Estava caminhando tranquilamente pelas ruínas de uma cidade abandonada dentro do país Japão, admirando a beleza triste dos escombros ao meu redor, da qual me deleitava pensando no quanto os humanos dali haviam sofrido por conta de uma espécie de guerra específica deles. De repente, ouvi o som de passos se aproximando. Pensei que fosse apenas um animal selvagem, mas logo descobri que estava muito enganado.


Do nada, um bando de mini-hollows apareceu, e antes que eu pudesse reagir, eles me atacaram. Eu estava distraído, sendo completamente pego de surpresa e não conseguia defender-me adequadamente. Durante a luta, por mais unilateral que tenha sido, tentei a todo instante defender minha Zanpakutou que parecia ser o foco principal deles, porém, eles conseguiram roubar minha Zanpakutou, a arma mais valiosa e poderosa que um Hollow poderia ter em posse; a arma do Quinta Espada.


Eu estava ferido e enfraquecido, mas não podia deixar que esses seres inferiores ganhassem. Eu tinha um objetivo agora, recuperar minha foice a todo custo. Comecei a rastrear a pressão espiritual da minha arma, seguindo a pista até encontrar o esconderijo dos mini-hollows.

Sabia que seria uma luta difícil, mas eu estava determinado a recuperar minha Zanpakutou. Assim que cheguei ao esconderijo, os mini-hollows se prepararam para atacar novamente. Conseguia contar cerca de quatro ou cinco. Seus poderes eram completamente inferiores aos meus e, diferente da primeira luta, realizei um massacre sem escrúpulos algum. Eles deveriam pagar e assim foi, pagaram com vida, sendo torturados pelas minhas próprias mãos. Com minha arma em mãos, segurei-a com orgulho, jurando mentalmente que nunca mais deixaria que outros a tocassem.

Guardei minha Zanpakutou com cuidado, sentindo a energia familiar da minha arma fluir através de mim. Sabia que precisaria descansar e me recuperar antes de continuar minha jornada, mas eu estava ansioso para continuar. Eu tinha um objetivo em mente, encontrar o líder dos mini-hollows e vingar a humilhação que eles me causaram.

Comecei a seguir a pressão espiritual do líder, sabendo que ele seria o próximo alvo. Eu estava determinado a acabar com essa ameaça de vez. Caminhei por entre as ruínas, mantendo minha guarda erguida, pronto para qualquer surpresa ou qualquer armadilha das quais os seres asquerosos se mostraram capazes de orquestrar. Afinal, quem atacaria um Arrankar que estava se deleitando com a tragédia de humanos? Somente um outro Hollow sem coração ou senso comum.

Após andar por longos quilômetros analisando todas as ruínas, finalmente cheguei ao esconderijo do líder, uma caverna escondida no meio das montanhas. Por mais que fosse o líder, eu sabia que não seria uma luta tão difícil, vide o nível de diferença entre nossos poderes. Era como um abismo sem fim, se comparados. Entrei na caverna e rapidamente encontrei o líder dos mini-hollows, horrível de aparência mas não tão temível assim.

Sorri na direção dele, mostrando o ódio em meu cenho que se mantinha franzido. Ele mostrou certa surpresa ao me ver ali, com um semblante de medo por trás de toda a monstruosa aparência. Como um rato acuado, resolveu me atacar, partindo em linha reta. A diferença de velocidade era gritante e, enquanto ele tentava me alcançar, consegui desembainhar a foice, colocando-a com intenção de interceptar o golpe dele, com a haste de ferro da arma.

Mostrei agilidade ao girar sobre meu eixo, para a direita, conforme deixei a foice enrijecida e pronta para causar um corte na lateral do abdômen do monstro. Ele gritou de dor, vendo o sangue enegrecido jorrar de seu corpo. Entrou em fúria, mostrando amadorismo e o quão fácil seria ganhar a luta. Partiu mais uma vez pra ofensiva, entretanto, não iria esperar dessa vez. Em resposta ao movimento lento dele, me aproximei como um borrão, colocando a foice em uma altura mais baixa, com a lâmina voltada para os membros inferiores do Hollow que, sem conseguir se defender, via seus membros serem decepados com facilidade.

— Verme filho da puta. — Disse, desdenhando dele e dando o golpe final, na cabeça, rasgando-a ao meio. Não restava mais nada a ser feito ali. Havia deixado meu recado de forma brutal.

Saí da caverna com minha Zanpakutou na mão, sabendo que eu havia vencido a batalha e concluído minha missão. Eu estava cansado e ferido, mas eu estava orgulhoso de mim mesmo e da minha habilidade de me recuperar e vencer. Eu guardei minha Zanpakutou e comecei a caminhar de volta para casa, sabendo que eu estaria seguro novamente. Eu estava ansioso para descansar e me recuperar, mas eu sabia que eu sempre estaria pronto para enfrentar qualquer desafio que viesse pela frente. Eu era um Arrankar Vasto Lorde, e eu não seria vencido.

Considerações:

Vantagens e Desvantagens:

Técnicas: