[...] e, após esta incerta quantidade de tempo imersos em guerra, os Shinigamis emergiram como os maiores vencedores; num aspecto militar, isto é, já que suas ações fragilizaram suas relações com as demais facções. O Capitão Comandante Yoshimura é um dos únicos remanescentes daqueles atribulados tempos, e certificou-se de melhorar a infraestrutura em torno de suas terras o melhor que pôde. Talvez, por saber exatamente quais foram as ações tomadas por seu exército e as possíveis repercussões que bateriam em seus portões nos anos que se seguiriam. Foi uma vitória, é claro, mas uma que não permitiria que seus inimigos esquecessem. Sentiram-se traídos e/ou usados, e, esta semente odiosa, com o tempo, florescerá.

Talvez seus frutos já sejam visíveis: não têm sido possível para os shinigamis, enquanto estrutura política, interagir em empreendimentos diplomáticos com Hollows ou com Quincies, apesar das várias tentativas ao longo dos últimos anos. Sabe-se, por outro lado, que tanto os monges azuis quanto os predadores negros têm se organizado e crescido de forma exponencial, preparando-se para o que só pode ser interpretado como o próximo passo na recompensação histórica que lhes foi criada durante a Guerra dos Setecentos Anos. Então, a recomendação deste experiente historiador e inocente escritor é a seguinte: exerçam cautela, ceifadores. A história raramente favorece aqueles que galgaram contra a justiça.