Força
  • Acertar Sufocamento:
  • Manter Sufocamento:
  • Intimidar:
  • Arremesso de Armas:
  • Derrubar:

  • Fator Bônus:
    Agilidade
  • Esquiva:
  • Ocultar Presença:
  • Manipular Objetos:
  • Desarmar:
    Inteligência
  • Acerto Mental:
  • Detectar Presença:
    Velocidade
  • Iniciativa:
    Resistência
  • Resistir Fisicamente:
  • Resistir Veneno:
  • Resistência de Dano:
  • Stamina:
    Pressão Espiritual
  • Acerto com Técnicas/Equipamentos:
  • Intimidar:
  • Dano Bônus:
    Hakuda
  • Acerto Corpo-a-Corpo:
  • Dano Físico:
    Zanjutsu
  • Acerto com Zanjutsu:
  • Dano Físico:
    Kidou
  • Acerto com Kidou:
  • Dano Bônus:
Bleach
Las
Noches

1999

Inverno

Contexto Atual
Após centenas de anos com uma paz frágil sendo mantida a partir dum pacto entre Shinigamis e Hollows, as peças-chave para este falso senso de segurança foram destruídas: A morte do capitão Comandante do Gotei 13 e do Rei Hollow de Hueco Mundo foram o catalisador para uma nova tensão que se surgiu. Agora, sob a letal ameaça Quincy, ambas as raças devem tomar decisões importantes para que não sejam esmagadas.

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[C] Funeral - Publicado Ter Jan 03, 2023 6:22 pm

Vilarejo
os raios alcançam as lápides enquanto a dama repousa nas sombras

Spoiler:

Hollows também controlam a pulso firme as atividades dos menores em hierarquia dentro do Hueco Mundo, mas não era comum que alguém em posto maior saísse para caçar hollows de baixo escalão no mundo humano, porém, Dandara parecia gostar das viagens que a levavam a outros planos. Durante o reporte de sua última missão para seu espada, a Arrancar ouviu sobre um hollow fugitivo, o mesmo de alguma forma visitava uma localidade em específico algumas vezes durante o ano, sempre retornando sem causar danos, mas ele não estava mais sendo visto nos desertos desde sua última visita ao mundo humano.

O local é um pequeno vilarejo às margens de Gokayama, e por coincidência, esse mesmo vilarejo começou a chamar atenção com os desaparecimentos das mulheres residentes, culminando com a última saída do hollow fugitivo conhecido como Trazz. Essas informações sequer formavam uma missão, e caso incomodasse, era papel dos shinigamis investigar, mas Dandara insistiu que queria buscar o fugitivo, não havendo oposição da parte de quem comanda. Então a iniciativa foi dada como missão para a Arrancar antes da saída de seu espada para a reunião no deserto.

No dia de sua saída, o sol como de costume rachava sua cabeça, enquanto a mesma se arrumava para partir, o deserto escaldante era o oposto ambiente em comparação para onde iria. A vila ficava no alto de uma montanha que passava a maior parte do tempo coberta por neve, e mesmo que não, ainda era fria no restante do ano pela altitude.

Com um golpe seco no ar, a arrankar abriu a garganta entre rajadas de vento que levavam areia para o outro lado, atravessando o portal e se deparando com uma calmaria de cantos de pássaros que se recolhiam ao fim do dia, misturados com quedas de água e cânticos humanos.

Vilarejo:

O cenário era de um vilarejo com uma arquitetura invejável, o sol partindo ao entardecer o deixava com um clima fúnebre, que se intensificava nas cantigas feitas pelos moradores que seguiam em fila até uma estrutura maior localizada no centro das casas. Pelas características físicas a estrutura era de se presumir ser um templo, e pelas palavras proferidas durante a música, dava o entendimento de que de fato era um funeral.


Templo:

Entre os humanos, uma criança chamava a atenção, de olhos arregalados encarava a Arrancar, até chegou a apontar o dedo para a mesma, mas foi interrompido por alguns adultos, os quais procuravam aquilo que ela via, mas sem sucesso, logo a colocando novamente em fila. A mesma acompanhou virando o rosto para ver Dandara novamente, e em sua face, uma cicatriz já rosada e com casca chamava a atenção.

Não muito distante dali, cerca de cem metros à direita da entrada da vila, um caminho para o topo da montanha era visto, chamava a atenção pela grande quantidade de árvores com tons rosados e alaranjados, partindo de vívidos a desbotados, nele subia uma figura segurando uma uma lanterna de pano rosa e um saco de linho marrom.


Figura nas escadarias:
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Re: [C] Funeral - Publicado Qua Jan 04, 2023 11:53 am







 






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Gokayama, JAPÃO
Essa é uma RP 18+, pode conter violência, cenas sexuais e palavras de baixo calão, leia por sua conta em risco.

Quando cheguei em Gokayama senti a diferença climática extrema.

O calor eterno das terras vazias de Hueco Mundo, ao fio gélido daquele elevado pedaço de chão japonês. O branco das minhas vestes se confundiam com o local, mas contrastavam com a minha pele negra.

A minha missão era clara: rastrear e identificar o paradeiro do hollow conhecido como Trazz.

Em verdade, não dá para chamar de missão, mas apenas de uma averiguação. Afinal, nós hollows temos autonomia e discricionariedade para atuar da forma como bem entendamos. Contudo, naquele caso específico não era a ação, mas a falta dela que chamava a atenção. A liberação para ir ao Mundo Humano foi concedida pelo próprio Magnus-sama, a primeira Espada, pouco antes de sua saída para uma importante reunião em um ponto do deserto do Hueco Mundo.

Não tinha detalhes – e nem os queria, sendo bem honesta.

Ao contrário do meu mestre, nunca me considerei uma pessoa política. Mas apenas uma boa executora. E estava no caminho de me tornar excelente nisto.

O sol se despedia no firmamento e um clima soturno invadia minha mente. Aquela calmaria e silêncio, numa triste caminhada ritmada em fila quase que indiana…

“Parece um velório…”, constatei. É incrível como determinadas cerimônias são universais. A partida de alguém do plano humano tinha praticamente o mesmo tom, independente do local, raça ou valores.

Havia sempre o pesar.

O medo do futuro inevitável a todos os humanos.

A certeza de sua pequeneza diante dos desígnios desconhecidos do universo.

O mais curioso é que aquilo não mudava no pós vida, ao contrário do que algumas culturas prezavam. As dúvidas e incertezas permaneciam. Apenas se mudava a prespectiva. Afinal, inexistência de um fim físico nos dava, na morte, um caminho longo de aprendizado, reflexão e acúmulo de experiências.

Num dado momento, ali, perdida nessa grande e bucólica reflexão percebi alguém com os olhos cravados em mim.

Huh? – Era uma criança. Seus olhos arregalados estavam claramente em minha direção, assim como seu indicador. “Ué, esse humano diminuto pode me ver?”, e me abaixei e me levantei, percebendo seus olhos acompanharem o movimento até ser retirada por outros humanos adultos.

O que mais me chamou atenção, foi uma cicatriz em seu rosto.

Obviamente, já fui um mero hollow, depois um adjucha, até quebrar a minha máscara e ser quem sou hoje, uma arrancar. E, nestes séculos de transformação, eu conseguia presumir um ferimento por perseguição hollow. Mas… como?

Mais adiante, pude perceber uma figura em meio às árvores.

Quem seria? Não dava para saber, ainda. Assim, permaneci quieta, fechando meus olhos e expandindo minha reiatsu para encontrar manifestações igualmente espirituais ali.

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Re: [C] Funeral - Publicado Qui Jan 05, 2023 7:09 pm

Entardecer
o monte uivante


Dandara concentrou sua energia para sentir as presenças entorno e com a ajuda da pesquisa conseguia distinguir energias que a rodeavam, mas como ela estava na entrada da cidade e a maioria dos humanos caminhava ao templo, não conseguiu encontrar mais que três presenças, todas insignificantes em quesito de força espiritual, eram assinaturas dentro de uma casa, mas enquanto a fazia e observava o entorno, viu algo curioso na figura que subia as escadarias.

Uma corrente quase que imperceptível pela distância entre os dois, agora tomava forma com o caminhar do indivíduo, como se ela acumulasse no ar enquanto o ser andava.

O sol já estava terminando de se esconder, tornando o cenário da cor das folhagens rumo à escadaria, o vento trazia uivos por trás do monte e tomava o lugar dos sons dos pássaros, insetos reinavam espalhando suas cantigas e já não era mais possível ver os humanos que  se escondiam dentro do templo.

Com o escurecer se aproximando, uma cena incomum preencheu os olhos da Arrancar, algo que nem mesmo shinigamis presenciavam com frequência; cinco almas emergiam de seus aposentos, três dessas energias eram aquelas sentidas por Dandara, todas mulheres. As correntes ligavam cada uma numa casa, e cada uma dessas casas possuía uma espécie de pedestal com velas e comidas encaixados nas varandas.

As damas caminhavam por entre as casas, como se buscassem encontrar algo a muito tempo perdido, semblantes triste e choros que quase soavam fantasmagóricos davam a entender a dor e o abandono, eram perdidas que vagavam sem aceitar o próprio destino; com frequência, olhavam entorno com caras assustadas, gritavam como se revivessem a morte passada e retornavam para seus aposentos, repetindo a cena novamente.

A figura já não era mais vista no caminho das escadas, mas algo permanecia ali, a extensão de sua corrente que se movimentava para cima. As cinco damas continuavam suas caminhadas, até que um som emergiu ao distante, todas elas em sincronia correram o mais rápido possível para as casas que as prendiam e desapareceram, como ratos que encontram felinos, mas Dandara ainda sentia suas presenças.

O som que ecoava do topo de um monte vizinho chegou aos pés do ouvido da Arrancar, carregava consigo a incerteza se era produzido por alguém ou era mais uma ilusão das montanhas que assoviavam, mas uma coisa era certa, a fuga das damas coincidiu com o início das notas vindas com os uivos do monte e o caminho que ele perseguia era o mesmo que a figura nas escadarias tomou.


