Força
  • Acertar Sufocamento:
  • Manter Sufocamento:
  • Intimidar:
  • Arremesso de Armas:
  • Derrubar:

  • Fator Bônus:
    Agilidade
  • Esquiva:
  • Ocultar Presença:
  • Manipular Objetos:
  • Desarmar:
    Inteligência
  • Acerto Mental:
  • Detectar Presença:
    Velocidade
  • Iniciativa:
    Resistência
  • Resistir Fisicamente:
  • Resistir Veneno:
  • Resistência de Dano:
  • Stamina:
    Pressão Espiritual
  • Acerto com Técnicas/Equipamentos:
  • Intimidar:
  • Dano Bônus:
    Hakuda
  • Acerto Corpo-a-Corpo:
  • Dano Físico:
    Zanjutsu
  • Acerto com Zanjutsu:
  • Dano Físico:
    Kidou
  • Acerto com Kidou:
  • Dano Bônus:
Bleach
Las
Noches

1999

Inverno

Contexto Atual
Após centenas de anos com uma paz frágil sendo mantida a partir dum pacto entre Shinigamis e Hollows, as peças-chave para este falso senso de segurança foram destruídas: A morte do capitão Comandante do Gotei 13 e do Rei Hollow de Hueco Mundo foram o catalisador para uma nova tensão que se surgiu. Agora, sob a letal ameaça Quincy, ambas as raças devem tomar decisões importantes para que não sejam esmagadas.

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Ikki

Templates Satoru - Publicado Sáb Ago 13, 2022 10:02 pm

Aikyo Satoru

RAÇA Shinigami
IDADE 426
CARGO Capitão
GENÊRO Masculino
NÍVEL 3
XP 260
ORIGEM Distrito 78 Sul
DIVISÃO Décima

APARÊNCIA

Descrição da Aparência.

PERSONALIDADE

Descrição da Personalidade.

