extraía algum tipo de interesse naquilo; como uma forma de vida assimilava a realidade quando era repetidamente exterminada. Desta vez, Nezumi já havia entendido como as coisas funcionam. Olhou para o contador junto de seu criador, e ambos aguardam os quarenta e cinco segundos.
[...]
E, então, a serpente voltou a fazer cálculos. Vários números passavam por sua mente: a quantidade de água, o diâmetro do caldeirão, a densidade do líquido, a quantidade dos materiais químicos e o efeito do rícino sobre a mistura como um todo eram alguns deles, ainda que nada parecesse justificar a falha. Almas artificiais, como um todo, são criaturas extremamente difíceis de serem alteradas ─ existe um motivo para nenhum cientista de arriscar a interagir com esta forma de pesquisa, afinal de contas. Mas estes eram tempos difíceis, e tempos difíceis exigiam esforços difíceis para que um dos lados realmente conseguisse vencer. E a vitória seria o resultado mais benéfico para Nimura. E, então, vencer ele iria.
Tentou, desta vez, mudar a composição química. Já estava jogando o extrato de dente de dragão diretamente pronto no meio da mistura, mas, desta vez, tentaria jogar orsínio e amethusa em suas formas mais brutas no caldeirão, para verificar se a mistura seria melhor do que o elemento pronto em questão. E, novamente, ligou as chamas embaixo do caldeirão, calculando que a temperatura inicial da água estava correta; Nezumi sobreviveu por apenas três segundos adicionais na água em temperatura ambiente, então este provavelmente não era o motivo da falha. A água borbulhou novamente, e, então ele jogou os componentes químicos novamente. Mudou a direção e a intensidade que adornava para mexer a colher no caldeirão, e aguardou alguns momentos antes de solidificar os componentes através da erupção do rícino. Uma nova explosão, e, novamente, uma densa camada de fumaça se espalhava por todo o ambiente. Os exaustores rapidamente removia-na do local, deixando apenas Kishō e seja lá o que fosse sair da mistura.
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA espera um pouco. — A voz rapidamente se impediu. A nuvem flutuante olhou para os lados, olhou para suas mãos, passou-as em seu rosto e começou a flutuar. Flutuou para lá e para cá. De certa forma, o pesquisador extraía algum tipo de interesse naquilo; como uma forma de vida assimilava a realidade quando era repetidamente exterminada. Desta vez, Nezumi já havia entendido como as coisas funcionam. Olhou para o contador junto de seu criador, e ambos aguardam os quarenta e cinco segundos.
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- Tópico aberto com o intuito de realizar a criação do experimento "Nezumi", conforme descrito abaixo. O link para onde o experimento foi criado é este e o link para o tópico de dados é este.
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Descrição: Este experimento trata-se de uma “Alma Modificada” (改造魂魄, Kaizō Konpaku), isto é, uma alma artificial criada para servir determinado propósito; embora a origem do projeto que acabou por criar a possibilidade de Almas Modificadas seja embasada em deter Hollows ou outras criaturas, nem sempre o propósito de uma alma artificial deve ser o combate. Nimura Kishō, por exemplo, ao entender que seria necessário estar a par de uma enorme quantia de conhecimento em um curto espaço de tempo, decidiu criar Nezumi (rato, 鼠), uma criatura de alma artificial que possui o aspecto físico de uma pequena nuvem verdejante com olhos, nariz, boca e duas totalmente acidentais marcas vermelhas onde situaria-se suas bochechas ─ além de dois pequenos braços e mãos. E, é claro, um cérebro designado única e exclusivamente para a obtenção e o armazenamento de informações. Visto que não possui pernas, é capaz de voar.
O nome ímpar atribuído à pequena forma de vida se dá por seu tamanho (possui um metro de altura e um de largura) e sua natureza astuta e oportunista para que consiga chegar nos mais restritos lugares para obter informações. Afinal de contas, Nezumi sofre de uma condição descrita por seu mestre como “criptofilia”: o desejo insaciável de saber, fome por segredos, saber o que poucos ou ninguém sabe. Isto significa que esta alma sintética já memorizou tudo registrado nas bibliotecas espalhadas por Rukongai e pela Sociedade das Almas, até nos lugares mais remotos. Devido à natureza errante de Almas Modificadas, o cientista que desenvolveu esta certificou-se de criá-la com fragmentos do Seireiheki, o que significa que, caso saia da dimensão, irá morrer dentro de duas horas a menos que receba um fluído feito da barreira para que prolongue seu tempo de exposição às dimensões exteriores.
