Força
  • Acertar Sufocamento:
  • Manter Sufocamento:
  • Intimidar:
  • Arremesso de Armas:
  • Derrubar:

  • Fator Bônus:
    Agilidade
  • Esquiva:
  • Ocultar Presença:
  • Manipular Objetos:
  • Desarmar:
    Inteligência
  • Acerto Mental:
  • Detectar Presença:
    Velocidade
  • Iniciativa:
    Resistência
  • Resistir Fisicamente:
  • Resistir Veneno:
  • Resistência de Dano:
  • Stamina:
    Pressão Espiritual
  • Acerto com Técnicas/Equipamentos:
  • Intimidar:
  • Dano Bônus:
    Hakuda
  • Acerto Corpo-a-Corpo:
  • Dano Físico:
    Zanjutsu
  • Acerto com Zanjutsu:
  • Dano Físico:
    Kidou
  • Acerto com Kidou:
  • Dano Bônus:
Bleach
Las
Noches

1999

Inverno

Contexto Atual
Após centenas de anos com uma paz frágil sendo mantida a partir dum pacto entre Shinigamis e Hollows, as peças-chave para este falso senso de segurança foram destruídas: A morte do capitão Comandante do Gotei 13 e do Rei Hollow de Hueco Mundo foram o catalisador para uma nova tensão que se surgiu. Agora, sob a letal ameaça Quincy, ambas as raças devem tomar decisões importantes para que não sejam esmagadas.

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[Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Qui Abr 20, 2023 11:30 pm


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Na verdade, é bem simples a resposta.

Se os questionamentos fossem direcionados a mim, ao invés de a terceiros, teriam ela facilmente. No entanto, preferem a redundância das perguntas sem resposta e, dentro disso, não percebem que andam em círculos. Aquele tabuleiro no chão era um bom exemplo disso. Peões. Movidos para a distração e estratégia dos verdadeiros donos do jogo. No fim, nossas diferenças não são tão grandes quanto imaginam. Assim como vocês, também sou movido por uma força externa que me faz pensar, agir e até sentir de uma maneira específica. Ouvir o som das vozes passando pelos corredores não me desagrada. Não. O que me desagrada é a inutilidade. A diferença entre nós é essa e, no fim, é fundamental. Jogam seu tempo no lixo, sem sequer perceberem isso.

"Noritoshi se tornou Oficial."; "Ikakku se casou novamente, acredita?"; "Ele tem cinco brasões rarissimos desse na casa dele.". Isso pouco me importa. É um fardo poder reconhecer cada frase desimportante dita. Ainda que, no fim, eu não os culpe por isso, há uma parte em mim que os odeia pelo mesmo motivo. Não seria interessante pensar que, tudo isso que dizem pudesse simplesmente ser calado? Evitam o silêncio como os animais selvagens evitam o fogo. Temem ser observados em seu desconforto e, por isso, agem de uma maneira mecânica para tentarem disfarçar suas inseguranças. O fato de eu não ser igual a eles, talvez, os incomode mais do que me incomoda.  Acreditam que sou fraco por causa de minha condição, mas, no fim, talvez, seja o contrário. Não possuem objetivos e temem alcançar o que é mais difícil.

Preferem as migalhas e, por isso, são vistos como desnecessários.

A porta, de repente, se abriu. — O-ootsuka-san. — Uma voz infantil e feminina entoou timidamente. Era possível reconhecê-la pelo simples modo com que o nome havia sido pronunciado. Talvez fosse a única que demonstrasse tamanha formalidade ao se comunicar com os demais, além disso, sua voz anasalada era certa marca de sua voz. Fuyuki, era seu nome. Sim, um nome masculino. O fato de, talvez, os pais terem confundido-na com um garoto, parecia desconcertante, então, a conclusão mais óbvia era que o nome havia sido dado sem a devida importância para o gênero. Uma escolha pré-natal, talvez? Com cerca de 130 cm de altura, dificilmente suas características fisicas a proporcionariam qualquer posição além da 12ª ou 4ª Divisão. Talvez, por isso tivesse se tornado uma mensageira ao invés de tentar os campos de batalha. Preferia o auxílio aos demais ou fora levada à acreditar que era feita para isso? — Sim. — Ootsuka respondeu e seus olhos sequer deixaram o tabuleiro que estava à sua frente. —  Ito-senpai está lhe convocando no Laboratório D12. —  Ela falou. Ikki permaneceu em silêncio por alguns instantes, até perceber que a jovem Shinigami permanecia na porta a espera de algo. — Está esperando uma resposta? — Perguntou, num tom genuíno de dúvida, enquanto isso, suas mãos foram de encontro ao queixo e, curvando-se para frente, Ootsuka se aproximou mais do tabuleiro. A questão, no entanto, fizera a garota sentir um arrepio percorrer seu corpo e soltar um grunhido de dúvida e surpresa, enquanto tentava engolir a saliva que não possuía. Ikki moveu uma peça no tabuleiro.