Som dos montes:
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Re: [C] Funeral - Publicado Sex Jan 06, 2023 8:28 am







 






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Gokayama, JAPÃO
Essa é uma RP 18+, pode conter violência, cenas sexuais e palavras de baixo calão, leia por sua conta em risco.

O pulso de energia emergia do meu ponto até um raio de 360° por cerca de sessenta metros.

Percebia três energias espirituais próximas, numa mesma casa, porém nada realmente chamativo. Ao longo, meus olhos conseguiam ver a figura que subia as escadarias e uma espécie de corrente quebrada, algo típico da transformação de um plus em hollow. Sabia daquilo, porque aquela foi minha história a mais de setecentos anos atrás.

Nós, hollows somos criaturas nascidas da dor, do sofrimento e do vazio provocados no pós-morte. Ao invés de despertarmos e nos confrontarmos com ela, procurávamos na vida passada as razões para o destino fatídico. E isso nos colocava em rota de colisão com outras almas, ainda vivas. Sejam elas dos nossos executores, desafetos e, em alguns casos, de entes queridos.

E assim começa o processo de queda.

Os humanos tomaram o rumo do templo, enquanto o sol se punha. As montanhas uivavam no exato momento em que percebia algo, no mínimo, incomum. As três almas e outras duas saiam de seus recintos e vagavam pela vila.

Tristes, agoniadas, lamuriosas.

Um choro típico de uma vida encerrada subitamente. Aceitar mortes assim é difícil para qualquer alma. Olhei para a cena colocando a mão no cabo de Aquantis, minha zanpakutou.

Diferente de um shinigami, que livra as almas daquele plano rumo à Sociedade Espiritual, nós nos alimentamos delas. Entretanto, o tintilar das correntes no ar, aguçava mais a minha curiosidade.

Mais ainda quando uivos fantasmagóricos faziam as presenças espirituais das donzelas lamuriosas se esconderem, de súbito, como ratos.

“Algo não está certo aqui… Com certeza!”, não precisava ser a melhor das investigadoras para chegar àquela conclusão simplória. Várias mortes, todas mulheres jovens. Vários altares nas casas da vila, demonstrando o apreço dos entes familiares à mortas, mantendo-as cativas na vida terrena – não mais alcançável. Dores e sofrimentos não curados.

Algum hollow estava fazendo um banquete ali.

Rapidamente, comecei a correr na direção das escadas, seguindo o rastro da figura de outrora. Não escondia a minha presença. Não tinha a menor intenção de fazê-lo. Embora estivesse numa investigação, não precisava me ocultar como um shinigami. Não precisava ser furtiva. Assim, subi as escadas e até que avistasse a figura, falaria em alto e bom tom:

Oe, quem é você e o que você tem aí nesse saco de linho? – Indaguei, colocando uma das mãos na cintura e outra apertando o cabo da minha zanpakutou (Off: Estou usando, interpretativamente, Antecipação para prevenir ataques surpresas).


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Re: [C] Funeral - Publicado Sex Jan 06, 2023 9:00 pm

Llorona

Ambientação:
A arrancar caminhou por entre as escadarias, no distante via a corrente sendo puxada lentamente, ela não estava quebrada como havia pensado, na verdade estava ligada a um pequeno santuário instalado nos pés de uma troca de nível num dos andares que a escadaria mudava de direção. No santuário, uma foto envelhecida de uma senhora careca, uma lâmpada rosa e um saco de linho cheio de bolachas já mofadas pela umidade, e se ela se aproximasse para ler, veria a escrita "Nozomi Saki" e a datação de três anos atrás.

De forma abrupta, a corrente que antes deslizava foi puxada com força em direção ao topo, esticada como um fio a se partir, a arrancar pôde escutar mais uma vez os gemidos do vento, agora audíveis, pontuais, acompanhavam palavras claras que soavam tão feias quanto os ouvis que se seguiram.

MA - MATARAM - Nham nham nham nham - MEU - nham nham nham - MEU - lamúrias se misturam com o prazer e sons de mastigação.

A corrente havia partido, não mais ligava ao pequeno santuário, e quando Dandara alcançou o topo do monte, pôde ver com clareza a quem pertencia os ouvis e choros que se entrelaçando com o barulho da refeição sendo feita enquanto a corrente passava pelos dentes pontiagudos.

O cenário era do entardecer, o sol que já havia se escondido na vila ainda brilhava em suas últimas esperanças naquele lado da montanha. Várias lápides marcavam onde as duas se encontravam, era um cemitério com a vista mais bonita que um morto poderia ter; As árvores ainda ocupavam grande parto do espaço, com sua folhagens alaranjadas que se confundiam com os raios de sol.

A criatura em sua frente fez o último movimento de engolir quando se deparou com sua fala abrupta e o questionamento para se apresentar. Seu corpo era branco, com formas humanizadas, um grande círculo vazio no meio da barriga e braços tão grandes quanto o próprio corpo, que se alongavam em dedos pontiagudos arrastando no chão. Deveria ter pelo menos 5 metros de altura, um tanto maior que a arrancar.

Shi... - Shi... ni... gami? não... - Respondeu com os olhos brilhantes em direção à Dandara, quase como se estivesse questionando as letras que formavam a palavra - DEVOLVE!? DEVOLVE!!! - O grito intenso ecoava por todos os lados, se de longe era audível, de perto era quase ensurdecedor - TRAAAAAAAAAAAAZZ!!