A única habilidade que esta pequena existência carrega consigo ─ além de sua autoproclamada beleza incomparável ─ é a de se desfazer completamente numa nuvem de fumaça verde.
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Certo, ciência. Você está fazendo com que este processo seja desnecessariamente difícil. Espero que você entenda que acabarei descontando toda esta frustração que você está empilhando agora na sua própria criação, esta nuvenzinha verde de merda que vai guardar todas as informações que eu precisar. Pois, sim, eu vou criá-la. Eu não vou sair deste laboratório ensanguentado e horripilantemente verde até eu conseguir. Eu. Vou. Ter. A. Minha. Maldita. Nuvem. E você vai dar ela pra mim. Eu sinceramente não entendo porque você tem que dificultar tudo. Eu sou o melhor que existe em sua arte, certo? Se você me ajudasse mais do que me atrapalha, nós simplesmente iríamos interagir muito mais do que o fazemos atualmente. Mas não. Você faz questão de ser uma… uma… vadiazinha ingrata. Todo o cálculo está completamente certo. Essa é a melhor parte: eu SEI que todas as etapas foram feitas de forma correta. Os cálculos estão certos, as medidas estão certas e a aplicação do rícino é, sinceramente, uma forma extremamente elegante de finalizar a ebulição conjunta. O que mais você quer de mim?
Nimura estava cansado. Em sua cabeça, seria um experimento que iniciaria a sua noite, não um que tomaria conta de toda ela. Ainda está se acostumando com como as coisas funcionam no mundo exterior: aleatoriedade. Em geral, em outros experimentos, quando chegava no momento em que tinha certeza de que todas as etapas estavam sendo realizadas de forma correta e os cálculos estavam certos, geralmente mudava algo na busca de que este pequeno algo, que foi mudado, fizesse com que o experimento desse certo. Desta vez, contudo, o pesquisador estava simplesmente cansado. Cansado deste debate incessante com a ciência, cansado de ter de exercer este tipo de debate com a ciência pois sua mente se tornou o ápice dela. Cansado, também, de ter se tornado o ápice da ciência como um todo. E, portanto, simplesmente não iria se rebaixar, novamente, a tentar fazer com que o experimento dê certo; era como se a ciência desejasse ser paparicada mais um pouco, recebesse mais um pouco de químicos para se satisfazer e, então, em troca, dar ao cientista algumas migalhas de sua capacidade. Desta vez não.
Realizou os mesmos preparativos; aqueceu novamente o caldeirão, despejou água dentro, mexeu a água com a colher ensanguentada e jogou os químicos dentro, na mesma ordem. Nesta ocasião, o sangue era um componente da mistura tanto quanto a energia verde ─ o suficiente para ambas as cores disputarem por dominância, ainda que o verde predominasse. E, então, o rícino. Ainda outra explosão; era um momento cênico nas primeiras vezes, mas, agora, Nimura simplesmente ignorava toda a reação química que ocorria. Não existia mais prazer neste processo.
[...]
Nimura estava cansado. Em sua cabeça, seria um experimento que iniciaria a sua noite, não um que tomaria conta de toda ela. Ainda está se acostumando com como as coisas funcionam no mundo exterior: aleatoriedade. Em geral, em outros experimentos, quando chegava no momento em que tinha certeza de que todas as etapas estavam sendo realizadas de forma correta e os cálculos estavam certos, geralmente mudava algo na busca de que este pequeno algo, que foi mudado, fizesse com que o experimento desse certo. Desta vez, contudo, o pesquisador estava simplesmente cansado. Cansado deste debate incessante com a ciência, cansado de ter de exercer este tipo de debate com a ciência pois sua mente se tornou o ápice dela. Cansado, também, de ter se tornado o ápice da ciência como um todo. E, portanto, simplesmente não iria se rebaixar, novamente, a tentar fazer com que o experimento dê certo; era como se a ciência desejasse ser paparicada mais um pouco, recebesse mais um pouco de químicos para se satisfazer e, então, em troca, dar ao cientista algumas migalhas de sua capacidade. Desta vez não.
