Aposentos do Capitão
da 12ª Divisão

Depois de passar por um portão imponente, o usuário é recebido por diversos prédios que representam setores da área de pesquisa e desenvolvimento da décima segunda divisão. Por entre essas construções, percebe-se um setor central que na frente da porta indica os aposentos do capitão.

Diferente dos demais, a extensão de suas paredes e telhado fazem mais do que o necessário para um dormitório, quase como se aquele espaço fosse destinado a um esquadrão inteiro. Neste caso, com dimensões de 150 metros quadrados, ao entrar pela alta porta de metal a vista é completamente diferente. Pisos ladrilhados com diversas bancadas cheias de máquinas e tubos, além de diversos produtos químicos, criaturas em potes forrados com formol e tudo que se pode imaginar de esperado em um laboratório.

Era fácil se perder naquele monte de coisas, mas estranhamente tudo parecia se encaixar em seu devido lugar, com tabelas indicativas, estudos sendo dirigidos em quadros com anotações, até mesmo instruções de segurança e áreas de acesso restrito. A verdade é que aquele lugar mais parecia um laboratório privado do que um aposento, se é que poderíamos chamar disso. Contudo, era imprescindível, a praticamente todo capitão que já pisou nessa divisão, ter um espaço reservado para extrapolar pesquisas que fossem vistas com maus olhos ou de cunho mais privado e monopolista.

Durante o período da capitania de Kanzen Akashi, depois de passar por essas bancadas, pelos corredores que levavam a diferentes espaços do aposento, podia-se perceber uma porta simplista, deslizante que indicava a parte verdadeiramente pessoal do capitão. Onde dormiria, era apenas um espaço comum com chão forrado e espaço para o futon e uma bancada cheia de livros. Desde que Nimura Kishō tornou-se o capitão da divisão, este ambiente privado foi consideravelmente expandido, contendo, agora, além de um pequeno lugar para dormir e os livros que o pesquisador mais julga importante, nota-se também uma ala voltada para pesquisas e experimentos particulares, acessível através de um grande alçapão de madeira no canto direito do ambiente, que contém uma grande sequência de escadas de pedra que levam para o laboratório secreto em questão. Na parte principal deste lugar particular, repousa o supercomputador que recebe dados de todos os outros equipamentos e câmeras conectados à ele. Quando trabalhando em algum experimento que não deve ser visto por nenhum outro par de olhos, é comum encontrar a placa “ENTRE E MORRA”, de madeira com tinta vermelha (?) na porta destes aposentos particulares. De forma não surpreendente, todos os membros da divisão costumam respeitar o aviso.