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Mensagens : 190
Data de inscrição : 25/09/2022
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antemortem
脳にキく薬
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coagula
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Kusanagi parecia estar aprendendo em ritmo acelerado. Isto surpreendia, sobretudo, seu criador. Nas horas que seguiram a sua criação, entre experimentos e entre prestar fixa atenção nos seus capitães, atualmente em guerra no Hueco Mundo, Nimura vez por outra minimizava o fluxo de transmissão destas câmeras para observar outras; muito mais próximas dele, estas eram câmeras da sala vizinha de seu laboratório particular. Espalhadas por todo o complexo de Kusanagi, permitiam que supervisionasse seus primeiros dias de vida. Não havia apresentado nenhuma falha, as taxas de adaptação eram altas e, as de rejeição de suas partes orgânicas, baixas. Tudo estava sob controle. Estes são, contudo, tempos difíceis.
E tempos difíceis reduzem as melhores situações possíveis. O capitão cientista consideraria a melhor situação possível deixá-la um ou dois meses ausente de influências externas, concentrada em entender a si mesma e o mundo onde habita. Mas, ele entende, também, que estas condições não são possíveis em virtude do grande panorama da Sociedade das Almas atual. Mais especificamente, preocupava-se com aquilo que era desconhecido. Detestava o desconhecido. Conhecia o paradeiro dos capitães que foram ao Hueco Mundo ─ mais do que conhecer o seu paradeiro, sabia exatamente o que estavam fazendo e em tempo real; já a respeito dos outros ceifadores, aqueles que foram para o Mundo Humano, não muito se poderia saber. Já não deveriam ter voltado? O capitão responsável por Karakura não seria inútil o suficiente a ponto de morrer naquela cidade, certo? Dúvidas e mais dúvidas inundavam as suspeitas de Kishō, e enevoavam seu julgamento.
Algo deveria ser feito a respeito. Pois assim são cientistas.
— Kusanagi. — Alardeou sua voz através dos aposentos de sua nova assistente, utilizando-se de alguns comunicadores que instalou ali. — Mestre Nimura. — Redarguiu prontamente. O pesquisador corria seus olhos pelas múltiplas telas que recebiam sua atenção agora, e seu conteúdo alternava entre os vários capitães que haviam recebido seu vírus espião, algumas gravações de experimentos prévios, câmeras internas dentro dos laboratórios principais de sua divisão e, onde estavam agora, os aposentos de Kusanagi. — Lamento incomodá-la tão cedo. — O tom que empregava em sua voz era semelhante ao que utilizava ao conversar com Aoi: sério, circunspecto. Sem um miligrama de ironia ou sarcasmo. — O mais afável seria lhe conceder mais alguns dias para se ajustar e- — Interrompido pela voz robótica. — Estou aqui para lhe servir, mestre. Segundos me aturdem como séculos, não se preocupe. Tive tempo o suficiente. Ficarei… feliz em ajudar. — O respondeu novamente. Seu mestre ficava fascinado com o que havia acabado de criar. Kusanagi era estranhamente imprevisível. Havia herdado isso de alguém. — Bem… — Começou, expirando um pouco mais aliviado e aproveitando a oportunidade para olhar outras gravações além das câmeras de sua mais recente criação. — Preciso de um pequeno favor seu, caso lhe seja possível. — Concluiu. Nos próximos momentos, passaria explicando-lhe como o faria.
Atlantis foi para o Mundo Humano há alguns dias, de acordo com a cópia do registro dos portais. Não sei muito a seu respeito, e, bem, isto me irrita. Não estou certo sobre que tipo de propósito ela foi cumprir naquela dimensão, e não fico particularmente aprazível com este tipo de ausência de informações. Por sorte, Kusanagi é muito inteligente, e portanto não precisei lhe explicar como utilizar os satélites que inseri sob seu comando. São fantásticas pequenas invenções, na verdade; eles podem conectar a rede neural ─ inteiramente robótica ─ de minha querida filha de metal a todos os aparelhos tecnológicos de uma dimensão. Quase todos, caso você queira ser técnico. Enfim. E é claro que ordenei que Aoi, minha filha de carne e osso, facilitasse a inserção destes satélites no Mundo Humano infiltrando-os através de um portal clandestinamente aberto por alguns instantes, sem que o registro seja afetado. Não é como se fosse uma tarefa muito difícil já que eu poderia simplesmente utilizar meu Rashōmon para isso, mas prefiro deixá-lo desativado até que surja a necessidade. E, a partir de então, centenas de milhões de dispositivos caíram sob o controle de Kusanagi. Sua pequena boca se abriu, e inclinou seu rosto para cima, surpresa. — Não se preocupe. — Tranquilizei-a, sentindo a necessidade. — Inseri uma diretiva de gerenciamento de dados em seu córtex. Sempre que houver uma sobrecarga de informação, o excedente será salvo em caixas pretas instaladas no subsolo de seu quarto. Alimente-se destas informações aos poucos. — Enquanto eu entoava, notei as luzes se tornando incandescentes em meus monitores anteriormente apagados. Os humanos realmente possuem muitas câmeras, hein? Não posso dizer que discordo de seus pontos de vista. Bem, agora, eu possuo todos os seus pontos de vista! Hehe.