Bispo de G6 para E4.

E então, se levantou.  

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Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sex Abr 21, 2023 11:08 am


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*Tssssss*

A porta de aço se abria dando espaço para um fluxo de ar frio que percorria o corpo do rapaz. Seus olhos silenciosos e inexpressivos, calcularam um pouco a frente, imerso numa escuridão repleta de emaranhados de luzes e monitores, um homem cujas costas era visível. O jaleco branco cobria o corpo daquele que se curvava sobre uma mesa de cirurgia, porém, era impossível observar o que era feito.

Ikki deu três passos laboratório adentro, os olhos fixos nas costas daquele que ainda não havia revelado sua aparência — apesar de, em sua mente, ter certeza de quem aquele era apenas pelos traços. — Não sabia se viria. — O homem disse e o som de metal batendo soou levemente junto à sua voz. A expressão de Ikki sequer se moveu, seus olhos permaneceram imóveis sobre a figura que agora se virava. O homem de óculos e cabelo repartido esbajou um sorriso em seu rosto, ajeitando o óculos de maneira casual. Parecia demonstrar simpatia em sua feição à medida que caminhava pela sala. — Por isso, eu não sabia se deveria chamá-lo. Afinal, não sei se isso vai te interessar. — Divagava, enquanto ia de encontro ao canto mais escuro da sala, onde os monitores iluminavam uma prancheta da qual pôs em mãos. — Seja direto, Ito Kenji. — Ootsuka o interrompeu com voz distensa. Os olhos acompanhando os movimentos no salão. Ito Kenji sorriu mais uma vez, assentindo a cabeça em sinal de rendição. — Desculpe, me esqueci que você prefere assim. — Folheou as páginas que estavam fixadas à prancheta e caminhou até Ootsuka, estende-a para o mesmo.   — Essa é a base da pesquisa que estou realizando. — Comentou, voltando-se à mesa de cirurgia.

"Relação Embrionária: Inexpressiva.

Um estímulo adaptativo para a reprodução da respiração cutânea dos animais da família Bufonidae. Relação simbiótica com a reiatsu ainda parece inviável. Reconhecimento de uma dificuldade de armazenamento e condução. Dificuldade de assimilar o reishi em sua forma expressiva. Excesso de queimaduras na pele e no corpo. Adaptação inexpressiva.
Alterar espécie?
Constituição biológica propicia para assimilação de substâncias. Resposta adaptativa surpreendente.
Injeção de formadores de vasos de reishi. Resposta: Acima do Esperado. Assimilação com a forma densa da energia ainda se torna basal. O excesso sobrecarrega as fibras.
Evolução na contenção de sobrecarga quando inteligada à um condutor externo. Demonstra potencial para condução de reiatsu. Indicadores da falta de armazenamento interno, ou seja, formação de orgão de reishi pouco desenvolvidos para o armazenamento de grandes energias demonstram que a indução se torna mais fácil que o armazenamento.

Até o ponto atual, mero condutor.