Realizou os mesmos preparativos; aqueceu novamente o caldeirão, despejou água dentro, mexeu a água com a colher ensanguentada e jogou os químicos dentro, na mesma ordem. Nesta ocasião, o sangue era um componente da mistura tanto quanto a energia verde ─ o suficiente para ambas as cores disputarem por dominância, ainda que o verde predominasse. E, então, o rícino. Ainda outra explosão; era um momento cênico nas primeiras vezes, mas, agora, Nimura simplesmente ignorava toda a reação química que ocorria. Não existia mais prazer neste processo.
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O nome ímpar atribuído à pequena forma de vida se dá por seu tamanho (possui um metro de altura e um de largura) e sua natureza astuta e oportunista para que consiga chegar nos mais restritos lugares para obter informações. Afinal de contas, Nezumi sofre de uma condição descrita por seu mestre como “criptofilia”: o desejo insaciável de saber, fome por segredos, saber o que poucos ou ninguém sabe. Isto significa que esta alma sintética já memorizou tudo registrado nas bibliotecas espalhadas por Rukongai e pela Sociedade das Almas, até nos lugares mais remotos. Devido à natureza errante de Almas Modificadas, o cientista que desenvolveu esta certificou-se de criá-la com fragmentos do Seireiheki, o que significa que, caso saia da dimensão, irá morrer dentro de duas horas a menos que receba um fluído feito da barreira para que prolongue seu tempo de exposição às dimensões exteriores.
A única habilidade que esta pequena existência carrega consigo ─ além de sua autoproclamada beleza incomparável ─ é a de se desfazer completamente numa nuvem de fumaça verde.
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O cansaço aparecia no semblante do cientista. Mais um homenzinho verde havia nascido, por quarenta e alguns segundos, e, então, morrido. Desta vez, diferente dos outros, ele não havia implodido. Apenas parou de existir, em dado momento, e foi desintegrado. Nimura, o operador de todo o experimento, demonstrava confusão. Afundou na cadeira, entrelaçando os dedos entre ambas as mãos a poucos centímetros de seu rosto, imerso em pensamentos. Olhava para o caldeirão, depois para a prateleira de químicos, e depois para o teto. Realizava cálculos e mais cálculos na esperança de identificar algo: algum número óbvio que errou, algum procedimento que se esqueceu de fazer ou algum preparativo essencial neste caso. Como de costume, tudo estava correto. Olhou uma vez para a porta, simplesmente considerando ir embora e retornar para o projeto outro dia. Mas, um segundo ou dois depois, entendeu que, se saísse agora, não conseguiria fazer mais nada. O paradoxo dos homens-verdes-suicidas continuaria martelando em sua cabeça, o impossibilitando de fazer qualquer outra coisa além de pensar nisto. Pois a ciência é simplesmente assim. Difícil, ingrata, não perdoadora.
Olhou para dentro do caldeirão. Mais sangue. A sua teoria mais recente denotava que o sangue liberado durante a implosão de seu experimento poderia ser um componente importante para que ele desse certo. A partir disso, surgiam duas hipóteses: a primeira delas implicava que o sangue, na verdade, nada tinha que ver com o experimento, e ele poderia drená-lo completamente do caldeirão. Na segunda hipótese, o sangue é importante mas estava em quantidade abundante, desta forma comprometendo determinados químicos envolvidos na mistura e, assim, criando um conflito que impossibilitava a criação de uma versão de Nezumi que durasse mais de quarenta e cinco segundos. Em sua mente, simplesmente faz sentido ter sangue no meio da mistura. Decidiu, então, tentar reduzir a quantidade.
Apertou um dos botões em determinado painel responsável pelo controle do caldeirão, e o processo de drenagem se iniciou; em movimentos circulares, o sangue automaticamente parecia escorrer pelas cavidades que se abriam dentro do grande recipiente. Em certo momento, apenas uma quantidade pequena de sangue restava. Caminhou até o caldeirão, olhou para a quantidade desejada, voltou para o botão, drenou mais um pouco e decidiu que aquilo seria o suficiente. Então, aqueceu a água, refez a mistura, trabalhou com a colher para lá e para cá em movimentos circulares, adicionou o rícino e testemunhou, mais uma vez, a fumaça invadindo o seu pequeno esconderijo. O contador se iniciou outra vez.
O processo, agora, havia se tornado exatamente isso: um processo. Sequer olhava para a nuvem verde senciente ou a reconhecia naquele lugar. Teria tempo para fazer tudo isso depois dos quarenta e cinco segundos.