HISTÓRIA

Nascido no Distrito 78 da Área Sul de Rukongai, eu cresci em meio a pobreza e a criminalidade de uma terra quase sem lei. Naquela época, eu era fraco e indefeso, e todos meus esforços se resumiam a sobrevivência num mundo que não parecia ter sido feito pra mim. Aos meus olhos, tudo era cinza de fome e, apesar dos meus esforços, os dias eram como sucessões de obstáculos para me manter vivo. Uma única vitória, não era suficiente. Roubar, matar, pedir esmola, qualquer coisa era visto como possível num lugar onde a vida era infértil para os mais pobres. Reconheci que o tempo passava devagar quando se sentia fome e desespero e quando se beirava a morte, não se via a vida se passar diante dos seus olhos, mas sim a ilusão de um lugar diferente. Quando estava caído, sem forças pra me erguer, ouvi vozes ao meu redor e sequer fui capaz de levantar a face para olhar. Foi naquele dia, onde achei que minha hora havia chegado, que tudo mudou completamente e sequer tive oportunidade de presenciar tal mudança pois não tinha forças. Eu não vi quem havia me ajudado e não vi pra onde estavam me levando, mas quando acordei, as coisas haviam se tornado diferentes.
Acordei num quarto, deitado sobre palha e coberto de seda. Minhas roupas haviam sido trocadas. Eu estava um pouco mais limpo do que de costume e ao meu lado, havia uma mulher servindo uma xícara de um líquido que eu nunca havia sequer sentido o cheiro. Aquele lugar me era curioso, pois nunca havia estado numa casa como aquela. A madeira que compunha suas paredes era nova, o cheiro do lugar era doce e agradável, diferente da maioria dos odores que eu tinha costume de sentir, a mulher ao meu lado estava bem vestida e sua fala era mansa e suave como nunca haviam falado comigo antes. Aquele dia ficaria marcado em minha memória como um dia que eu jamais esqueceria.
Eu havia sido resgatado por uma das divisões da Soul Society e tendo me trazido para o 3º Distrito de Rukongai, uma família nobre havia se sensibilizado com minha história e, por isso, estava disposta a cuidar de mim. Os Aikyo’s eram uma família nobre constituída de um jovem garoto que era alguns anos mais velho que eu e uma filha mais nova que eu, além é claro, do patriarca da família e da matriarca. O patriarca era um membro da 4ª Divisão da Sereitei, cujos ofícios o mantinha ocupado pela maior parte do tempo. Logo, quem fazia todo trabalho doméstico era sua mulher, Aikyo Naomi. Naomi era uma mulher doce e carinhosa, cuja fala mansa trazia tranquilidade e calma ao coração. A dedicação com que cuidava de seus filhos e sua casa era gigantesca e, está mesma dedicação se estendeu facilmente à minha pessoa após minha chegada. Ela contava com a ajuda de seu filho mais velho, Aikyo Ren. Era um jovem que frequentava a Academia Shin’o que, diferente de sua mãe, carregava uma personalidade energizada, falante e bem-humorada. Eles me ajudaram a me adequar a casa e a nova vida, enquanto, lentamente eu ia me afeiçoando a eles. Entretanto, eu ainda tinha dificuldades em me comunicar. Eu não era capaz de pedir algo ou expressar opiniões, nem mesmo conversar despretensiosamente. O caso era que eu ainda precisava me acostumar com aquilo e apenas o tempo poderia resolver. Ter uma família, os jantares, as conversas e o carinho, tudo era novo e desconhecido e eu ainda sentia dificuldade em aceitar que, agora, aquela era minha nova vida.
Eu não sabia naquela época, mas quem seria a pessoa mais importante em meu desenvolvimento seria Ren. Com o passar do tempo, nós começamos a nos tornar mais próximos. Ren se tornou um amigo e, lentamente, um irmão. Ele me contava histórias sobre a Soul Society, me ensinava a ler, a escrever, a manipular uma espada e até mesmo a me comunicar melhor. Junto a Ren, eu comecei a me sentir parte da família. As palavras começaram a sair e, junto a elas, os sorrisos. Nesta mesma época, Ren havia deixado a Academia e se juntado à Décima Divisão. Isto acabou nos afastando, mas, ainda assim, eu fiquei feliz por ele. Além disso, por outro lado, a distância de Ren fez com que eu começasse a me aproximar da pequena Mizuki, a filha mais nova. Uma garotinha sagaz e inteligente, animada com a vida e questionadora. Comecei a ensiná-la o que havia aprendido com Ren e quando vi, o tempo havia passado mais do que eu havia imaginado. Eu estava na Academia Shinigami e já haviam se passado três anos desde que Ren havia ingressado na Décima Divisão.
Ren nos visitava esporadicamente, sempre animado e feliz pelos acontecimentos em sua Divisão. Naquela época, tudo parecia bem encaminhado e feliz, porém, o destino fora cruel. Numa empreitada no mundo humano, Aikyo Ren acabou sendo morto e a notícia chegou até nós. Naquele momento, meu mundo desabou. Meu irmão querido havia sido tomado de mim, sem que eu pudesse ter a oportunidade de encontrá-lo novamente. Foi ali que eu entrei num estado de luto e parei de falar ou comer, por dias. No entanto, manter uma rotina de treinamento desse modo, seria impossível e, em determinado momento, meu corpo atingiu a fadiga extrema e eu desmaiei durante o treino conjunto da Academia. Aikyo Akira foi o primeiro a me procurar. Akira era um pai pouco presente, porém, tinha sua maneira de nos tratar bem e nos auxiliar. Quando me viu, ele logo percebeu do que se tratava.
— Você está melhor? — Ele perguntou.
— Sim. — Respondi, sentado sobre aquela cama de palha.
— Tem certeza? — Ele insistiu e, nesse instante, o silêncio pairou entre nós. Eu olhava para minhas mãos, sem conseguir fitar seus olhos. E nesse momento, ele decidiu falar. — Ren era um membro da Gotei 13, Satoru. — Dizia. — Ele sabia o risco que corria. — Sua voz era melancólica e guardava certo peso.
— Eu sei. — Respondi. — Mas… — Tentando falar algo, eu acabei por perceber que meus sentimentos eram confusos e, na realidade, eu só estava frustrado.
— O que você sente é tristeza. — Ele disse. — Eu também sinto isso, mas você deve aprender a lidar com ela. — Ele tocou meus ombros e se levantou lentamente.
Seus passos deixaram a sala e me deixaram ali, sozinho, comigo mesmo. Naquela noite, eu não consegui dormir e minha mente vagou por pensamentos longínquos. Por mais que eu tentasse entender aquela dor, ela nunca fazia sentido. Em minha mente, eu sempre soube que aquilo poderia acontecer, entretanto, nada em minha mente era capaz de aceitar o fato. Eu me recordava de Ren, seu sorriso, suas palavras alegres, suas histórias e os momentos que passamos juntos. Tudo aquilo se misturava em meu peito até fazê-lo doer, uma dor que eu jamais havia sentido. Meus olhos lacrimejavam e a noite corria por entre meus dedos, silenciosa e pesada. Quando me levantei, pela manhã, vi Mizuki no jardim dos fundos. Ela treinava com uma espada de madeira. Seus movimentos ainda era imperfeitos e frágeis e, isso, depois de muito tempo, me fez lançar um leve sorriso de canto de rosto. Foi quando me lembrei de Ren, me ajudando a melhorar meus movimentos com a espada. Um jovem garoto e seu irmão. Naquele momento, eu olhei para o céu.
— Satoru! — A voz de Mizuki soou alto e me despertou de um sonho acordado.
Eu a olhei, sorridente, vindo em minha direção. A espada em suas mãos e a corrida desengonçada.
“Então, era isso que você via, Ren?”