 — O que achou? — Ito questionou. Sua atenção ainda estava voltada à tarefa que executava sobre a mesa de cirurgia. Enquanto isso, Ikki analisava a lista de números que se seguia após as informações inicias. Uma demasiada desordem se formava entre as anotações. — Redundante. — O jovem cientista comentou sem quaisquer pretensão. Fora possível ouvir uma gargalhada silenciosa escapar de Kenji. — Sobre a pesquisa. — Ele insistiu. Ikki caminhou até o canto da sala, em silêncio, seus olhos vagaram pelos monitores, as cadeiras e mesas escondidas por uma luz pouco intensa. — Você já parece ter a resposta, por isso é redundante. — Falou, deixando a prancheta sobre a mesma mesa que Ikki havia pego-a anteriormente. — Pode explicar melhor? — Nenhum dos dois se olhavam diretamente. As vozes ecoavam pelo ambiente encontrando seus interlocutores, mas nunca olhares que se cruzassem. Até que, Ikki, fitou Kenji. Agora ele podia ver o que ele fazia. Um anfíbio cuja carcaça aberta se encontrava sobre a mesa, era dissecado pelo cientista. — O problema talvez não seja o armazenamento e sim a carga. Comece com doses menores. É o mesmo das substâncias. — Discorreu de maneira tranquila. Os olhos de Ito Kenji deixaram o sapo e observaram os de Ikki. — Acredita que eu sou tão tolo assim, Ootsuka? — Um sorriso pouco amigável surgiu em sua face e era possível sentir o incômodo percorrer o rosto do cientista. Ikki, no entanto, não esboçou uma reação sequer. — Eu já fiz isso. Não houve evolução. — Seus olhos se voltaram ao dissecamento. — O problema real é que, o anfíbio não está conduzindo ativamente e sim, passivamente. — Ele sorriu, novamente, um sorriso sarcástico. — Qualquer espécie utilizada poderia servir para esse princípio de condução se as fibras de reishi não fossem levadas ao extremo. — A penumbra recaiu sobre os olhos daquele cientista, como se alguma ideia houvesse surgido em sua mente há muito tempo. — A questão é que, ele não está absorvendo reiatsu. Seus tecidos não foram preparados pra respirar reiatsu e esse é o problema. — Ootsuka o ouvia em silêncio. — No fim, o que fiz não seria diferente de uma pessoa sendo bombardeada por um fluxo inofensivo de reiatsu estranha. — Concluiu.

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Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sex Abr 21, 2023 11:33 am


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— Não seria suficiente a alteração dos tecidos para que o anfíbio demonstre o comportamento que precisa? —

Questionando, Ootsuka manteve os olhos fixos ao rosto de Ito que concentrado em sua tarefa, ainda mantinha suas faculdades mentais ativas o suficiente para suas explicações. — Não. — Respondeu e sem perceber colocara em cheque uma percepção um tanto quanto deficiente por parte do jovem. — O objetivo é fazê-lo absorver, logo, há algo aí que vaí além de apenas adaptar-se — A respota leva Ikki a crer que havia algo que não tinha conhecimento e que, mesmo que tentasse, não conseguiria decifrar o que o homem estava dizendo. Já havia desistido disso naquele momento, estava disposto a ouví-lo. — Isso significa que o sapo deve desenvolver uma nova habilidade e não apenas sobreviver à uma alta carga de reiatsu. — Kenji Ito parou a dissecação e colocou o bisturi sobre a mesa. Ikki subtendeu o porquê aquele homem demonstrava um valor para a divisão. — Entende a diferença? — Ele perguntou, genuinamente interessado na resposta mais sincera que o rapaz pudesse lhe dar. E sem quaisquer rodeio ou tentativa de disfarçar, Ikki lhe respondeu.

— Não. —

Dessa vez, Ito não sorriu ou demonstrou emoções, assim como a expressão impassível de Ikki, ele seguiu até o lado leste do laboratório, onde uma série de livros se dispunha sobre uma mesa computadorizada. Papeis espalhados, canetas, livros abertos. Ele remexeu algumas dessas coisas até trazer em suas mãos três livros e duas anotações de grande calibre. — Comece por aqui. — Sua voz soara quase que ordenando, porém, Ikki não dera importância. A verdade é que, de fato, aquilo fazia-o criar mais respeito por aquele homem. Até aquele momento, Ito Kenji e Ootsuka Ikki eram pouco mais que colegas. Ikki nunca havia pensado, em hipótese alguma, que Kenji demonstrara qualquer habilidade que fosse superior às suas próprias e, talvez, por isso, não demonstrasse estima pelo colega. A verdade é que, desde que havia chegado à 12ª Divisão, Kenji havia requisitado a ajuda de Ikki em diversos experimentos e, em todos, Ikki havia se recusado a ajudar. O motivo? Eram desinteressantes.

Até aquele dia.