A partir de então, o capitão ordenou que utilizasse todas as câmeras de Karakura para buscar por quaisquer anomalias ou sinais estranhos; espíritos não apareceriam nas câmeras humanas, é claro, mas elas ainda poderiam ser úteis para procurar por outros indícios da presença do capitão. Não obstante, ter olhos espalhados por todo o Mundo Humano provavelmente não seriam algo do desagrado de Nimura.
E tempos difíceis reduzem as melhores situações possíveis. O capitão cientista consideraria a melhor situação possível deixá-la um ou dois meses ausente de influências externas, concentrada em entender a si mesma e o mundo onde habita. Mas, ele entende, também, que estas condições não são possíveis em virtude do grande panorama da Sociedade das Almas atual. Mais especificamente, preocupava-se com aquilo que era desconhecido. Detestava o desconhecido. Conhecia o paradeiro dos capitães que foram ao Hueco Mundo ─ mais do que conhecer o seu paradeiro, sabia exatamente o que estavam fazendo e em tempo real; já a respeito dos outros ceifadores, aqueles que foram para o Mundo Humano, não muito se poderia saber. Já não deveriam ter voltado? O capitão responsável por Karakura não seria inútil o suficiente a ponto de morrer naquela cidade, certo? Dúvidas e mais dúvidas inundavam as suspeitas de Kishō, e enevoavam seu julgamento.
Algo deveria ser feito a respeito. Pois assim são cientistas.
— Kusanagi. — Alardeou sua voz através dos aposentos de sua nova assistente, utilizando-se de alguns comunicadores que instalou ali. — Mestre Nimura. — Redarguiu prontamente. O pesquisador corria seus olhos pelas múltiplas telas que recebiam sua atenção agora, e seu conteúdo alternava entre os vários capitães que haviam recebido seu vírus espião, algumas gravações de experimentos prévios, câmeras internas dentro dos laboratórios principais de sua divisão e, onde estavam agora, os aposentos de Kusanagi. — Lamento incomodá-la tão cedo. — O tom que empregava em sua voz era semelhante ao que utilizava ao conversar com Aoi: sério, circunspecto. Sem um miligrama de ironia ou sarcasmo. — O mais afável seria lhe conceder mais alguns dias para se ajustar e- — Interrompido pela voz robótica. — Estou aqui para lhe servir, mestre. Segundos me aturdem como séculos, não se preocupe. Tive tempo o suficiente. Ficarei… feliz em ajudar. — O respondeu novamente. Seu mestre ficava fascinado com o que havia acabado de criar. Kusanagi era estranhamente imprevisível. Havia herdado isso de alguém. — Bem… — Começou, expirando um pouco mais aliviado e aproveitando a oportunidade para olhar outras gravações além das câmeras de sua mais recente criação. — Preciso de um pequeno favor seu, caso lhe seja possível. — Concluiu. Nos próximos momentos, passaria explicando-lhe como o faria.
[...]
Atlantis foi para o Mundo Humano há alguns dias, de acordo com a cópia do registro dos portais. Não sei muito a seu respeito, e, bem, isto me irrita. Não estou certo sobre que tipo de propósito ela foi cumprir naquela dimensão, e não fico particularmente aprazível com este tipo de ausência de informações. Por sorte, Kusanagi é muito inteligente, e portanto não precisei lhe explicar como utilizar os satélites que inseri sob seu comando. São fantásticas pequenas invenções, na verdade; eles podem conectar a rede neural ─ inteiramente robótica ─ de minha querida filha de metal a todos os aparelhos tecnológicos de uma dimensão. Quase todos, caso você queira ser técnico. Enfim. E é claro que ordenei que Aoi, minha filha de carne e osso, facilitasse a inserção destes satélites no Mundo Humano infiltrando-os através de um portal clandestinamente aberto por alguns instantes, sem que o registro seja afetado. Não é como se fosse uma tarefa muito difícil já que eu poderia simplesmente utilizar meu Rashōmon para isso, mas prefiro deixá-lo desativado até que surja a necessidade. E, a partir de então, centenas de milhões de dispositivos caíram sob o controle de Kusanagi. Sua pequena boca se abriu, e inclinou seu rosto para cima, surpresa. — Não se preocupe. — Tranquilizei-a, sentindo a necessidade. — Inseri uma diretiva de gerenciamento de dados em seu córtex. Sempre que houver uma sobrecarga de informação, o excedente será salvo em caixas pretas instaladas no subsolo de seu quarto. Alimente-se destas informações aos poucos. — Enquanto eu entoava, notei as luzes se tornando incandescentes em meus monitores anteriormente apagados. Os humanos realmente possuem muitas câmeras, hein? Não posso dizer que discordo de seus pontos de vista. Bem, agora, eu possuo todos os seus pontos de vista! Hehe.