No fim, eu ingressei na Décima Divisão. Engana-se pensar que fora por causa de Ren. Com o tempo, eu me tornei alguém curioso, questionador e pouco adepto aos costumes e toda minha curiosidade se voltou à Décima Divisão, onde uma mulher de caráter fascinante comandava. Talvez, fosse o mesmo motivo que havia feito Ren adentrar a divisão, entretanto, eu não saberia dizer. A verdade é que, eu estava fascinado por aquela pessoa. Antes, eu deveria contar a história de como eu a havia  conhecido. Logicamente, quando eu fiquei sabendo que eu deveria escolher uma Divisão para me ingressar, eu decidi conhecer todos os capitães possíveis, antes de qualquer coisa. Então, eu decidi sair fazendo uma pesquisa pela Sereitei. Não consegui saber muita coisa da maioria deles, entretanto, enquanto eu pesquisava, eu encontrei aquela mulher. Watanabe Mahina. Eu conversava justamente sobre ela, quando ela saiu de uma casa aos berros.
— Ahhhnnn?? O que um moleque como você quer saber sobre mim? — Ela visivelmente estava bêbada. Eu gargalhei, sem graça, e logo percebi as vestes que ela usava.
— Ah… — Por um momento, eu perdi as palavras. Aquela era a primeira vez que me via de frente a um Capitão.
— O que foi? O gato comeu sua língua? — Ela disse, se aproximando de minha face.
— E-eu estou fazendo uma pesquisa… — Eu cocei a cabeça, meio encabulado com a proximidade que ela estava, mesmo assim, eu tentei ser simpático. Mas ela me interrompeu.
— Uma pesquisa é? — Ela dizia, falando alto e em bom som. As pessoas ao redor olhavam para nós dois. — E o que você quer saber? — Ela perguntou, agora falando um pouco mais baixo.
Eu coloquei uma das mãos no queixo e tentei pensar um pouco.
— Hmmm… boa pergunta. — Pensei por um momento e então disse. — Como você diria que é sua divisão? — Falei com um leve sorriso no rosto.
— Hahaaha… — Ela gargalhou alto. — Então é isso? — Dizia. — Bem… — Ela se aproximou novamente e com uma cara assustadora, disse. — É um inferno. —
— Yare, Yare, Capitã Mahina você está assustando o garoto. — Naquele momento, uma jovem com cabelos alvos apareceu falando. Ela trazia nos braços a indicação de tenente.
— Ahhh… Eu só estou brincando… — Mahina falou, desapontada pela chegada da outra. — Você é muito estraga prazeres, Aiko-chan. — Disse ela, suspirando.
A tenente se aproximou de nós.
— Vamos, você está bêbada. — Ela disse, repreendendo a Capitã.
Eu observando aquela cena, não me contive e soltei uma gargalhada.
— Ahnnn? O que foi garoto? — Mahina perguntou, olhando-me com cara de quem não havia gostado daquilo.
Eu sorri para elas e disse.
— Não é nada. Só acho que terminei minha pesquisa. —