Nunca havia pensado que, talvez, não entendesse a importância dos experimentos de Ito Kenji. Talvez, um tamanho foco em suas próprias percepções e projetos havia lhe feito cego para isso e, naquele momento, o véu era retirado. O homem por detrás da máscara de Ito Kenji. O Cientista. Sim, era admiração que sentia. Apesar dos olhos inexpressivos, a boca imóvel e o semblante inflexível, sentia admiração e, acima disso, curiosidade.

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Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sex Abr 21, 2023 9:41 pm


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Relembro-me da história de uma carta endereçada ao Rukongai que causara reboliço. A carta falava sobre o possível atentado que tiraria dezena de milhares de vidas em duas noites. Todas as casas foram avisadas, todos os recintos foram ordenados a serem largados e um abrigo longínquo do local deveria ser encontrado. Mais da metade dos moradores se recusou a deixar o local, acreditando que aquilo não passasse de uma brincadeira de mau gosto. Dentro de 36hrs depois da chegada do postal, 458 casas queimadas, 12.452 pessoas mortas, dentre elas crianças e adolescentes.

O que isso tem a ver com minha história?

É fácil, se você pensar um pouco. A pista está na carta. Essa mesma carta que recebo todos os dias. Ignorar seus avisos seria tolice, não? Quanto tempo me resta? Quinhentos anos? Duzentos? Dois dias? Uma hora? Me perguntaria constantemente qual o motivo de me sentar sobre esse chão gelado com as pernas cruzadas e um livro em mãos. Os olhos vidrados sobre as letras saltando das páginas. Cada palavra efervescente num monte de informações. Trancafiado entre as falácias de uma esperança passageira e a solidão de um quarto fechado. Teria eu enloquecido com a ideia de simplesmente esquecer de viver? Não, não é isso. Engano seria largar a solidão verdadeira para me deparar com a falsa felicidade de uma companhia passageira. Honestamente, o silêncio tem sido um companheiro fiel. O único capaz de ouvir cada palavra por mim proferida, seja através da minha quietude ou de minha inquietude. Teu olhar é neutro e teu andar é acompanhado do tempo.

Aquele que mais me ensinara quem sou, verdadeiramente.

[...]

O conceito da biologia molecular aplicado através da aceleração do reishi aplicado era, até então, estranho à minha mente. A conceituação rasa do escritor era, de fato, uma catastrofe relevante. Decifrar seus enigmas por detrás das nomenclaturas em uma língua estrangeira era como conversar com um pardal. Seu assobio era irritante; pedante. Não era difícil perceber que, para chegar à um nível de compreensão daquele texto, eu precisava de habilidades que não adquiria até ali. Reduzir a complexidade de um conteúdo à uma única edição de estudos seria, no mínimo, idiotice.

Preparação.

Era o que faltava.

Meus pés descalços tocaram o chão gelado à medida que me erguia lentamente. Meu corpo estava relaxado, eu podia sentir ao passo que me erguia e meus braços pendiam. Meus olhos fitaram ao redor. Vasculhei em minha mente, onde havia visto aqueles livros uma vez. As placas passaram em minha mente. E12. C16: Prateleira ao fundo da sala, acima do oxigênio, havia uma placa lá. "Linguas.". Provável que encontre algo por lá.


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Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sáb Abr 22, 2023 12:28 am


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— Ootsuka, você por aqui. — A voz de Oboru era mais de alguém assustado do que feliz, mas ele disfarçava bem. — Obrigado. — Respondi por mera formalidade, apesar do encaixe das palavras não se revelar apropriado dada a reação de surpresa que o mesmo esboço. Segui indiferente à prateleira, puxando uma cadeira próxima e subindo sobre a mesma. Oboru se aproximou com passos pesados, enquanto eu vasculhava os livros. — Posso te ajudar, Ootsuka? — Sua voz era trêmula e eu podia ver seu rosto rechonchudo com aquela expressão desconfortável. — Não. — Provavel que ele sequer soubesse que aqueles livros estavam naquela prateleira. Pude ouvir um grunhido vindo de minha costas. Dor, tristeza, raiva? Não pude reconhecer, mas era desimportante. Eu havia achado, então aquele era o nome.

"Latim".