Criatura:

A criatura puxou com sua mão esquerda um punhado do chão, trazendo consigo um bloco de terra com pelo menos cinco lápides, atirando em direção a mulher que já estava preparada para um possível combate, dando a ela uma maior visão sobre os projéteis que viriam em sua direção, e assim que eles atravessassem a distância entre as duas, a criatura já estaria de frente com a arrancar, desferindo um golpe com suas garras pontiagudas no sentido direita para esquerda, de cima para baixo.

Após os golpes, ela ofegava e reproduzia um som de choro com raiva, de seus lábios imóveis o questionamento continua - CADÊ! CADÊ?? - Ela estava parada em frente a Arrancar, com os olhos mirando o buraco que a mesma portava.

O vento soprava forte e fazia os sinos e penduricalhos do templo atrás da criatura vibrarem com intensidade.

Cenário:

Observações:

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Re: [C] Funeral - Publicado Dom Jan 08, 2023 8:57 am







 






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Gokayama, JAPÃO
Essa é uma RP 18+, pode conter violência, cenas sexuais e palavras de baixo calão, leia por sua conta em risco.

Conforme seguia na direção da figura com a corrente, mais sabia que estava indo em direção a – talvez – o foco de tudo aquilo.

Meu coração acelerava, indicando que precisava me preparar para uma situação de ação e reação rápida. Quando cheguei ao topo, uma espécie de santuário me aguardava. Ali, uma foto envelhecida, uma lâmpada rosa e um saco de linho com bolachas mofadas. Ali, estava escrito um nome: “Nozomi Saki”.

Quem seria?

No fim, a revelação: não era um santuário, propriamente dito, mas um cemitério. Várias lápides se espalhavam numa cena belíssima – se é que podemos dizer isto. Diante das minhas perguntas introdutórias, um ser bizarro se mostrou. Aquela visão pitoresca não me causou surpresa – já havia visto coisas piores no passado.

O círculo vazio no meio do estômago deixava claro: um hollow.

Trazz, é você?! – Indaguei, no exato momento em que ele me confundia com um shinigami. Balancei a cabeça negativamente, enquanto seus olhos brilhantes cravaram em mim.

Devolve?! – Sim, eu sabia que hollows em suas primeiras décadas demoram a produzir uma frase com sentido. Porém, o hollow Trazz já tinha certa fama no Hueco Mundo. Aquilo colocava uma pulga atrás da minha orelha.

Num rápido movimento, a criatura apanhava com sua mão desproporcionalmente grande um bloco de terra e arremessa contra mim. Desembainhava Aquantis fazendo um corte baixo para cima e partindo o bloco ao meio.

Tsc… Se acalma diacho! – Porém, o corte simples abriu uma brecha – que foi aproveitado pelo hollow.

AAARG! – Um golpe em cheio! Suas garras dilaceraram meu tronco, na altura dos meus seios. Sequer tive reação, a não ser liberar minha pressão espiritual para fortalecer minhas defesas. Absorvi o golpe inteiro, causando cortes profundos e rasgando minhas vestes. — Ora seeeeu…

Ali mesmo, na curta distância elevei minha pressão espiritural:

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PRESSÃO FOCALIZADA

Rapidamente, segurando o cabo da minha zanpakutou com as duas mãos, desferiria dois golpes na sequência, ambos utilizando da pressão focalizada para transmitir minha reiatsu para minha lâmina. O primeiro golpe, seria semi-circular na horizontal para causar um corte na altura de seu buraco-hollow. O segundo, seria uma estocada na altura do seu ombro!

O que você procura?! O que aconteceu? Você é Trazz? – Indaguei após os golpes. Meu intuito, num primeiro momento era apenas causar dano e subjugar a criatura. Sabia que ela não falaria muito caso ficasse apenas na defensiva…


Legendas:
Falas Dandara // — Falas de outros personagens

Vida: 500-70 = 430/500 // Reiatsu: 400-50 = 350/400 // Stamina: 03/04
Palavras: 487 // Turno 03 // Ficha





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Re: [C] Funeral - Publicado Ter Jan 10, 2023 8:34 pm

Lamento
correntes partidas


Os lamentos da criatura eram mesclados aos seus gritos de dor com o impacto causado pela espada de Dandara, levando em sua lâmina parte da essência do ser. Era notável que aquele espécime apesar de forte não era resistente e seu sangue, por assim dizer, escorria pela buraco no meio de sua barriga.

Apesar da investida bem sucedida do primeiro ataque, o segundo não surtiu o efeito desejado, o monstro havia curvado seu ombro para trás e desviado da espada que passava em vão.

NÃO - a criatura berrava, a palavra, assim como cada outra profanada pelo ser saía com um esforço gigantesco, era nítida a concentração da criatura ao tentar conversar com a arrancar.

Aproveitando o golpe de Dandara, o hollow abriu seus dois braços, eram como galhadas gigantescas, a ponta de seus dedos como raízes buscando um hospedeiro para se fixar e por um instante, a imagem da criatura pareou com o cenário ao fundo, tomando quase a mesma forma da grande árvore que se encontrava atrás do pequeno tempo de sinos titilantes.