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Olhou para dentro do caldeirão. Mais sangue. A sua teoria mais recente denotava que o sangue liberado durante a implosão de seu experimento poderia ser um componente importante para que ele desse certo. A partir disso, surgiam duas hipóteses: a primeira delas implicava que o sangue, na verdade, nada tinha que ver com o experimento, e ele poderia drená-lo completamente do caldeirão. Na segunda hipótese, o sangue é importante mas estava em quantidade abundante, desta forma comprometendo determinados químicos envolvidos na mistura e, assim, criando um conflito que impossibilitava a criação de uma versão de Nezumi que durasse mais de quarenta e cinco segundos. Em sua mente, simplesmente faz sentido ter sangue no meio da mistura. Decidiu, então, tentar reduzir a quantidade.
Apertou um dos botões em determinado painel responsável pelo controle do caldeirão, e o processo de drenagem se iniciou; em movimentos circulares, o sangue automaticamente parecia escorrer pelas cavidades que se abriam dentro do grande recipiente. Em certo momento, apenas uma quantidade pequena de sangue restava. Caminhou até o caldeirão, olhou para a quantidade desejada, voltou para o botão, drenou mais um pouco e decidiu que aquilo seria o suficiente. Então, aqueceu a água, refez a mistura, trabalhou com a colher para lá e para cá em movimentos circulares, adicionou o rícino e testemunhou, mais uma vez, a fumaça invadindo o seu pequeno esconderijo. O contador se iniciou outra vez.
O processo, agora, havia se tornado exatamente isso: um processo. Sequer olhava para a nuvem verde senciente ou a reconhecia naquele lugar. Teria tempo para fazer tudo isso depois dos quarenta e cinco segundos.
- Considerações:
- Tópico aberto com o intuito de realizar a criação do experimento "Nezumi", conforme descrito abaixo. O link para onde o experimento foi criado é este e o link para o tópico de dados é este.
Nezumi (rato, 鼠)
Rank: A
Descrição: Este experimento trata-se de uma “Alma Modificada” (改造魂魄, Kaizō Konpaku), isto é, uma alma artificial criada para servir determinado propósito; embora a origem do projeto que acabou por criar a possibilidade de Almas Modificadas seja embasada em deter Hollows ou outras criaturas, nem sempre o propósito de uma alma artificial deve ser o combate. Nimura Kishō, por exemplo, ao entender que seria necessário estar a par de uma enorme quantia de conhecimento em um curto espaço de tempo, decidiu criar Nezumi (rato, 鼠), uma criatura de alma artificial que possui o aspecto físico de uma pequena nuvem verdejante com olhos, nariz, boca e duas totalmente acidentais marcas vermelhas onde situaria-se suas bochechas ─ além de dois pequenos braços e mãos. E, é claro, um cérebro designado única e exclusivamente para a obtenção e o armazenamento de informações. Visto que não possui pernas, é capaz de voar.
O nome ímpar atribuído à pequena forma de vida se dá por seu tamanho (possui um metro de altura e um de largura) e sua natureza astuta e oportunista para que consiga chegar nos mais restritos lugares para obter informações. Afinal de contas, Nezumi sofre de uma condição descrita por seu mestre como “criptofilia”: o desejo insaciável de saber, fome por segredos, saber o que poucos ou ninguém sabe. Isto significa que esta alma sintética já memorizou tudo registrado nas bibliotecas espalhadas por Rukongai e pela Sociedade das Almas, até nos lugares mais remotos. Devido à natureza errante de Almas Modificadas, o cientista que desenvolveu esta certificou-se de criá-la com fragmentos do Seireiheki, o que significa que, caso saia da dimensão, irá morrer dentro de duas horas a menos que receba um fluído feito da barreira para que prolongue seu tempo de exposição às dimensões exteriores.
A única habilidade que esta pequena existência carrega consigo ─ além de sua autoproclamada beleza incomparável ─ é a de se desfazer completamente numa nuvem de fumaça verde.
Efeito: Alma Modificada; conhecer. Assegura 2 pontos adicionais em rolagens de experimentos científicos.
HP: 700/700
RE: 800/800
ST: 05/05
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ST: 05/05
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Sáb Abr 06, 2024 4:25 pm por Zeitgeist
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