Descendo da cadeira, pus o livro em mãos e a cadeira de volta ao seu lugar. Pude perceber os olhos de Oboru me seguirem enquanto deixava o local, ainda que não o olhasse diretamente. Meus passos, porém, me levaram direto aos corredores do ISPD. O som de passos correndo chegaram aos meus ouvidos e, logo à frente, os cabelos negros sacudindo com o vento surgiram e aquela face facilmente reconhecível. Emi. Uma leve expressão de surpresa surgiu em meu rosto, quase que imperceptível. O que ela fazia naquele lugar, afinal? Meus passos se distanciaram para a esquerda, dando espaço para que ela passasse. — Bom dia, Ikki. — Ela cruzou ao meu lado com um sorriso em seu rosto e as mãos sobre o cabo de sua Zanpakutou. Meus olhos a seguiram pelo resto do corredor e, ao se distanciar alguns poucos metros, ela olhou sobre os ombros, gritando. — Dia corrido, não? — O sorriso em seu rosto e a gargalhada que soltou era curiosa. — Ahn... É... — Minha voz quase não deixou a garganta. Era como se, de algum modo, naquele momento, minha mente houvesse divagado sobre as inúmeras possibilidades da presença de Emi no ISPD. Algo que, de fato, não durou mais do que poucos segundos; tempo suficiente para que eu voltasse a seguir meu caminho em direção ao laboratório A7.

[...]


Os olhos vidrados na folha, onde o papel pintado em rabiscos conduzia uma leitura lenta. O pé direito tocando o chão e o joelho erguido enquanto a perna esquerda servia de apoio para o livro, estirada sobre o concreto. O cotovelo sobre a perna erguida servia de apoio para a mão direita estendida e relaxada. O silêncio era interrompido apenas pelos burburinhos que, vez ou outra, percorriam os corredores. Dessa vez, no entanto, o shinigami sequer ouvia. Estava imerso; afundado numa leitura profunda, onde tudo ao redor se tornava breu e silêncio. Cada palavra tornava-se peça em sua mente que lentamente se encaixava com as demais para formar o grande quebra-cabeça.

As palavras em si demonstravam uma formação gramatical diferente em certos aspectos. Mesmo o plural e o singular eram conjugados de maneira figurativamente fácil, desde que guardasse seus sufixos. As palavras, no entanto, ganhavam sentido apenas à medida que o vocabulário se tornava vasto e ganhava espaço na mente e, em dado momento, era fácil de compreender isso. Ikki percebeu, após algumas horas, que não importasse quanto mais tempo ficasse ali verificando as regras gramaticais que regiam a língua, entenderia o máximo que a capacidade daquele livro de trazer novas palavras à sua memória. Ortografia, gramática, sintaxe. Era tudo muito simples. A ordem que regia as frases alterava o produto — diferente dos casos cientificos, sabia disso.  A morfologia que compunha, porém, cada nome, deveria ser acessada a partir de um acervo de palavras e fora onde percebeu que, o livro, já havia se findado. Era isso que teria, naquele momento, o príncipio básico de linguagem para a transcrição de toda uma descrição e fundamentos de um outro livro.

Aquele havia sido o jogo de Ito Kenji.

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Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sáb Abr 22, 2023 12:57 am


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Infinītus est numĕrus stultōrum.

O número dos insensatos é infinito, não é? Por isso, debēmus īram uitāre.

Era como reconhecer que, de fato, havia sido manipulado até aquele ponto. Ainda assim, não era ira que eu sentia. O interesse pela figura de Ito Kenji parecia se tornar ainda maior diante da nova perspectiva. Até que ponto ele havia maquinado tal plano ou conhecia meus princípios para tal? Seria fascinante pensar que, talvez, em dado momento, ele tenha achado que, de fato, eu faria todo o trabalho sem ter essa percepção. A verdade, no entanto, era que não importava. Enquanto me erguia vagarosamente e caminhava em direção à mesa, o que veio à minha mente fora um único aspecto: de que aquilo não importava. O real interesse se reproduzia em direção à experimentação de Kenji e seus dotes como cientista, não como comunicador. Pensar que aqueles escritos, de algum modo, eram tão valiosos ao ponto de conduzirem-no a uma tentativa de manipução deixava as coisas ainda mais intrigante, de fato.

O que há aqui que você tanto quer?