O vento soprava forte nesse momento e a cada onda de brisa os vários sinos espalhados pela estrutura atrás do hollow tocavam, chamando a atenção da criatura, que balançava a cabeça e deixava um rastro vermelho do brilho de seus olhos. Ela então fez o ato de fechar as mãos entorno de Dandara, buscando agarrar a Arrancar, caso o fizesse, levantaria a mesma até a altura de seu rosto, mas independente disso acontecer ou não, ela tornou a falar.

Ambientação:

VIERAM... CAPA BRANCA - as vozes que se misturavam com o vento entristecido, pela primeira vez, soavam mais humanas - ELES MATARAM... ELA O MATOU! - o lamento tomava conta do cenário - NÃO MERECIA! AAAAAAAAAAAAAARGH - a criatura berrava.

A criatura perdia o olhar para trás de Dandara, como se estivesse assistindo suas memórias, e caso a Arrancar olhasse para o pequeno templo, conseguiria ver um monte de pedras de cores diversas, todas amontoadas entorno do pequeno santuário, cada uma com um grande T cravado de forma rústica.

Todos anos - grunhiu - Trazia presentes de longe, nunca fez mal, NUNCA FEZ! - A criatura abriu a boca e o som estridente de seu grito ecoou pelo monte.

O sol já se escondia quase que por completo e o cenário era mais fúnebre do que a própria cidade, as extensões do corpo da criatura se moviam com a ventaria e a Arrancar podia ver dos olhos daquele ser, que a tão pouco tempo estavam vívidos e vermelhos, escorrerem lágrimas. Não era um evento fácil de se ver, talvez ninguém mais o tivesse visto até então.

MATOU ELE! FOI ELA! SH-... SHINIGAMI! - o ser, então moveu seu corpo em direção ao templo, encarando a estrutura com um vazio profundo - ENTÃO... EU DEVORO! DEVORO TODAS ELAS E DEPOIS MATO ELA! - a criatura completou e se estivesse com Dandara em mãos, a tentaria atirar contra o templo.

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Re: [C] Funeral - Publicado Qua Jan 11, 2023 11:25 am







 






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Gokayama, JAPÃO
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Lidar com hollow comuns é algo que tirava um pouco da minha paciência, sendo muito honesta.

A incapacidade destes de manter um diálogo me gerava impaciência. Sabe quando você tenta dialogar com uma pessoa com gagueira e fica tentando completar ela para que a mensagem seja entendida mais rápido? Eu sou esta pessoa.

Um sono “NÃO” demonstrava que aquele hollow não era Trazz. Isso já estava ficando um pouco claro. A negação se misturava com grunhidos e lamentos. Havia muita dor em seu ser, até falar era um parto. Talvez a minha impaciência viesse de entender absolutamente o que é estar naquele estado. Há algumas centenas de anos eu era igualzinha.

M-Mas o q-quê?! – Tudo foi muito rápido!

Quando dei por mim, o maldito hollow já estava envolvendo seus braços gigantes. Como uma grande árvore, envolvia-me com suas garras e eu sentia aquele aperto absurdo por todo o meu corpo. Obviamente, debatia-me como uma sardinha recém pescada – e igualmente inútil. — Mpf, mpf… Miserável, me solta! Verme maldito! – Praguejava, inutilmente.

Porém, quando o vento soprou forte e a noite foi finalmente caindo, na medida que meu corpo foi elevado até a altura de seu rosto…

Num lapso de esforço tremendo – e eu podia sentir isso pelo tom de sua voz misturada – o hollow finalmente explicava o ocorrido. Trazz, todos os anos, trazia presentes àquele espírito que agora havia sofrido a hollowficação. Quando virei o meu olhar para o exato ponto em que os olhos carmesim da minha captora estavam, via uma série de pedras com a letra “T” marcadas.

“Presentes”, constatei.

Neste momento, pude ver por baixo da máscara – pela nossa proximidade – e via lágrimas parcas descendo por detrás daquele manto duro. A dor estava explicada, o vazio também. Uma shinigami matou Trazz e isso havia provocado a criação de mais uma hollow. Aquele ciclo idiota continuava.

Quando ela fez a menção de me atirar eu preparei meu espírito e corpo:

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SONIDO

Num estouro de ar eu consegui mudar a trajetória em que fui lançada, dando uma cambalhota em pleno ar e ficando ali, flutuando. Virei-me de frente para a hollow e neste momento, senti o sangue jorrando do meu torso. Prontamente, peguei um pedaço da minha roupa e envolvi o local, fazendo um curativo rápido.

Qual seu nome, Hollow? – Perguntei de forma simples. — Não sou sua inimiga. A shinigami que matou Trazz… é ela? – Apontei na direção da lápide onde havia uma figura de 3 anos atrás. Ou a shinigami era aquela pessoa ou a própria hollow era aquela pessoa.


