脳にキく薬

solve
coagula

Está na hora de… testá-lo. Esse merdinha inconveniente que me levou a noite inteira para ser feito, ontem. — Você faz ideia de quantas coisas eu deveria ter feito ontem?!? — Bradei em sua direção, enquanto o arrastava por um de seus pequenos braços laboratório adentro. — VOCÊ ME MATOU QUATRO VEZES! EM ÁGUA FERVENDOOOO!!!! — Reclamou a pequena forma de vida irritante. Ora, como se ele não soubesse que a morte era uma etapa extremamente importante na criação de formas de vida artificiais. Apenas quando uma alma morre você pode analisá-la por completo. Esta informação, inclusive, é uma das que foram inseridas em seu cérebro através de um dos códices de dados durante o processo químico em que o criei. Ele claramente sabe. — Pare de ser um bebezão, Nezumi. Na verdade eu só te matei três vezes na água fervendo. Você previu a quarta, que vai acontecer caso continue gritando em meu laboratório. — Continuei. Por baixo desta camada de humor, eu realmente estava ocupado; algumas horas já haviam se passado em uma reunião importante em minha criação e eu deveria estar presente. É na frente de meu laboratório, para piorar as coisas! Mas em determinados momentos, você simplesmente tem de ver o humor numa situação. — ”Nezumi”? NE-ZU-MI? O MEU NOME É RATO?!?!?!?!? — Protestou. Gritou em ódio. Eu ri em prazer.


A serpente e o rato atravessavam o complexo particular do capitão dentro do Instituto Shinigami de Pesquisa e Desenvolvimento. Pararam em determinado laboratório, onde Nimura o posicionou em determinada mesa de trabalho e foi buscar alguns materiais. Coçava sua cabeça, sussurrava para si mesmo e continuava os escolhendo; não estava pegando os melhores materiais possíveis, mas sim os que estavam mais próximos e aquilo que seria o suficiente para o que desejava realizar. Conforme os selecionava, trazia-os para a mesa que Nezumi ocupava. A pequena nuvem verde apenas o observava, parcialmente curioso e parcialmente incrédulo. Os dados inseridos em sua mente o diziam quem era o seu criador e como ele era conhecido, então é justo supor que, além destes dois sentimentos, Nezumi também sentia determinada medida de medo. Ninguém passava tanto tempo assim com Nimura, afinal de contas. Não quem continuava vivo.

Posicionou, então, uma última ferramenta de metal antes de concluir sua análise do que estava sob a mesa. — Na sua frente, além de alguns aparatos básicos, estão os resíduos espirituais de uma forma de vida de outra dimensão. Um Hollow. Eu estou atrasado para uma reunião. Você, senhor ratinho, irá fazer um radar com estes componentes em sua frente. Um radar que rastreie de forma ininterrupta este Hollow. Eu fiz um portal com quatro madeiras. Acredite em mim. Isso aí é possível. — Deu continuidade. Nas suas últimas palavras, já estava fechando a porta do laboratório em suas costas. — MAS EU NÃO SOU VOC- ah, merda, ele já foi. — Lamentou-se. De certa forma, Nimura desejava, também, testar as capacidades de sua criação através disso. Mesmo estando atrasado, este é um dispositivo que conseguiria montar em um minuto e meio ou menos. Seria um bom começo para o RATO.

Considerações:

HP: 700/700
RE: 800/800
ST: 05/05

脳にキく薬

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coagula

A pequena criatura se debatia em dificuldades mediante a tarefa que lhe havia sido dada. — Como eu devo construir um rastreador com isso?!? Ele é maluco!! — Reclamava, tentando várias combinações com as peças que lhe foram dadas, sem obter muito êxito. Algo parecia estar faltando. Para piorar, algo cujo qual ele ainda não sabia. Pensou a respeito do que Nimura havia lhe dito, sobre também ser capaz de fazer um rastreador com aquelas peças, e então pensou nos códices de informação, a forma de tecnologia utilizada por seu criador para inserir informações prévias em almas modificadas, e pensou no alcance de sua sabedoria. Entendeu que não faria sentido que o cientista que o criou presumisse que ele soubesse algo que ele não saberia de fato, visto que estava em total controle a respeito das informações que ele possuiria; e do conhecimento também. Entendeu, então, que ele, de fato, teria tudo que precisaria ali, em sua frente. E, portanto, visto que todas as combinações que tentou não haviam, de fato, funcionado, começou a pensar na realidade daquela tarefa. Porque ela lhe foi designada e o que era esperado que fizesse a partir dela. — É claro. — Pensou, coçando sua cabeça. — É um teste. — Concluiu, como se aquilo fosse o levar a algo posteriormente.


Foi para as prateleiras onde viu seu capitão extraindo alguns componentes eletrônicos. Não é que Kishō realmente esperasse que criasse um rastreador com aquelas peças; por outro lado, ele meramente mencionou que ele conseguiria. — Muito engraçado. Não é só porque você consegue que eu consigo. Era esta a lição, não é? Sua superioridade. — Entendeu a nuvem flutuante conforme voava para lá e para cá, alternando entre prateleiras, buscando por mais alguns materiais adicionais que seriam incorporados em sua criação.

Coletou mais alguns parafusos, algumas telas, pegou, também, outras ferramentas importantes e se colocou ao trabalho novamente. Com as peças que encontrou, começava a entender o que deveria fazer, exatamente. Conectava fios, soldava placas, parafusava determinadas peças e dava continuidade em todo o processo. Curiosamente, notava que as prateleiras não tinham a quantidade de peças que haviam sido, de fato, inventariadas, conforme o códice em seu cérebro lhe informava. De fato, entendeu que Nimura havia reduzido a quantidade de materiais ali presentes para realizar um teste com a alma modificada. — Pois bem, capitão! Saiba que este humilde rato é capaz de te -AH MERDA EU ESTOU ACEITANDO MEU NOME TÃO FACILMENTE?!?!?! — Protestava e montava, montava e protestava.

Aos poucos, o rastreador parecia tomar forma. Por fim, em conclusão do projeto, Nezumi girou o pino na parte superior da estrutura de sua invenção e notou as suas luzes se acenderem. Havia concluído seu experimento.

Considerações:

HP: 700/700
RE: 800/800
ST: 05/05