Olhe como o pardal agora assobia de maneira harmoniosa. Sobre a mesa, onde os computadores se dispunham e as luzes reluziam sobre o pedaço de papel aberto acima das teclas, os olhos rasparam cada palavra, enquanto sentado naquela cadeira, acomodava um dos pés sobre o assento. O silêncio agora era unânime e não apenas na mente daquele rapaz. Era noite; talvez, até mesmo, uma madrugada. Dispôs-se a ficar ali, mais uma vez, imóvel, movendo apenas os braços quando era necessário que uma folha fosse passada. Tivera não só uma mente cuja memória fotográfica havia gravado todas as palavras lidas anteriormente, o livro que, não inteiramente era escrito em latim, podia ser entendido quase em toda sua completude. Exceto que...

Aqueles conceitos biológicos eram avançados demais para meu conhecimento atual. Mesmo sendo possível deduzir metade das conclusões descritas, havia algo que ainda faltava na trilha de entendimento que leva até elas. É como se uma peça no quebra-cabeça faltasse e fosse vísivel. Ainda assim, não paralisaria a leitura ou correria atrás de um entendimento mais rústico para o aprimoramento básico de minhas capacidades. Queria ver até onde aquilo poderia me aturdir; até onde aquilo poderia exceder meus conhecimentos. Aquilo era uma dança, do qual eu havia sido convidado a bailar sem sequer saber. Ele sabia que eu não entenderia; que eu não conseguiria traduzir e que eu não conseguiria assimilar. Era o que ele esperava que acontecesse ou estava me desafiando? Testando minhas habilidades?

Em qualquer um dos casos, o fim seria o mesmo.

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Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sáb Abr 22, 2023 11:14 am


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A luz do sol raiava do lado de fora havia algumas horas. Podia reconhecer que seus olhos já haviam se acostumado com a luz mas não enxergavam com a mesma vivacidade de antes. Talvez, o excesso de tempo em que passou com os olhos focados em folhas de papéis sendo folheadas e palavras negras sendo percorridas, iluminadas por uma luz fraquejante de um monitor, tivesse sido o suficiente para trazer aquele efeito. Levantar-se fez com que seus ossos estalassem e seus músculos, antes relaxados, formigarem. Ignorou todos os sinais que seu corpo mandava à mente, porém, como se nada mais importasse. Seus passos foram o levaram lentamente até os corredores, onde o fluxo de pessoas já se encontrava considerável. Em suas mãos, levava os mesmos livros e documentos que outrora havia trazido. Seguiu indiferente às distrações; um olhar tranquilo.

*Tssss*

A porta de metal se abriu.

O som de uma bomba injetando ar por uma tubulação tomava o ambiente. Aspirando e soltando. O barulho era forte o suficiente para incomodar o jovem Shinigami, porém, sua feição manteve-se imóvel. Logo à frente, uma capsula ciclindrica amarzenava um líquido azulado, onde uma espécime de anfíbio se encontrava submerso e pendendo por diversos cabos que estavam interligados ao seu corpo. A bomba de ar, encontrada ao lado da cápsula, tremulava fortemente e soltava uma fumação acinzentada que chegava próximo ao preto. Ikki averiguou o laboratório D12 com os olhos, sem encontrar Ito Kenji. — Boa tarde. — Uma voz chegou aos seus ouvidos. Vinha da sua direita. Ele olhou. Uma jovem sobre uma escada próxima à um maquinário acoplado na parede que estava sendo desmontado. Em suas mãos, uma chave de fenda que parecia estar sendo utilizada para desmantelar o equipamento. — Posso ajudá-lo? — Ela perguntou, ajeitando os óculos sobre a face. Apresentava aparência, obviamente, mais jovem que a de Ito Kenji. Seus cabelos eram cumpridos e esverdeados, amarrados numa só mecha na parte traseira. — Procuro Ito Kenji. — Ikki falou, mas sua voz fora sobreposta pelo som do maquinário bombadeando ar. — O que? — Ela gritou. Ikki ao perceber que a mesma não o ouviria, caminhou até a mesa ao leste da sala, onde os documentos haviam sido pegos anteriormente. Ele deixou os livros e folhas sobre a mesa e voltou-se em direção à porta.

— Você. — A garota estava à sua frente, próxima ao seu rosto, com uma feição fechada. — É o tradutor. — Ela disse. Ikki ignorou mais uma vez, desviando seu corpo da garota que o impedia de seguir. — Não sou um tradutor. — Comentou, enquanto seguia para a porta. — Então não conseguiu. — Ela respondeu, soltando em suas palavras um ar de decepção. Ikki parou, olhando-a sobre os ombros com uma expressão taciturna. — Eu não disse isso. — Suas palavras mansas foram suficientes para que os olhos da garota semicerrassem-se e tomassem uma expressão ainda mais séria. — Então? — Ela questionou. Ikki virou-se mais uma vez, porém, agora, não caminhou. — Creio que deva falar com seu superior. — Ao terminar a frase, uma gargalhada irônica e curta soou até mesmo sobrepondo o som das máquinas. — Quem? Ito Kenji? — A voz da jovem trazia certa gozação no modo como dizia. — Não seja tolo. — Um tom mais pesado fora adotado. — Ito é só um estagiário nesse laboratório. Ele é responsável pelo recrutamento, mas quem é responsável pela pesquisa sou eu. —  Explicou. Os olhos de Ikki se fecharam e um sorriso ameaçou surgir em sua face, mas se esvaiu num suspiro rápido.

— Entendo. —

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Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sáb Abr 22, 2023 12:03 pm


Iki — 息 — Respiração: Parte I
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— O princípio, então, não seria a absorção pra amarzenamento. — Estavamos do lado de fora agora, o barulho se tornava desconfortável demais para uma conversa no laboratório. A parte externa do pátio era um local suficientemente calmo para que isso acontecesse. — Para isso seria necessário o desenvolvimento de uma espécie totalmente nova de anfíbio. — Ela terminava de explicar. Havia pincelado todo o princípio de sua pesquisa em longos minutos, demonstrando a ignorância que Ito Kenji havia demonstrado diante os avanços da própria formação. — E os escritos? — Questionei com olhos reflexivos em direção ao gramado. — Eram do princípio da pesquisa, foi ali que percebi que deveria mudar a direção. Eu não seria capaz de criar uma nova forma de vida. — Sua voz era tranquila e seu olhar distante, ainda que não a observasse diretamente. Estava com suas pernas cruzadas e parecia confortável com minha presença. A pequena mureta em volta de uma figueira no centro do pátio criava um pequeno banco onde era possível ver a movimentação distante dos demais Oficiais e Não-Oficiais da Divisão.

— E a injeção de pressão pro aumento da carga de oxigenação pulmonar? — Perguntei, curioso com o que havia visto anteriormente. — Era injeção intracelular de dois tipos de reiatsu: hollow e shinigami. — Ela corrigiu. — O líquido servia como condutor da reiatsu que era injetado diretamente na solução. Ao mesmo tempo que os tubos matinham a integridade fisiológica dos tecidos. — Explicou, ajeitando-se na pequena mureta. — Descobrir se suas células são capazes de passivamente, separar as reiatsu no seu organismo ajudará a encontrar uma maneira de trazer a cura para diversas infecções de reiatsus estranhas. — Explicava. Apesar da sua voz calma, era possível decifrar que ela entendia daquilo que falava. — O anfíbio tem recebido diversas alterações celulares contendo DNA Shinigami e, agora, a ideia é ver se ele é capaz de captar a reiatsu hollow e rejeitá-la. — Ajeitando os óculos, ela se levantou, respirando profundamente.

Já começava a anoitecer.

— Venha, quero te mostrar algo. —

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Ikki

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Ikki

Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sáb Abr 22, 2023 12:30 pm


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Estavamos num laboratório de analise microscópica. A jovem cientista caminhou até a ponta do local, onde uma espécie de scanner com uma lente suspensa acima dele ficava. Aquele local era ainda mais escuro do que os demais. Apenas a luz do scanner e dos computadores, uma ala mais escondida da sala, estavam acesas. Ela retirou um tubo de ensaio e com uma pinça colocou algo sobre o scanner, logo abaixo da lente. — Venha. — Falou, num tom quase de ordem. A segui até o lado oposto da sala, onde uma parede escondia os computadores do scanner. A cientista sentou-se frente às telas e seus dedos digitaram comandos rapidamente. Meus olhos vidrados no vidro à frente sequer repararam na maneira ou perspicácia que ela apresentara todo aquele tempo. Sentei-me ao seu lado, um tanto quanto estranhamente, diriam — um dos pés sobre o assento, deixando o joelho erguido — e aguarde.

— Veja. —

Na tela, a forma oval de uma célula se constituiu. Sua parede fina era visível e as organelas pouco aparentes. — Percebe a parede? — Alisei o queixo vagarosamente, enquanto analisava aquela imagem. Podia entender o que ela queria dizer.— E se eu te dissesse que essa simples característica relacionada ao tipo certo de organismo, pode ser capaz de rejeitar reiatsu hollow, você acreditaria? — Minha mão ainda acariciava o queixo, meu corpo levemente inclinado para frente em sinal de curiosidade e uma simples resposta.

— SIm. —

A jovem surpreendeu-se com a reposta. Não esperava, de fato, que alguém fosse acreditar em sua pesquisa. Até aquele dia, a maioria dos demais haviam corrido da assimilação celular de espécimes, preferiam os trabalhos mais rasos e, por isso, poucos deles realmente entendiam a importância do trabalho da mesma. Ikki, no entanto, podia ver a importância. Até então, todos aqueles livros haviam lhe levado até ali. Não possuia todo conhecimento do mundo e estava longe disso. Não era diferente dos demais, talvez. Havia, até aquele dia, trabalhado em projetos de tecnologia avançada e simplesmente se atido àquilo. Porém, havia algo de fascinante naquele projeto e, não só naquele projeto, mas naquela garota.

— Qual o seu nome? — Ele perguntou, após o silêncio ter perdurado alguns segundos. O rangir da cadeira pelos movimentos da jovem se ajeitando foi possível de ouvir. — Ueno Miwa. — Ela respondeu, ajeitando os óculos sobre seu rosto. Ikki, porém, ainda observava os monitores enquanto acariciava seus próprios lábios, movendo-os de um lado para outro. — Interessante, Miwa. — Ele murmurou.

— Você realmente é genial. —

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Ikki

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Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sáb Abr 22, 2023 12:46 pm


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A garota manteve o silêncio.

Foi, nesse momento, que Ootsuka se levantou. Ela, porém, tentou intervir. — Espere. — Falou, mas não demonstrava desespero ou exacerbação. — Gostaria de se juntar à minha pesquisa? — Sua voz era séria e seu olhar direto aos olhos de Ikki que devolvia o olhar; impassível. — Não. — Respondeu, enquanto começava a caminhar para o lado de fora do laboratório. — Mas por que? — Ela se levantou, seguindo-o com passos apressados. Ootsuka Ikki manteve seu caminhar despreocupado, parando apenas ao precisar abrir a porta do laboratório. — Eu só te atrapalharia, Ueno Miwa. — Ele falou e um leve sorriso surgiu em seu rosto, enquanto olhava para a face da mulher. A porta foi aberta e enquanto recuperava-se da surpresa, não fora capaz de contestar ou seguir o rapaz. Ele havia partido.

[...]

Poderia imaginar que uma parte de mim estava tão errado ao ponto de cometer diversos erros em menos de 48hrs. Erro de julgamento, conclusão e diagnóstico. De fato, havia algo em mim que sentia o peso dessas pequenas falhas, porém, se de algo possuia certeza, era a de que haviam gênios indomáveis naquela divisão. Ueno Miwa era uma delas e podia ter certeza disso. Encontrá-la havia sido uma coincidência um tanto quanto agradável, se assim seria possível dizer. Ora, domado por uma catastrófica revelação do que havia ocorrido no dia anterior, não era de menos pensar que suas palavras haviam sido um deleite. Não, não que fosse realmente uma catástrofe ou, sequer, fora uma revelação. No entanto, o devido valor deve ser mencionado para tal encontro, não? Destino? Já lhes disse uma vez e tornarei a repetir.

Eu não acredito em destino.

Acredito em escolhas e eu já havia feito a minha.

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Re: [Operação] Iki — 息 — Respiração: Parte I - Publicado Sáb Abr 22, 2023 4:22 pm

Gostei da narração Zeit, pelo estilo do personagem ela acaba ficando bem densa de ler e acredito que seja algo até proposital. De forma geral, me agradou bastante como foi conduzido, saindo da batalha tradicional e indo pra uma linha de mind game. Não tenho muito a acrescentar aqui. Quanto a vantagem e o caminho, me pareceu ter explorado essa parte o suficiente então aprovado
Midnight

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