Uma alma, em constante transição e renascimento, mais uma vez se encontra entre a tênue linha da vida e da morte, ressurgindo no septuagésimo terceiro distrito do oeste do Rokungai. Sozinho, na ausência de uma companhia, entregou-se a solidão de seus atos, esses que por muitos seriam considerados profanos e absurdos, mas para ele era apenas um ato de sobrevivência. De um em um, Togusa nunca esqueceu aqueles que passaram pelo seu caminho, aqueles que com suas próprias mãos assassinou.

No entanto, em meio a tantos atos perversos, sua fama se espalhou, tornando-se um alvo comum entre os oficiais que buscavam, a qualquer custo, mostrar seu valor perante a dura hierarquia da Soul Society, mas esses também foram reduzidos a números na contagem infinita de mortos de Togusa. Entre seus desafiados, houve um único que não subestimou aquele que ainda era jovem, usando de todo seu poder para lhe vencer, esse que quando morto eternizou-se através de sua própria zanpakutou, que Togusa tomou para si, como lembrança do que um dia foi aquele duelo.

Sua fama já era maior que seus próprios feitos, reconhecido pela sua má conduta, Togusa se tornou solitário, um homem que não poderia confiar em ninguém. No entanto, tudo mudou no dia em que conheceu aquela jovem tenente, Nobara, em um desenrolar de mais um combate, Togusa não apenas encontrou uma oponente a altura, mas também alguém pudesse significar algo.

Sem nenhum vencedor, ou derrotado, Nobara se tornou uma companheira, uma que não parecia se importar tanto com o seu passado. Por culpa dela, ingressou na academia e em poucos anos se graduou, quase como um prodígio, adquirindo sua própria zanpakutou. Adentrou a oitava divisão, encontrando-se mais uma vez com Nobara, a tenente daquela divisão.