A partir daquele dia, eu me tornei um membro oficial da Décima Divisão. Não posso dizer que eu era a pessoa mais aplicada da divisão, pois isso seria uma mentira, entretanto, eu sempre encontrava uma maneira de acabar meus deveres o mais rápido possível. Com o tempo, as tarefas que eram passadas a mim foram mudando e o nível de dificuldade também. Quando me vi, eu estava no mundo humano mais vezes do que eu havia imaginado. Eu achava aquele lugar fascinante, havia tantas coisas novas e tantas histórias que minha mente me forçava a investigar minúcias sobre aquele mundo. Eu passava dias naquele lugar e inúmeras vezes fui repreendido quanto a isso. Entretanto, nunca deixei de fazer meu trabalho, às vezes, até mais do que o esperado. Isso me trouxe certo destaque na divisão, talvez pela falta de responsabilidade ou por minha sorte em encontrar problemas das quais eu acabava resolvendo.
— Ahhh, você é muito difícil… — Naquele dia, a Tenente Aiko me chamou para uma conversa na Sala da Capitã.
Eu gargalhei silenciosamente, colocando a mão em frente a boca, enquanto ela colocava suas mãos na testa, em sinal de frustração.
— Eu não sei o que a Capitã vê em você… — Ela dizia, suspirando ao fim da frase. — Talvez, vocês sejam bem parecidos. — Seus olhos eram sérios, porém guardavam certa curiosidade.
— Eu duvido muito, Aiko-chan. Eu não sou tão energético quanto a Capitã. — Respondi de maneira despreocupada e com um leve sorriso no rosto.
O semblante de Aiko, no entanto, se fechou no instante em que falei seu nome. — Não me chame assim. — Ela falou.
— Tudo bem, tudo bem… — Respondi, erguendo as mãos pro ar como se me rendesse. A verdade é que eu não tinha intenção alguma de chamá-la de outro modo e ela sabia disso.
— Bom, vamos ao que interessa… — Ela disse. Do bolso ela retirou um medalhão de madeira com a indicação de Primeiro Oficial. — A Capitã acredita que você será útil como Primeiro Oficial. — Ela disse.
Naquele momento, não consegui esconder minha expressão de surpresa.
— Entendo. — Falei, entretanto, meu olhar se tornou cabisbaixo demonstrando pouca confiança. — Acho que estão esperando muito de mim. — Eu disse.
— Eu concordo. — Aiko falou, sem cerimônias e isso me fez tomar um susto, olhando-a. Seu olhar era sério. — Porém, a Capitã mandou e ordens são ordens. — Ela complementou.
Eu permaneci em silêncio por alguns segundos, até que finalmente peguei o medalhão e, devagar, comecei a me levantar.
— Tudo bem. — Eu falava mansamente. — Então, eu devo fazer jus a essa confiança. — Eu expressei um sorriso no rosto, mas a verdade é que eu não estava tão confiante quanto queria demonstrar.