A partir de então, o capitão ordenou que utilizasse todas as câmeras de Karakura para buscar por quaisquer anomalias ou sinais estranhos; espíritos não apareceriam nas câmeras humanas, é claro, mas elas ainda poderiam ser úteis para procurar por outros indícios da presença do capitão. Não obstante, ter olhos espalhados por todo o Mundo Humano provavelmente não seriam algo do desagrado de Nimura.
- Utilizado(s):
Kusanagi (Destruidora de Relvas, 草薙)
Rank: A.
Descrição: Durante a autópsia dos pedaços de sua alma artificial, "Mikan", o pesquisador Nimura Kishō decidiu reutilizar outro órgão importante além de seu apêndice ofídico: o cérebro. Por realizar uma mistura química para vincular o remanescente de Mikan com uma alma artificial, foi possível criar uma criatura diferente, com a personalidade de sua alma artificial enquanto retém todos os conhecimentos inseridos nos códices tecnocientíficos inseridos no cérebro de sua criação morta. Não tendo um corpo, por conta própria, cérebro e alma foram unidos dentro de uma casca robótica com aspectos femininos amenos. Desta forma, então, nasceu Kusanagi.
Geralmente confinada numa sala de computadores e utensílios científicos dentro do Instituto Shinigami de Pesquisa e Desenvolvimento, Kusanagi possui a parte inferior de seu cérebro conectada por múltiplos cabos de diversos propósitos: fluir informações e impedir sua morte cerebral sendo os principais objetivos dos aparelhos; a androide consegue sobreviver por dezesseis minutos quando desconectada de todos os cabos. Na maior parte dos casos, contudo, não é necessário: o objetivo desta é administrar, operar e transmitir informações ─ primeiro para seu criador e mestre, depois para aqueles que recebem a permissão do mesmo para serem agraciados por seu ímpar conjunto de habilidades.
Kusanagi exibe uma personalidade que Nimura descreve como "agradável e régia, semelhante a uma torrente chuvosa depois de um dia quente": é leal, completamente dedicada a seu trabalho e altamente inteligente, capaz de não apenas administrar toda a descarga de informações presente nos códices nela inseridos mas, também, de aprender novas proficiências sem aparentar dificuldades. Considera uma honra servir uma mente tão brilhante, e acredita que o apreço que tenha seja recíproco: seus aposentos foram colocados de forma paralela ao laboratório pessoal de seu mestre.
Efeitos: 1. Kusanagi é conectada diretamente a todos os computadores presentes na 12ª Divisão e no ISPD, tendo credenciais de acesso similares às do próprio capitão;
2. A androide pode se conectar automaticamente em todo tipo de dispositivo tecnológico ou biotecnológico presente na dimensão que ocupe; sua criação acompanha pequenos satélites voadores (05 satélites, 30cm cada) que podem expandir sua conexão para outros planos: pode se conectar em todos os dispositivos tecnológicos que não sejam itens criados por jogadores. Uma vez conectada, pode obter todas as suas informações e diretivas de uso. Para que consiga se conectar ao item de um jogador, um pequeno chip de acesso precisa ser inserido no mesmo para que Kusanagi consiga invadir seu uso;
3. Visto que compartilha a maior parte dos conhecimentos tecnocientíficos de Nimura Kishō, poderá realizar a fabricação de experimentos já aprovados sem a necessidade da criação de um tópico ou de lançamento de dados. Pode realizar fabricações semanais de itens já previamente criados, que serão acusadas num tópico à parte, pertencente unicamente à Kusanagi e ainda obedecendo os limites semanais;
4. Este experimento acompanha um conjunto (13) de borboletas infernais robóticas de longo alcance, úteis para comunicação em tempo real independente do lugar e que não são consumidas uma vez que a mensagem é dada; ao invés disso, o receptor da mensagem pode mantê-la consigo para a troca de informações, já que ela é, também, capaz de ouvir e ligar informações entre múltiplas borboletas infernais.
- Considerações:
- Foram enviados dois (02) satélites ao Mundo Humano, em lugares completamente opostos um do outro. Ambos pairam nos limites da Linha Kármán e conseguem desviar de objetos que se aproximam com razoável velocidade.
HP: 700/700
RE: 1150/1150
ST: 05/05
RE: 1150/1150
ST: 05/05
Template por Vênus
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Sáb Abr 06, 2024 4:25 pm por Zeitgeist
» - vc é o artu? veja vc não é o artu? n veja
Qui Jun 01, 2023 3:23 pm por antemortem
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Qui maio 25, 2023 2:56 pm por Wraith
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