Legendas:
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Re: [C] Funeral - Publicado Sex Jan 13, 2023 5:46 pm

Corajoso
um humano fora dos padrões


A criatura aproximou-se do templo lascado pelo tempo e observou atentamente aos detalhes do conjunto de pedras entorno de uma pequena placa escrita "Iwa Hara". O nome carregava significado literal à imagem, um campo de pedras. Começou a mover algumas delas e formar um amontoado único no lado esquerdo, tão alto quanto a própria hollow.

MORAVA AQUI- a criatura apontou para o templo - AGORA SOU IGUAL TRAZZ - observou o monte de pedras que havia feito e encostou o dorso nele, como uma forma rudimentar de abraço - MAS VOCÊS TIRARAM ELE DE MIM!- o hollow virou o rosto em direção à Dandara observando atentamente seu corpo, os olhos vermelhos brilharam mais forte que antes e sua boca abriu com um sorriso maléfico - VOCÊ ROUPA BRANCA.

A criatura disparou pulando como um urso na ladeira de uma montanha, correndo em direção contrária à arrancar, descendo as escadarias como se fugisse de uma avalanche de pedras, desaparecendo da visão de Dandara por alguns segundos. Os lamentos haviam parado, só o vento soprava.

o amontoado de pedras desmoronou ao lado da Arrancar, revelando que algumas das rochas portavam desenhos rústicos, como aqueles feitos em cavernas por antigos humanos à milhares de anos atrás, no desenho, sempre a mesma imagem de uma criatura alta com três braços e duas pernas e uma pessoa pequena ao lado, com um fio a ligando a uma pequena casinha.

Foi por pouco - uma voz sussurrou por entre os arbustos.

Uma voz inquieta e estridente subia as escadas, não fazia questão de tentar se esconder, talvez a mesma já o tivesse feito quando a criatura passou, e ao encarar Dandara, ela pode concluir pela cicatriz no rosto, que era a mesma criança que anteriormente havia apontado para ela, só que agora estava embalada numa espécie de lona azul que recobria o corpo todo. Carregava consigo, por uma abertura de manga no braço direito, uma pequena lanterna rosa de luz muito fraca. Não fazia sentido que ela subisse em direção ao monstro, ainda mais no escuro, sendo que com toda certeza ela poderia vê-lo, já que via a Arrancar.

Criança:

VOCÊ! VOCÊ É MOÇA QUE EU VI MAIS CEDO - olhou em direção ao templo e ficou ambasbacado, surpreso e irritado - Não! O memorial da mamãe! porquê as pedras estão todas erradas?

O menino sem temer o buraco no peito de Dandara, atravessou em direção ao templo e tentou miseravelmente mover as pedras para onde estavam.

Se foi você, deveria sentir vergonha... Mamãe sempre disse para não deixar as coisas desarrumadas - a criança gemia enquanto se desembalava e começava a puxava os pesos das pedras- porquê você veio aqui? foi para matar o monstro do cemitério? Eu o vejo várias vezes, sempre que aparece na vila ele leva alguém, algumas aparecem de volta, presas nas suas casas igual cachorros - pela falta de força, desistiu e começou a amontoar os pedregulhos - mas ele nunca me ataca, só me olha... teve uma vez que me assustei e corri na direção errada, aí a mão dele raspou na minha cara, mas eu não tenho medo dele não, nem o Kikori! - o garoto arrancou de sua mochila de couro um gato branco com uma expressão tão apática quanto poderia um humano possuir - e eu acho que não foi por mau, não é KIKORI!?

Méàáur- O gato parecia responder quase sem vontade.

Criança e gato:

Enquanto retomava o folego aproveitava para tomar e servir água à Kikori, o garoto continuo sua fala, que apesar de eloquente, ainda carregava a afobação de uma criança - agora mesmo ele quase me esmagou na subida, mas acho que nem me viu, tava correndo muito rápido - o garoto observava Dandara atentamente - Eu aposto que o monstro deve ter ido para o vilarejo levar mais uma moça... ainda bem que meus vovôs são velhos, nem se parecem com as que ele leva - a criança no chão observava agora os pés da arrancar - Você tem uma cor diferente né? Nunca vi assim... ah... ah! Por acaso viu a senhora das escadarias? Eu não a encontrei hoje.

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Re: [C] Funeral - Publicado Sáb Jan 14, 2023 3:11 pm







 






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A criatura do vazio esforçava-se de forma absurda para se comunicar, porém agora as coisas pareciam se encaixar.

Ela morava naquele templo onde as pedras – presentes do Hollow Trazz –eram postas. Conforme ela executava um ato de amontoar as pedras eu fui me aproximando do local, a ponto de olhar dentro do templo em busca de mais pistas. Porém, não demorou muito para o hollow trazer mais informações.

O “VOCÊ ROUPA BRANCA” parecia se referir a nós, Arrancars. Será que algum número, fráccion ou mesmo um Espada foi o responsável pela morte do Trazz, ao invés de um shinigami? Ponderei por alguns instantes, quando – de rompante – vi o hollow investir escadaria abaixo.

Ué? – Acompanhei o movimento, virando o corpo completamente até vê-lo desaparecer do meu campo de visão.

Na sequência, as pedras que estavam bem próximas a mim, amontoadas, desmoranam no exato momento em que ouço uma voz estridente!