Ser o Primeiro Oficial significava certas responsabilidades, eu agora comandava grupos em expedições e isso significava que vidas dependiam de mim e minhas decisões. O significado disso era que a batalha não era só pela vitória, mas também pela vida daqueles que estavam ali. Eu entendi isso ao longo do tempo. A importância de minhas decisões se tornavam cada vez mais claras a cada missão. A cada sucesso, meu nome se tornava mais conhecido e, consequentemente, o peso se tornava maior. A verdade é que minha personalidade não mudou muito, entretanto, o tempo e as experiências me ensinaram a necessidade de se impor e de colocar a vida de outros acima da minha própria. Isso não significava colocar a missão acima de tudo, mas significava se superar a cada batalha. Eu fui me tornando cada vez mais forte e isso refletia em meu caráter e na minha maneira de ver o mundo. As pessoas passaram a confiar em minhas decisões e meus atos, apesar de minhas falhas. Com o tempo, eu entendi melhor o que era ser visto e respeitado. Entretanto, ser forte também significa ter de lidar com a dor e com as dificuldades. A chuva caia em Karakura naquela noite. Havíamos sido mandados para lá num grupo de 20 pessoas para exterminar uma horda de Hollows que havia se infestado.  As coisas, porém, não saíram como o esperado. Aqueles Hollows eram verdadeiros monstros e quando vimos, estávamos cercados.
— Satoru-sama… — Um deles clamou meu nome em frente aquela afronta.
Eu detectava o número de inimigos.
Quarenta e cinco hollows. De onde havia surgido tantos? Por que não haviam reportado esse número? Cada um deles eram verdadeiros monstros colossais, seus passos faziam o chão tremer.
Um dos Shinigamis foi apressado. Ele avançou em direção aos inimigos.
— Espere. — Eu gritei. Entretanto, não houve tempo. Seu corpo foi arremessado para o ar e só pude ouvir o grito estridente de seus pulmões.
Naquele momento, a horda de Hollows avançou. Minha espada estava em mãos. Eu usei a pressão de minha reiatsu para freá-los mas era inútil, eram muitos que ainda teimavam em avançar e quando eu percebi o encontro já estava marcado. Os Hollows haviam chegado até nós e não havia nada que eu pudesse fazer para impedi-los. Meus homens hesitaram. Eu balancei a espada, protegendo a frente do batalhão, entretanto a retaguarda estava exposta. Eu ouvi gritos e, quando olhei pra trás, os Hollows já estavam sobre os homens. Naquele momento, o desespero correu por minhas veias. Eu respirei fundo e sussurrei.
— Renasça, Houyamatsu —
Libertando minha shikai, chamas negras surgiram em minha espada.
— Não recuem. — Minha voz soava determinada e séria.
Eu balancei a espada num corte horizontal, obliterando os Hollows à minha frente.  Outros monstros tentaram me atingir, mas, num movimento ágil e delicado, eu retirei meu corpo da frente de seus ataques e movi minha espada, correndo-a pelo braço dos mesmos, criando uma explosão das chamas.
— Esses monstros não podem vencer. — Eu falei. Eu comecei a me mover rapidamente pelo campo de batalha, as chamas brilhavam intensamente na escuridão da noite, num espetáculo de terror e sangue, as bestas começaram a sucumbir lentamente. Porém, não era o suficiente. Era possível ouvir o som de meus homens lutando.  Eu podia ouvir os gritos e num misto de determinação e instinto, eu me pus a cortar o máximo de bestas possíveis. Minha espada bradava com fervor.
Foi quando percebi que as baixas continuavam a aumentar ainda que os inimigos começassem a diminuir. As reiatsus começavam a sumir e, nesse momento, eu parei. Meus olhos se fecharam por um instante e eu me concentrei.
— BANK-... —
— BANKAI! — Outra voz surgiu.
Eu pude sentir a reiatsu antes que meus olhos comprovassem. Era a Capitã Mahina. Ela chegava aos passos lentos, era possível ver reiatsu fluir ao redor de seu corpo, pesando o ambiente.
— Eu sei que você acha que essa responsabilidade é tua, Satoru. — Ela dizia. — Mas, nesse momento, fui eu que falhei como Capitã. — Ela abria caminho balançando a espada entre os Hollows e fazendo-os sucumbir. — Então sou eu que devo me redimir. — Dizia.
— Capitã… — Eu sussurrei.
— Fujinoyamai Shoubushi: All in!  —
Nesse momento, seu nível de reiatsu aumentou bruscamente e ela se moveu numa velocidade absurda. Meus olhos sequer foram capazes de acompanhar o que estava acontecendo. Em um instante, os Hollows estavam dizimados. Ela então parou por um instante, imponente, enquanto as bestas despencavam ao solo. Os homens comemoraram a vitória e eu sorri. Entretanto, quando sua Bankai foi desativada, ela simplesmente desabou do ar.
— Mahina!! — Eu gritei, me movendo até ela e segurando-a. — O que aconteceu? — Perguntei, sem entender o que havia ocorrido.
Ela sorriu. — Parece que eu não tive sorte dessa vez. — Disse. — Bom, eu não tenho tempo para explicar. A verdade é que esse é meu último momento, Satoru. — Ela dizia. Sangue começava a escorrer por sua boca e seus olhos começavam a se fechar lentamente. — Quero que saiba que, independente do que aconteceu aqui, você é um ótimo líder. Melhor do que eu fui. Torne-se forte. Eu deixo a Décima Divisão em suas mãos. — Aquelas foram suas últimas palavras, pois seus olhos se fecharam e jamais se abriram novamente. Naquele dia, perdemos doze Shinigamis da Décima Divisão e uma Capitã.
Depois daquele dia, eu pude conversar melhor com Aiko sobre o que aconteceu. Ela me explicou que a Bankai de Mahina era baseada em uma aposta. Ela apostava uma porcentagem de sua vida ou reiatsu em troca de um aumento de poder momentâneo, ao fim, ela tinha a chance de sucesso ou de falha, onde a aposta inicial retornava ou era perdida. No caso em questão, ela havia apostado toda sua vida em troca de um aumento exponencial, entretanto, ela não havia tido a sorte necessária para o retorno.
— Entendo. — Eu respondi após a explicação.
— Mahina sempre foi péssima apostadora. — Aiko falou soltando um leve sorriso que guardava pesar. — Mas, ela sabia que isso podia acontecer. Por isso, ela me disse, antes de partir, que queria que você se tornasse o próximo capitão da Décima Divisão. — Ela falou, olhando seriamente para mim.
— O que? — Eu respondi, assustado.
— Sim. —
— Não. Eu não poderia… —
— Satoru… — Aiko me interrompeu. — Quando Mahina lhe escolheu como Primeiro Oficial, eu duvidei de sua decisão. Entretanto… — Ela parou por um instante e suspirou. — Agora que ela se foi, eu posso dizer que você é o único que pode tomar o seu lugar. — Ela dizia.
Eu fiquei em silêncio por um instante, até que finalmente me pronunciei.
— Não acha que você seria uma melhor opção? — Falei.
— Não. Afinal, você precisa de uma tenente que te impeça de fazer besteira. —
Naquele momento, eu soltei um sorriso desanimado. Eu havia entendido que não importava o que eu decidisse, o futuro da Décima Divisão estava em minhas mãos. Eu me levantei lentamente de onde estava sentado e pronto para partir, fui interrompido por Aiko.
— O que você está pensando em fazer? — Ela perguntou.
Eu a olhei por um instante e soltei um sorriso sincero.
— Vou fazer o que deve ser feito. — Foi então que me virei para sair e aos passos calmos parti.
— E o que isso quer dizer? Satoru? — Era possível ouvir Aiko gritar lá de dentro enquanto eu ia embora dali.

Foi assim que me tornei Capitão da Décima Divisão. Na época, eu tinha 307 anos. Eu fui indicado por outros seis capitães, como ditam as regras e, desde lá, venho comandado a divisão com punhos de ferro. Quer dizer, venho apenas comandado de alguma forma. Muita coisa aconteceu desde lá e eu poderia contar diversas histórias, mas, isso eu deixarei para outro dia.



Habilidade Principal "NOME HABILIDADE AQUI"

Habilidade Secundária "NOME HABILIDADE AQUI"


ATRIBUTOS & STATUS

Vida 700 0

Reiatsu 1000 0

Stamina 07 0

Força 01 0

Agilidade 04 1

Inteligência 03 0

Velocidade03 0

Resistência02 0

Pressão E.05 0

Zanjutsu04 0

Hakuda01 0

Kidō02 0


Prodígio (Inata)

Agilidade Aguçada (2)

Versado em Shunpo (2)


Curioso (1)

Código de Lealdade - Décima Divisão (2)

Desvantagem

Ikki

Resposta Rápida
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