Num impulso reativo, saco Aquantis na direção da voz e encontro uma criança:

Vo-você! Você estava na romaria de mais cedo, certo? – Indaguei.

Ele também me reconheceu e, agora, corria para próximo do amontado de pedras, chamando de “memorial da mamãe”. Olhei mais atentamente para o templo e então fui ligando os pontos.

Bom, eu não queria falar nada, mas… foi sua própria mãe quem bagunçou esta merda. – Respondia, sem muita cerimônia. — Eu vim atrás de um outro monstro, como a sua mãe. Mas aparentemente ele sumiu daqui… – E, novamente, o meu trato social com humano é… ZERO. — Ele não deve te atacar por algum instinto da sua vida humana, porém a natureza de todos como ele, agora, é vazia e cheia de dor. Acredite, eu já fui bem parecido com aquilo… – Com o pé eu movia a pedra na direção que o garoto queria, dando língua para ele e piscando um olho.

Ele me dava mais informações valiosas. Os plus’es das mulheres presas as casas todas eram vítimas daquela hollow.

Diga-me, fedelho, quando começaram os ataques? – Com aquela informação, saberia – mais ou menos – quanto tempo Trazz tinha partido e o espírito daquela mulher teria passado pela hollowficação. Entretanto, antes que tivesse uma resposta a apresentação de um… certo nome me causou uma baita surpresa!

KI-KI-KI-K… KIKORI?! – O suor escorreu da minha testa e segurei a minha zanpakutou firme, apontando para os dois lados. — Cadê? Cadê?! CADÊ?! – Naquele instante minha cabeça estava imensa, meus olhos completamente brancos e meus dentes pontiagudos. Porém, o miado do bichano em sua bolsa denunciava…

A PORRA DO GATO SE CHAMAVA KIKORI!

Fedelho, diabos, de onde você tirou esse nome horrível?!

As últimas informações dada pela criança foram as mais valiosas. A sua finada mãe sempre levava moças jovens, por isso seus avós estavam fora do padrão. Em seguida, perguntava sobre a minha cor:

É… é… eu sou negra… longa história, te conto outro dia… – Fazia pequenos tapas no ar, ignorando o lenga-lenga. — Senhora das escadarias? Huuuum… Quem é ela? Como ela se apresenta?







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Re: [C] Funeral - Publicado Qua Jan 18, 2023 8:13 pm

Corajoso
um humano fora dos padrões


A minha mãe não bagunçou nada! - respondeu a criança furiosa - ela está no céu junto com minhas tias - completou se acalmando - e eu não sei quem é esse tal de romário de mais cedo, eu estava no funeral - a criança pegou a pedra que a arrancar havia empurrado com os pés - Ele não me ataca porquê eu sou muito corajoso!

O menino terminava seu esforço falho de organizar as pedras enquanto seu gato andava entre os túmulos, hora ou outra virando para ver se o dono estava bem.

Os ataques começaram faz um montão de dias, mais do que eu consigo contar nas mãos - apontou as duas mãos abertas para Dandara - parei de contar quando chegou nesse dedo aqui - apontou o dedo mindinho da mão esquerda - eu não aprendi o resto, o monstro levou a professora - a criança recolhia sua capa quando ouviu o ofensa ao gato e tornou a mostrar sua fúria infantil - CO- COMO ASSIM IDIOTA??? E O SEU NOME QUAL É? É DONA FEDORENTA!?

Ficou emburrado por alguns instantes, mas já retornou a falar.

Ah esquece, ela deve estar livre, ainda bem, não tá acorrentada como as moças da cidade - respondeu o menino com as perguntas sobre o espírito das escadarias - E quer saber, eu não quero mais conversar com você, sua grossa!

O pirralho puxou suas coisas e saiu correndo para recolher seu gato, o qual não deu nenhum sinal de resistência, enquanto ia para as escadarias virou-se para Dandara e um pouco constrangido começou a falar - Ahn... será que você não pode me dar uma carona não? Muito longe descer tudo isso... e eu já caí umas três vezes...

De fato aquela criança não sabia dos perigos do mundo espiritual, talvez por ter crescido nesse formato ignorasse a aparência grotesca do monstro, mas uma coisa era certa, ele tinha muita coragem para enfrentar com suas fracas palavras uma Arrancar na altura de Dandara, mesmo que esse não soubesse o perigo seria responde-la.

Um estrondo fora ouvido ao distante, Kikori pulou para fora da roupa do garoto e começou a miar alto, dando sinal de alerta. Então um outro som pode ser ouvido pela arrancar, não era somente o som que havia escutado anteriormente, mas um outro distinto, não havia choro nele, somente ódio puro e pela experiência de vida de Dandara era o familiar som que alguns recém nascidos fazem ao eclodir como um hollow. Então, gritos acompanhavam o vento, gritos das pessoas do vilarejo.

VOVÔ! VOVÓ - A criança aflita não esperou a carona de Dandara, saiu correndo pela escadaria e escorregou no primeiro degrau, certamente rolaria todo o lance de escadas, podendo lhe custar a vida.




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Re: [C] Funeral - Publicado Qui Fev 02, 2023 2:55 pm







 






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Apenas revirava os olhos com a insistência da criança na velha crença de “céu”.

Não pude conter o riso quando a pobre criança humana confundia “Romaria” com “Romário”. — Pffhahahah! – Abafava a gargalhada. — Você é uma figura, fedelho! Corajoso, sei…

Conforme a criança contava a história eu ia apenas ouvindo. Embainharia minha Zanpakutou. É impressionante como os humanos jovens são burros, né? Quando ele ficou bravinho, eu apenas gargalhei novamente. Tão fofo…

Errou por pouco, É Dona Fernanda para você! – Sim, mentia descaradamente. E com uma naturalidade impressionante. Por que diabos eu diria meu nome real para uma criança humana? Quando a criança finalmente se emburrou e cansou de falar comigo, simplesmente deixei ela ir. Tinha muitas coisas para pensar.

Havia mais de nove dias dos ataques. Havia espíritos plus’es presos a locais, havia aquela hollow que tinha ligação direta com Trazz e havia uma “Senhora das Escadarias”. Seria uma shinigami? A mesma responsável por matar o hollow original que havia vindo investigar? Muitas perguntas a serem feitas. Porém, meus devaneios foram interrompidos pelo pedido da criança por ajuda.

Ué, fedelho, você não é todo cheio de si? Se vira! – E dei de ombros. Levei a mão ao queixo até que… UM ESTRONDO!

Alto e claro. E, em seguida, um miado. Virei-me imediatamente. No segundo estronto pude identificar duas ondas sonoras. A primeira, possivelmente da hollow de momentos atrás. Já a segunda, uma nova voz. Nascida do mais profundo ódio e vazio. E eu sabia bem o que aquilo seria… alguém havia quebrado sua corrente e caído como hollow.

Ouvi dois gritos da criança e, em seguida, seu suspiro aflito pouco antes de disparar escadaria abaixo. No primeiro escorregão, já estava em movimento…

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SONIDO!

Peguei a criança em meus braços e disparei o máximo possível pelas escadarias. Sequer tocada os degraus, mas caminha em pleno ar em altíssima velocidade. Quando chegasse ao final, deixaria a criança e seu gato, de nome detestável, no chão. E diria:

Esconda-se, tá bem? – Falei, séria. Em seguida, desembainharia Aquantis e me moveria na direção das vozes.

O que será que encontraria adiante?



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Falas Dandara // — Falas de outros personagens

Vida: 500-70 = 430-20(sangramento) = 410/500 // Reiatsu: 400-50 = 350/400 // Stamina: 03/04
Palavras: 460 // Turno 06 // Ficha



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Re: [C] Funeral - Publicado Sáb Fev 04, 2023 12:39 pm

Descanso
o fim do sofrimento


O desespero havia tomado conta da população da vila, o chão tremia e gritavam ser um terremoto, pessoas corriam de suas casas para fora afim de atingir o espaço livre de construções enquanto tetos e paredes caiam por cima de outras.

Para Dandara e o garoto, a cena era diferente, dois hollows brigavam intensamente, um era a criatura do cemitério, o outro era diferente mas tinha traços que chamavam a memória da arrancar, sua energia era muito semelhante aquela sentida mais cedo pela mesma, era uma das almas que estava presa.

Em tamanho, era muita menor que a criatura dos túmulos, mas lutava ferozmente mordendo seu braço esquerdo. Por trás dessa cena, outras duas figuras surgiram voando, ambas as energias eram semelhantes as sentidas anteriormente, o que levava a concluir que eram as três almas acorrentadas que haviam nascido como hollows.

As três figuras menores atacavam como hienas em conjunto contra um leão, os gritos e impactos causados no local pareciam mesmo tremores de terra. Entre as casas desmoronando, dois idosos corriam o mais rápido que conseguiam, uma caminhada rápida, gritavam pelo nome "Nero!?", buscando nos escombros.

O garoto nos braços de Dandara se debateu rapidamente e chegou a gritar pelos dois, mas desmaiou com o fluxo de energia que transpassou seu corpo, já seu gato havia fugido das vestes e alcançou os dois, miando loucamente, servindo como um guia indo em direção a arrancar.

A luta não durou muito, num golpe seco a criatura havia derrubado um de seus oponentes, que desaparecia aos poucos por cima de uma casa, as outras duas continuaram atacando, ferozmente, retirando grandes pedaços do corpo do ser, mas logo caíram também, se desmaterializando no ar.

O confronto cessou, o terremoto não era mais sentido, no centro da cidade a criatura do cemitério estava escorada numa árvore quebrada , seu corpo aos poucos se desfazia e seu semblante mudava, os poucos segundos que antecederam seu desaparecimento trouxeram a tona sua verdadeira essência, suas palavras ecoavam no silêncio mas já não mais se misturavam ao vento.

Nero... - disse enfraquecida - Meu Nero...

Então o último hollow que ali residia desapareceu, não restando nada além dos escombros de um vilarejo do qual Dandara sequer sabia o nome. De fato os shinigamis são os protetores da terra, mas suas ações geram consequências, a criatura era uma delas, mas agora não estava mais sofrendo, graças á Arrankar, a mãe de Nero havia descansado e sua alma retornado ao fluxo.




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Re: [C] Funeral - Publicado


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